sexta-feira, 7 de novembro de 2008

´Discurso de Obama' ........ Parabéns Obama! Parabéns EUA!


Shoooooowww de Bola....
Parabéns Obama! Parabéns EUA!

ESSA é a grande diferença deles para nós.....
Os EUA se amam... eles dão a cara a tapa e vão a luta... acreditam em si... vibram positivamente por seu país e apoiam com amor e confiança seus presidentes... (claro que as vezes se decepcionam, mas de modo geral, acertam e acertam bonito!)
Os EUA torcem por si... acreditam em si... investem em si....

Isso é o que aprendemos com eles : A Força do Pensamento Positivo deve imperar sempre em todos e em todos os lugares....

Enquanto permanecemos nesse pessimismo mesquinho e prepotente, que apenas vê o mal no nosso país, debochamos e esculhambamos os nossos presidentes, sejam eles quais forem.... com uma inveja estampada na nossa cara, porque somos um povinho invejoso e metidinho que torce o nariz para qualquer candidato que não seja NÓS mesmos, continuaremos assim...
Não temos onde cair mortos (por culpa de nosso próprio e eterno pensamento infantil e acomodado de que não temos ninguém para nos carregar no colinho e comprar balinha) mas ainda assim nos postamos como se não precisássemos de nada e de ninguém!
Só sabemos reclamar, reclamar e reclamar.. criticar, criticar e criticar... Mas se tiver um monte de feriados com sol e muita cerveja, nem estamos interessados em saber do que se passa no nosso país e falamos: "Amanhã eu penso nisso e no que vou falar contra o governo! "

Dizem que os americanos são prepotentes... mas não são mais do que nós...
Eles as vezes são sim, mas porque plantaram e trabalharam muito com auto-confiança e determinação e "merecem até isso", e nós somos por que ainda não aceitamos que ninguém se sobressaia a nós... sabe como é... somos os "perfeitinhos" !

Palmas para os EUA... palmas para OBAMA... Que Deus os abençoe sempre, porque eles merecem mesmo... não ficam se fazendo de pobrezinhos injustiçados a vida toda, espreitando o próximo passo de presidente para criar mais uma charge desrespeitosa.

Como foi lembrado no texto:
"nós não somos inimigos, e sim amigos"
E é assim que nas horas mais importantes eles pensam, ao contrário de nós!

Eles se apoiam mutuamente para crescer e nós nos tratamos como inimigos uns dos outros diariamente, e só lembramos que somos "amigos" na hora de metermos o malho nos nossos presidentes.... Unidos apenas no que é ruim e pobre!

Quem sabem um dia aprenderemos com eles?!

Parabéns Obama e EUA.

Andy

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Data: Quinta-feira, 6 de Novembro de 2008, 20:17
Para quem ainda não conseguiu ler, segue, na íntegra, o discurso que já entrou para a história...


"Oi, Chicago.
Se alguém ainda duvida que a América é um lugar onde tudo é possível, ainda pergunta se o sonho dos pioneiros ainda estão vivos em nossos tempos, ainda questiona o poder da nossa democracia, esta noite é sua resposta.
É a resposta das filas que cercaram escolas e igrejas em números que essa nação nunca havia visto. Das pessoas que esperaram três horas e quatro horas, muitas pela primeira vez em suas vidas, porque acreditavam que desta vez precisava ser diferente, que as suas vozes podiam fazer diferença.
É a resposta de jovens e idosos, ricos e pobres, democratas e republicanos, negros, brancos, hispânicos, asiáticos, índios, gays, heterossexuais, deficientes e não-deficientes. Americanos que enviaram uma mensagem ao mundo de que nós nunca fomos somente uma coleção de indivíduos ou uma coleção de Estados vermelhos e azuis.
Nos somos, e sempre seremos, os Estados Unidos da América.
É a resposta que recebeu aqueles que ouviram --por tanto tempo e de tantos-- para serem cínicos, medrosos e hesitantes sobre o que poderiam realizar para que coloquem a mão no arco da história e torçam-no uma vez mais, na esperança de dias melhores.
Faz muito tempo, porém, nesta noite, por causa do que fizemos nesse dia de eleição, nesse momento decisivo, a mudança chegou à América.
Um pouco mais cedo nesta noite, recebi um telefonema extraordinariamente gracioso do senador McCain. Ele lutou muito e por muito tempo nesta campanha. Ele lutou ainda mais e por ainda mais tempo por esse país que ele ama. Ele enfrentou sacrifícios pela América que a maioria de nós nem pode começar a imaginar. Nós estamos melhores graças ao serviços desse líder bravo e altruísta.
Eu o parabenizo e parabenizo a governadora Palin por tudo que eles conquistaram. Eu estou ansioso por trabalhar com eles e renovar a promessa dessa nação nos próximos meses.
Eu quero agradecer meu parceiro nessa jornada, um homem que fez campanha com o coração e que falou para os homens e mulheres com os quais cresceu, nas ruas de Scranton, e com os quais andou de trem a caminho de Delaware, o vice-presidente eleito dos EUA, Joe Biden.
E eu não estaria aqui nesta noite sem a compreensão e o incansável apoio da minha melhor amiga dos últimos 16 anos, a rocha da nossa família, o amor da minha vida, a próxima primeira-dama dessa nação, Michelle Obama. Sasha e Malia [filhas de Obama] eu as amo mais do que vocês podem imaginar. E vocês mereceram o cachorrinho que irá morar conosco na nova Casa Branca.
E, embora ela não esteja mais entre nós, eu sei que minha avó está assistindo, ao lado da família que construiu quem eu sou. Eu sinto falta deles nesta noite. Eu sei que minha dívida com eles está além de qualquer medida.
Para minha irmã Maya, minha irmã Alma, todos os meus irmãos e irmãs, muito obrigado por todo o apoio que me deram. Sou grato a eles.
E agradeço ao meu coordenador de campanha, David Plouffe, o herói anônimo da campanha, que construiu o que há de melhor --a melhor campanha política, penso, da história dos EUA.
Ao meu estrategista-chefe David Axelrod, que tem sido um companheiro em todos os passos do caminho. À melhor equipe de campanha reunida na história da política --você fizeram isso acontecer, e eu serei sempre grato pelo que vocês sacrificaram para conseguir.
Mas, acima de tudo, eu nunca esquecerei a quem essa vitória realmente pertence. Isso pertence a vocês. Isso pertence a vocês.
Eu nunca fui o candidato favorito na disputa por esse cargo. Nós não começamos com muito dinheiro ou muitos endossos. Nossa campanha não nasceu nos corredores de Washington. Nasceu nos jardins de Des Moines, nas salas de Concord e nos portões de Charleston. Foi construída por homens e mulheres trabalhadores que cavaram as pequenas poupanças que tinham para dar US$ 5, US$ 10 e US$ 20 para essa causa.
Ela [a campanha] cresceu com a força dos jovens que rejeitaram o mito de apatia da sua geração e deixaram suas casas e suas famílias por empregos que ofereciam baixo salário e menos sono.
Ela tirou suas forças de pessoas não tão jovens assim que bravamente enfrentaram frio e calor para bater às portas de estranhos e dos milhões de americanos que se voluntariaram e se organizaram e provaram que, mais de dois séculos mais tarde, um governo do povo, pelo povo e para o povo não desapareceu da Terra.
Essa é a nossa vitória.
E eu sei que vocês não fizeram isso só para ganhar uma eleição. E eu sei que vocês não fizeram tudo isso por mim.
Vocês fizeram isso porque entendem a grandiosidade da tarefa que temos pela frente. Podemos comemorar nesta noite, mas entendemos que os desafios que virão amanhã serão os maiores de nossos tempos --duas guerras, um planeta em perigo, a pior crise financeira do século.
Enquanto estamos aqui nesta noite, nós sabemos que há corajosos americanos acordando nos desertos do Iraque e nas montanhas do Afeganistão para arriscar suas vidas por nós. Há mães e pais que ficam acordados depois de os filhos terem dormido se perguntando como irão pagar suas hipotecas ou o médico ou poupar o suficiente para pagar a universidade de seus filhos. Há novas energias para explorar, novos empregos para criar, novas escolas para construir, ameaças para enfrentar e alianças para reparar.
O caminho será longo. Nossa subida será íngreme. Nós talvez não cheguemos lá em um ano ou mesmo em um mandato. Mas, América, nunca estive mais esperançoso do que chegaremos lá. Eu prometo a vocês que nós, como pessoas, chegaremos lá.
Haverá atrasos e falsos inícios. Muitos não irão concordar com todas as decisões ou políticas que eu vou adotar como presidente. E nós sabemos que o governo não pode resolver todos os problemas. Mas eu sempre serei honesto com vocês sobre os desafios que enfrentar. Eu vou ouvir vocês, especialmente quando discordarmos. E, acima de tudo, eu vou pedir que vocês participem do trabalho de refazer esta nação, do jeito que tem sido feito na América há 221 anos --bloco por bloco, tijolo por tijolo, mão calejada por mão calejada.
O que começamos 21 meses atrás no inverno não pode terminar nesta noite de outono. Esta vitória, isolada, não é a mudança que buscamos. Ela é a única chance para fazermos essa diferença. E isso não vai acontecer se voltarmos ao modo como as coisas eram. Isso não pode ocorrer com vocês, sem um novo espírito de serviço, um novo espírito de sacrifício.
Então exijamos um novo espírito de patriotismo, de responsabilidade, com o qual cada um de nós irá levantar e trabalhar ainda mais e cuidar não apenas de nós mesmos mas também uns dos outros. Lembremos que, se essa crise financeira nos ensinou uma coisa, foi que não podemos ter uma próspera Wall Street enquanto a Main Street sofre.
Nesse país, nós ascendemos ou caímos como uma nação, como um povo. Resistamos à tentação de voltar ao bipartidarismo, à mesquinhez e à imaturidade que envenenou nossa política por tanto tempo.
Lembremos que foi um homem deste Estado que primeiro carregou a bandeira do Partido Republicano à Casa Branca, um partido fundado sobre valores de autoconfiança, liberdade individual e unidade nacional.
Esses são valores que todos compartilhamos. E enquanto o Partido Democrata obteve uma grande vitória nesta noite, isso ocorre com uma medida de humildade e de determinação para curar as fissuras que têm impedido nosso progresso.
Como [o ex-presidente Abraham] Lincoln [1861-1865] afirmou para uma nação muito mais dividida que a nossa, nós não somos inimigos, e sim amigos. A paixão pode ter se acirrado, mas não pode quebrar nossos laços de afeição. E àqueles americanos cujo apoio eu ainda terei que merecer, eu talvez não tenha ganho seu voto hoje, mas eu ouço suas vozes. E eu preciso de sua ajuda. Eu serei seu presidente também.
E a todos aqueles que nos assistem nesta noite, além das nossas fronteiras, de Parlamentos e palácios, àqueles que se reúnem ao redor de rádios, nas esquinas esquecidas do mundo, as nossas histórias são únicas, mas o nosso destino é partilhado, e uma nova aurora na liderança americana irá surgir.
Àqueles que destruiriam o nosso mundo: nós os derrotaremos. Àqueles que buscam paz e segurança: nós os apoiamos. E a todos que questionaram se o farol da América ainda ilumina tanto quanto antes: nesta noite nós provamos uma vez mais que a verdadeira força da nossa nação vem não da bravura das nossas armas ou o tamanho da nossa riqueza mas do poder duradouro de nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e inabalável esperança.
Esse é o verdadeiro talento da América: a América pode mudar. Nossa união pode ser melhorada. O que já alcançamos nos dá esperança em relação ao que podemos e ao que devemos alcançar amanhã.
Essa eleição teve muitos "primeiros" e muitas histórias que serão contadas por gerações. Mas há uma que está em minha mente nesta noite, sobre uma mulher que votou em Atlanta. Ela seria como muitos dos outros milhões que ficaram em fila para ter a voz ouvida nessa eleição não fosse por uma coisa: Ann Nixon Cooper tem 106 anos.
Ela nasceu apenas uma geração após a escravidão; uma época na qual não havia carros nas vias nem aviões nos céus; quando uma pessoa como ela não podia votar por dois motivos --porque era mulher ou por causa da cor da sua pele. Nesta noite penso em tudo que ela viu neste seu século na América --as dores e as esperanças, o esforço e o progresso, a época em que diziam que não podíamos, e as pessoas que continuaram com o credo: Sim, nós podemos.
Em um tempo no qual vozes de mulheres eram silenciadas e suas esperanças descartadas, ela viveu para vê-las se levantar e ir às urnas. Sim, nós podemos.
Quando havia desespero nas tigelas empoeiradas e a depressão em toda parte, ela viu uma nação conquistar seu New Deal, novos empregos, um novo senso de comunidade. Sim, nós podemos.
Quando bombas caíam em nossos portos e a tirania ameaçava o mundo, ela estava lá para testemunhar uma geração chegar à grandeza, e a democracia foi salva. Sim, nós podemos.
Ela estava lá para ver os ônibus em Montgomery, as mangueiras em Birmingham, a ponte em Selma e um pregador de Atlanta que disse "Nós Devemos Superar". Sim, nós podemos.
Um homem chegou à Lua, um muro caiu em Berlim, um mundo foi conectado por nossa ciência e imaginação. Neste ano, nesta eleição, ela tocou o dedo em uma tela e registrou o seu voto porque, após 106 anos na América, através dos melhores e dos mais escuros dos tempos, ela sabe que a América pode mudar. Sim, nós podemos.
América, nós chegamos tão longe. Nós vimos tanto. Mas há tantas coisas mais para serem feitas. Então, nesta noite, devemos nos perguntar: se nossas crianças viverem até o próximo século, se minhas filhas tiverem sorte suficiente para viver tanto quanto Ann Nixon Cooper, quais mudanças elas irão ver? Quanto progresso teremos feito?
É nossa chance de responder a esse chamado. É o nosso momento.
Esse é nosso momento de devolver as pessoas ao trabalho e abrir portas de oportunidade para nossas crianças; de restaurar a prosperidade e promover a paz; de retomar o sonho americano e reafirmar a verdade fundamental de que, entre tantos, nós somos um; que, enquanto respirarmos, nós temos esperança. E onde estamos vai de encontro ao cinismo, às dúvidas e àqueles que dizem que não podemos. Nós responderemos com o brado atemporal que resume o espírito de um povo: Sim, nós podemos.
Obrigado. Deus os abençoe. E Deus abençoe os Estados Unidos da América".
BARACK HUSSEIN OBAMA II, the 44th president of United States of America.
Tradução de GABRIELA MANZINI (Folha de São Paulo).

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recebido por e-mail

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

A Mulher no Amor - Herculano Pires

Em todos os tempos, como já vimos, a mulher foi a grande sacrificada no amor. Colocada em plano inferior na sociedade, nunca teve o direito de amar, pois só lhe cabia e ainda hoje lhe cabe, a função passiva de ser amada. Essa posição a colocou na condição de presa, objeto de conquista. E uma vez conquistada, sua liberdade individual se apagava e ainda se apaga ante os direitos absolutos do marido. De nada valem para a mulher os seus encantos, a sua beleza, a sua inteligência. Mesmo quando, por direitos dinásticos, ocupasse um cargo superior, no âmbito familial estava obrigada à sujeição marital. E por mais que brilhasse a inteligência feminina, a posição da mulher não se alterava, e ainda hoje continua, de uma ou de outra forma, subjugada pelo seu senhor. Este é o grande pecado dos homens, que podem ser acusados, em bloco, de caçadores, carcereiros, dominadores e exploradores da condição feminina.
Os hímens contaram, para impor e manter essa situação injusta, não só com a sua superioridade no tocante à força bruta, mas também com as desvantagens da mulher no tocante ao sexo e às suas funções maternais. O que a moral burguesa (nascida nos burgos feudais) produziu em princípios, normas e exigências, para reduzir a mulher a simples serva do homem, ainda está para ser arrolado e avaliado. Talvez não o seja nunca, porque a escravidão feminina é uma mancha negra na cultura dos povos, e tão espessa que atinge na sua nódoa os dois sexos. Houve, naturalmente, muitos motivos circunstanciais para isso. Mas o motivo central e decisivo foi um só: a arrogância masculina, o complexo de superioridade dos homens, o seu preconceito absurdo e aviltante (para ele mesmo) contra aquelas que são suas mães, filhas, avós, companheiras, irmãs, amadas e mães de seus filhos.
Na pesquisa sobre as condições do amor feminino o que mais espanta é a situação de passividade absoluta a que ela ficou reduzida por milênios na estrutura social. Ser humano como o homem, com todas as condições humanas e todas as exigências psicobiológicas da espécie, foi sempre obrigada a esperar do homem a decisão do seu destino e obrigada a suportá-lo pela vida inteira como sujeita a um decreto divino. O homem aviltou, assim, a condição humana da mulher, aviltando-se a si mesmo.


Entre os vários males que a mulher sofre, decorrentes dessa escravidão e dessa humilhação multimilenar, o que parece mais angustioso é o que chamaremos de crise pré-matrimonial. A jovem adolescente não desperta para o amor com a leviandade insolente do homem. Seu despertar é cheio de inquietações, preocupações, temores, aflições, angústias e desesperos. Porque ela traz em seu inconsciente a determinação genética da maternidade. Não sonha apenas com o seu príncipe encantado. Sonha com os filhos e o lar, com os deveres de mãe, com os inocentes e indefesos que um dia deverão surgir em seu ventre e dele brotar para a vida. Todas as suas aspirações de jovem se centralizam nessa perspectiva maravilhosa, conto de fadas alimentado exteriormente pelos exemplos vivos de estórias caseiras e obras de ficção infantil, bem como pelos objetos de brinquedo: as bonecas, os enxovaizinhos provocadores, os cuidados da mamãe que o instinto infantil de imitação torna fascinantes aos seus olhos ingênuos. O matrimônio se torna para ela uma exigência biológica mais importante que as exigências sexuais. Mas apesar desse determinismo irrevogável, ela nada pode fazer para atingir o seu objetivo, pois tudo depende exclusivamente do homem. Essa situação desencadeia-se na adolescente e acentua na moça o desesperado desejo de casar-se. Para satisfazê-lo, ela só dispõe dos seus encantos pessoais, mas se acaso se atreve a desenvolvê-los e enriquecê-los com os artifícios possíveis, é logo notada e considerada como uma doidivanas, uma leviana que vive se oferecendo aos homens e ferindo a dignidade feminina. Quantos males decorrem dessa situação angustiosa, enriquecendo clínicos no passado e psiquiatras no presente! Por outro lado, se a jovem tem os seus caprichos, como todos os seres humanos os têm, e não como um par entre os possíveis admiradores, é acusada de inconstante e perigosa, talvez marcada como em adultério.

As exigências sócio-morais da sociedade a espreitam e oprimem de todos os lados. Mas ai dela se entregar-se facilmente à válvula de escape das crises inconscientes de perturbações orgânicas ou psíquicas, pois então será classificada como histérica, dominada por distúrbios que poderão tornar infeliz para sempre o pobre candidato que lhe cair nas garras ansiosas. Sua inteligência, sua cultura (só hoje permitida com a parcimônia determinada pelos preconceitos e as restrições financeiras) de nada valem. Ela se sente em igualdade de condições com os que a disputam, mas essa igualdade é apenas uma impressão pessoal, pois nos quadros sociais a sua inferioridade ao homem é a marca de Caim na sua fronte. A homossexualidade feminina é geralmente oriunda dessa situação, uma reação da impotência em que se vê abandonada, um esforço para igualar-se aos homens na desenvoltura, na insolência, nos modos de se expressar, na tonalidade da voz e finalmente nas vestes. Não é tanto a homossexualidade que se define nessas aparências masculinas, mas a crise prématrimonial, o desespero das jovens que não dispõem de meios para vencer as barreiras que a cercam e a isolam, ameaçando-a com o fracasso da sua existência.

E essa crise se agrava, ao invés de aliviar-se, com as licenças que surgem na sociedade industrial em termos de mão-de-obra. As jovens se igualam aos rapazes na capacidade produtiva, na possibilidade de assumir encargos até agora só reservados aos homens, mas isso não diminui a diferença essencial, não lhes tira da fronte a marca de Caim – são mulheres, criaturas submetidas ao poder masculino. Existencialmente essa situação é insuportável, mas elas têm de suportá-la ou arriscar-se a situações talvez mais melindrosas. Carregam pelos dias, meses e anos, o problema insolúvel, à espera do herói que deve salvá-las. Às exigências naturais da sexualidade superpõem-se as angústias da maternidade frustrada, do lar utópico, dos filhos que não podem chegar sem a nódoa da condenação social e moral, acrescida muitas vezes dos temores religiosos cultivados na infância e na adolescência. Paira sobre elas a dupla ameaça da execração familial e da condenação divina.


Numa análise existencial esse problema se complica. Os conflitos que asfixiam essas pobres criaturas nascem de condições essenciais do ser. O anseio de amor, as exigências sexuais, a necessidade de integração social em termos de normalidade sóciomoral e legal emaranham-se no espírito atribulado; ao mesmo tempo, os seres que ainda permanecem como não-seres, no estado limboso da estranha condição da teoria sartreana – atormentam a jovem com sua presença invisível, instigando-a intuitivamente à busca do amor. O que são eles? As pesquisas atuais da Parapsicologia permitem-nos dizer que são espíritos ansiosos pela encarnação, necessitados talvez de um novo nascimento entre os homens. Esse é o não-ser de Sartre, embora o próprio nunca os tenha definido. Esses, os seres humanos de um futuro próximo, que tentam mergulhar na carne através da jovem com a qual possuem compromissos recíprocos oriundos de um passado imemorial.
A angústia existencial sobrecarrega-se com a angústia metafísica dessa carga ôntica ansiosa por se projetar na existência. Entre eles e ela os laços de amor se estreitam dia a dia e elas se desesperam com a interminável espera do parceiro que talvez tenha esquecido ou repudiado antigos compromissos. Por mais que este aspecto do problema possa ser considerado absurdo ou mítico, a pesquisa sobre a reencarnação, nos Estados Unidos, na URSS, na França, na Índia, nos países da órbita soviética, estão hoje mostrando por toda parte que o mistério dos nascimentos não pode ser colocado apenas em termos biológicos. Há mais complexidade no nascimento de uma criança do que o supõem as nossas vãs teorias materialistas. E a sensibilidade feminina, geneticamente ligada a esse problema, é a que capta agudamente o que se passa nos bastidores de cada episódio de introdução de um novo personagem na existência. Não há improvisações nem milagres nos processos da Natureza. E se os houvesse toda a Ciência estaria condenada à falência. Cada jovem casadoura é sempre atormentada pelo dever da maternidade. A maioria das perturbações psíquicas nesse campo provêm de percepções extra-sensoriais de futuras gestais, ainda inseguras a ansiosas quanto ao seu futuro na existência.


O jogo leviano do amor só é leviano para os homens. Quanto compete às mulheres, está sob pressões que a nossa Ciência só agora começa a descobrir com mil dificuldades, em virtude dos preconceitos e da rotunda ignorância que domina os nossos meios científicos. Nada é ocasional nem frívolo nos eventos naturais. Homens e mulheres que se unem por amor ou simples atração sexual assumem compromissos graves e de sérias conseqüências no futuro próximo ou remoto. Mas na Terra são as mulheres que arcam até agora com o peso maior desses compromissos. O que vale dizer que os homens, apesar de sua suposta liberdade nesse sentido, não escaparão da parte que lhes toca.


O amor é em si mesmo um grave compromisso. O ser tem sempre consciência de seus deveres e de suas responsabilidades. O plano existencial é aquele em que esses compromissos se apresentam para o teste da responsabilidade individual. Léon Denis falava da pesada responsabilidade dos homens no mundo. Porque o mundo é a banca examinadora pela qual passam as gerações sucessivas. Os levianos, os irresponsáveis, os que fingem inconsciência para viver à solta, como animais que só buscam alimento e satisfação de suas necessidades vitais, são seres falidos, endividados com as leis naturais de que só querem tirar proveito imediato. Os deuses do passado mitológico não existem mais, não podem mais punir os faltosos com seus azorragues impiedosos, mas as leis naturais nunca deixaram nem deixarão de existir e de controlar os eventos do mundo. Antigamente os sacerdotes exerciam por conta de suas igrejas a função de perdoar pecados, mas hoje apenas os beatos acreditam nisso. A maioria sabe, e sabe de maneira ineludível, que a responsabilidade individual é intransferível, pois cada um de nós é um vetor carregado de explosivos que tem a hora certa e exata para a explosão de suas cargas. Se o ser é a mais alta conquista da Natureza na Terra, este cantinho exíguo do Universo em que fazemos a nossa trajetória existencial, é evidente que tudo o que se refere ao ser, e particularmente aos seus deveres existenciais, que implicam os compromissos da consciência, pesam em nós e no mundo de maneira intransferível.


O homem e a mulher têm funções diferentes na existência, mas deveres e direitos iguais. As funções estão naturalmente sujeitas à conjugação de deveres e de direitos. O amor é o poder de que ambos dispõem para a superação de todas as dificuldades. O amor da mulher é uma doação constante ao mundo e aos homens. A mulher pervertida é uma aberração social, o que vale dizer uma vítima dos homens, que respondem pela organização e orientação da sociedade. Deus, consciência cósmica de que nascem e da qual se projetam em todas as direções as leis naturais, não castiga este ou aquele em particular, nem faz concessões especiais a ninguém. A Justiça Suprema decorre das leis cósmicas e estas estão inscritas em nossa consciência. Qualquer violação das leis é imediatamente punida por suas conseqüências. A liberdade humana é condicionada como a do criminoso beneficiado por sursi. A situação crítica da Terra em nossos dias não foi de terminada por um veredicto de Deus ou de qualquer potência inteligente do Cosmos, mas pelo mecanismo e a dinâmica das leis naturais, que tanto controlam a Natureza como regem os princípios orientadores da nossa consciência.


As jovens de ontem, que eram nossas companheiras de existências passadas, reencontram-se conosco na existência atual e endereçam suas petições aos nossos corações. No Tribunal do Amor há testemunhas e jurados. Muitos deles estão prontos a votar contra nós, mas há também os que nos querem absolver. Poderia algum deles absolver-nos em prejuízo de seus entes amados que aviltamos? A situação caótica, desesperada, do mundo que construímos com nossas ações passadas exige hoje de todos nós uma retomada de consciência diante da realidade irredutível. Temos de rever os nossos conceitos envelhecidos, de encarar a realidade com os novos dados de que dispomos. Não podemos iludir-nos a nós mesmos em nosso próprio julgamento. A Hora do Juízo não soa no alto, entre as nuvens ou as estrelas, mas aqui mesmo, na Terra, em nossa subjetividade existencial.

Fonte:
J. Herculano Pires – Pesquisa sobre o Amor
Editora Paidéia Ltda.
São Paulo / 1998

Imagem: Google


sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Reencarnação quântica: físicos "des-medem" partícula e ela retorna à vida


Redação do Site Inovação Tecnológica
12/08/2008
[Imagem: Andrew N. Jordan]

As partículas quânticas - também chamadas de partículas sub-atômicas - têm comprovadamente comportamentos que parecem ser absolutamente impensáveis. Como elas podem se comportar tanto como partículas quanto como ondas, elas podem, por exemplo, estar em vários lugares ao mesmo tempo.

Como é que algo assim tão contra-intuitivo pode ser a base para a construção do nosso mundo "clássico," onde as coisas se comportam como estamos acostumados, é uma questão ainda a ser respondida pela ciência.

Medindo objetos quânticos

A teoria atualmente aceita afirma que um objeto quântico pode estar em qualquer lugar dentre as possibilidades descritas por sua função de onda. Quando um cientista tenta medir essa onda/partícula, então ela imediatamente "colapsa", deixando de estar em qualquer lugar para estar apenas e tão somente naquele exato local onde a medição está sendo feita, comportando-se como se fosse um objeto clássico.

Desfazendo medições quânticas

E, para demonstrar que o mundo quântico pode ser ainda mais estranho, os físicos Andrew Jordan e Alexander Korotkov propuseram, em 2006, que seria possível "des-medir" - desfazer a medição - a onda/partícula, fazendo-a voltar ao seu exato estado quântico anterior, como se a medição não tivesse acontecido e, portanto, a partícula não tivesse sofrido qualquer alteração.

Agora, uma equipe da Universidade da Califórnia em Santa Barbara, nos Estados Unidos, conseguiu fazer esse experimento e comprovou a teoria. A experiência tem enorme importância para a física e tem grandes implicações sobre a utilização das teorias do mundo quântico para explicar questões de forma quase transcendental - e até mesmo abrindo caminho para explicações ainda mais especulativas.

Fronteira difusa entre mundos clássico e quântico

A nova teoria sugere que a fronteira entre o mundo quântico e o mundo clássico não é uma linha clara e bem definida como se pensava até agora. Em vez disso, os dados parecem demonstrar que essa fronteira é na verdade uma zona cinzenta, com uma amplitude ainda não conhecida, mas cujo tempo para ser cruzada é maior do que zero.

Reencarnação quântica

O pesquisador Nadav Katz e seus colegas, em um artigo que acaba de ser publicado no repositório arXiv, explicam como foram capazes até mesmo de "enfraquecer" a medição de uma partícula quântica, forçando apenas um colapso parcial - algo como um "estado de coma" de uma partícula quântica.

A seguir, relatam os pesquisadores, "[nós] desfizemos o dano que tínhamos feito," alterando certas propriedades da partícula e refazendo a medição. A partícula retornou ao seu estado quântico como se nada tivesse acontecido antes, ou seja, como se a primeira medição não tivesse sido feita.

Computadores quânticos

Esse mecanismo é de extremo interesse para os cientistas que tentam construir computadores quânticos. Os bits quânticos - qubits - desses computadores futurísticos aproveitam justamente o fato de que uma partícula pode estar em vários lugares ao mesmo tempo para armazenar inúmeros dados simultaneamente, vem apenas de um 0 ou um 1, como nos computadores clássicos.

Construir computadores quânticos, contudo, não é uma tarefa fácil, porque os qubits são muito sensíveis e sofrem interferência de inúmeros fatores do ambiente, colapsando e perdendo os dados. O novo sistema de reversão poderá representar uma possibilidade de se construir mecanismos de correção de erros que façam com que os qubits tenham sempre os dados esperados.

Ressuscitando o gato de Schrodinger

No campo da física teórica, a nova descoberta coloca uma pitada adicional de "estranhice" no famoso "experimento" conhecido como gato de Schrodinger - um gato fechado em uma caixa contendo um frasco de veneno que estará aberto se uma partícula quântica estiver em um estado, e fechado se a partícula estiver em outro.

Em termos quânticos, o gato estará vivo e morto simultaneamente. Quando alguém abrir a caixa, porém - o equivalente a medir o estado quântico da partícula - a partícula colapsará e conheceremos o real estado do gato - vivo ou morto.

Agora que foi demonstrado que é possível reverter o estado da partícula, isso equivale a dizer que, estando o gato morto, poderá ser possível refazer o estado original da partícula e trazer de volta o gato à vida.

Criando realidades

Vários cientistas afirmam que, como a simples medição de uma partícula quântica afeta seu comportamento, de certa forma nós criamos a realidade à medida que interferimos com ela.

Katz, agora, afirma que a demonstração de que somos capazes de reverter o colapso da partícula quântica "nos diz que nós realmente não podemos assumir que qualquer medição crie a realidade porque é possível apagar os efeitos da medição e começar de novo."

Interpretações do mundo quântico

"Começar de novo" é uma questão que interessa a inúmeros teóricos - sem falar em todo um campo de literatura não-científica que floresce ao redor da "interpretação" das teorias do mundo quântico, tentando utilizá-las para descrever o mundo clássico.

Os físicos, contudo, continuam trabalhando na busca do entendimento das diferenças entre o mundo quântico e o mundo clássico, e de como um dá origem ao outro, sem transcendentalismos, mas com muita especulação bem fundamentada.

Andrew Jordan, por exemplo, um dos que propuseram a teoria que agora foi comprovada, acredita que a explicação poderá ser encontrada nas pesquisas de uma nova área chamada nanofísica, que estuda problemas físicos fundamentais que ocorrem em dimensões que estão em um meio-termo entre os dois mundos.


Bibliografia:
Uncollapsing of a quantum state in a superconducting phase qubit
Nadav Katz, Matthew Neeley, M. Ansmann, Radoslaw C. Bialczak, M. Hofheinz, Erik Lucero, A. O'Connell, H. Wang, A. N. Cleland, John M. Martinis, Alexander N. Korotkov
arXiv
http://arxiv.org/abs/0806.3547


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fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=reencarnacao-quantica--fisicos--des-medem--particula-e-ela-retorna-a-vida
Imagem: Google
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Nosso planeta se transforma à "galopes"! Tudo está se processando muito rapidamente e para melhor... mas é compreensível que "quando se arruma a casa, primeiro se faça muita bagunça!"
A cada dia fico ainda mais fascinada com o que considero um "speed-progresso" à olhos vistos!! Graças ao Bom Pai Eterno!!!
Apenas, OUSADAMENTE, (rsrsr), vou dizer que no meu muito leigo entendimento sobre física quântica, partículas, etc, (no que me considero ignorante - ainda! rsrsr) eu interpretei isso não como uma alegoria à reencarnação da partícula, mas à sua "ressurreição"; e ainda um outro ponto seria quase uma prova de se poder "voltar e alterar o passado" - como numa simulação de "congelamento do tempo"!
Enfim... muito o que se "viajar" por estas pesquisas dignas de aplausos!!
Mas com certeza muito bom de se refletir - Nossos neurônios, agradecem!

Obrigada Roney por ter me enviado essa matéria...
Quando amigos nos conhecem, sabem direitinho do que vamos gostar! rsrsrs
Andy

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Se você já tem um entendimento maior sobre as Leis Espirituais, deve lembrar-se então:


- NÃO denigra a profissão de ninguém - toda profissão que produz um trabalho no bem, deve ser respeitada!

- NÃO passe informações baseadas em achismos pessoais - se deseja opinar ao ensinar/expôr sobre um determinado assunto, informe-se antes sobre ele - sua opinião, pode estar completamente equivocada!

- NÃO destrua os sonhos de ninguém - o NÃO MATARÁS refere-se também à todas as esperanças que cabem dentro do coração humano - Casa do Amor semeado por Deus !

- NÃO critique, ironize ou deboche das pessoas - no mínimo, elas são tão filhas de Deus quanto você - e talvez sua evolução, por vezes adormecida ao seu curto olhar, possa estar bem mais adiantada que a sua!

- NÃO fale em tom de perfeição usando da prepotência de suas experiências adquiridas - a vida pode ter lhe mostrado apenas o lado escuro da moeda, onde a face clara o aguarda no momento de sua humildade!

- NÃO pense que seu intelecto e cultura enriquecidos façam de você um irmão mais amado e importante para Jesus; grandes e infelizes vultos históricos entregues ao mal também se vanglorizavam do mesmo!

- E SEMPRE PENSE: Se Jesus amou sem preconceitos e condenações, quem é você para dizer quem deve ou não pertencer aos mesmos lugares de "adoração" que você frequenta ou aos que ele escolher?

- E lembre-se: Uma verdade absoluta hoje, pode se modificar na primeira prova do contrário amanhã! A História do Mundo já confirmou isso diversas vezes!

Abrace sua consciência antes de expressar em palavras as lamentáveis palavras que ainda habitem em seu coração! Se deseja ser respeitado, respeite-se e ao seu próximo em primeiro lugar!

Andy - 2008
Um ótimo de dia de Luz para você!

domingo, 10 de agosto de 2008

A MÍDIA - seus prós e contras


Excelente este pps... mas... discordo de uma coisa: A televisão não é o problema.. A tecnologia nunca será um problema... o problema é o que se faz com ela, o que as pessoas programam nela e o porque dos que à utilizam (bem ou mal).... como, pra que e por quem isso é feito é que é a questão.
Generalizar a TV como sendo a pior invenção (na opinião de alguns) é para mim, no mínimo, uma insensatez radical e totalmente mal-humorada!
O uso do tempo diante dela e dos programas assistidos nela é que é a questão. Não fôsse a criação da TV, a globalização - tão criticada por muitos - mas sem sombra de dúvidas, um dos grandes benefícios à humanidade, caminharia à passos de tartaruga.
Graças ao Bom Deus veio logo depois a informatização... para ser ainda melhor para o mundo.
A tecnologia é maravilhosa... As ciências de todas as áreas cresceram muito graças à tecnologia.... e com elas, o conhecimento também vai aumentando....
Quem não usufrui adequadamente da TV é que não faz o uso correto dela... não o contrário.... e não é só a TV... o rádio e o computador também!
Sabemos q existem interesses, egoística e materialmente, variados... mas cabe a cada um de nós aceitar ou não o que nos é oferecido e instigado através desses meios de comunicação.
A humanidade caminha à passos rápidos, eu diria, nas últimas décadas e não é a Mídia que direciona esta caminhada... ela apenas oferece as opções e fornece os "links".... Se eu prefiro ver novela à ver a Discovery é uma questão de opção minha, dentro dos meus valores e interesses.... a TV não me aponta uma arma para isso!
Se eu prefiro ver o show de futilidades dos BIG BROTHERS da vida, é pq meus valores ainda me conduzem para isso....
As crianças sim, realmente, estão sendo massacradas pelo lado obscuro, fútil e vulgar da mídia, mas somos nós, os pais que temos q decidir se vamos permitir isso ou não.... pois até mesmo os desenhos do pica-pau são um estímulo à agressividade!!!
E... venhamos e convenhamos... é muito conveniente para mães e pais deixarem os filhos assistí-lo, pois "pensar" no que devemos ou não ensinar e permitir aos nossos pequeninos, dá um certo trabalho!! Sejamos honestos... a nossa realidade se passa por aí mesmo...
Ver os filhinhos esperniando então, nem se fala!! "Tadinhos! Os reizinhos não podem ser contrariados... e além do mais... meus ouvidos dóem com seus gritinhos... melhor deixá-los ver o pica-pau"!
Sou absolutamente contra o radicalismo... mas sou totalmente à favor do bom senso....
Se não queremos achar a TV ou o computador, bandidos dentro de nossa própria casa (até porque não são mesmo), precisamos começar a passar às nossas crianças valores reais desde a "barriga" .... e, vamos admitir, precisamos também "reprogramar" nossas próprias mentes... nossos interesses e convicções - mesmo isso dando muito trabalho - pois se não NOS "refinamos", não conseguiremos direcionar mais adequadamente nossas crianças - a futura classe de seres humanos que habitará e conduzirá nosso planeta!
A batalha realmente é árdua... realmente é trabalhosa... mas é necessária se quisermos ter uma visão mais seletiva de tudo que a mídia pode nos proporcionar!
Ou fazemos isso, ou vamos continuar vendo essa enormidade de programas sem o menor valor moral e cultural na mídia....
Apenas não nos esqueçamos que, se existem pessoas que fazem este tipo de mídia pobre, é porque existem pessoas que aceitam e fomentam isso!
Depois, não vale sair reclamando e chorando pelos atos insanos, violentos e corruptos de que somos fatalmente vitimados em algum momento de nossa vida!

Andy

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Reencarnações... experiências exclusivas e imprevisíveis


Cada caso é um caso... cada um de nós é um ser individual... com experiências, motivos, ações e reações únicas e diferentes uns dos outros.... generalizar como a reencarnação se processa e porque esta acontece dessa ou daquela forma é impossível, sendo necessário sempre exercermos "o crivo da razão" pois simplesmente é isso que as pesquisas em TVP nos demonstram ser necessário fazer.

Este vídeo contém mais um dos ótimos relatos reais sobre lembranças de vidas passadas que devemos atentar e refletir para não cairmos na falsa idéia de uma única teoria acêrca dos assuntos espirituais. Não há uma "receita de bôlo" para explicar como, onde, quando e com qual novo objetivo devemos reencarnar em um novo corpo para novas experiências na estrada evolutiva inerente à toda criatura de Deus.

Para quem ainda não leu ou não conhece, existem muitos livros sérios sobre o assunto...
Brian Weiss, Ian Steverson, Miltom Menezes, dentre outros vários excelentes pesquisadores da área de TVP - Terapia de Vidas Passadas, publicaram suas pesquisas em livros muito esclarecedores que valem ser consultados afim de que possamos enxergar um mais além do que ainda superficialmente sabemos sobre este assunto e compreendê-lo com discernimento.

Andy
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Imagem: Google

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Dr. Brian Weiss - TVP - Terapia de Vidas Passadas


Dr. Brian Weiss é médico diplomado pela Universidade de Yale, com especialização em Psiquiatria na Universidade de Columbia. Foi professor de Medicina em várias faculdades americanas e publicou mais de quarenta ensaios científicos nas áreas de psicofarmacologia, química cerebral, distúrbios do sono, depressão, ansiedade, distúrbios causados pelo abuso de drogas e mal de Alzheimer.

Diretor emérito do Departamento de Psiquiatria do Mount Sinai Hospital, em Miami, Dr. Weiss viaja constantemente para promover palestras e workshops sobre seu trabalho. Contribui para diversas publicações acadêmicas, jornais e revistas, como The Boston Globe, The Miami Herald, The Chicago Tribune e The Philadelphia Inquirer, entre outros.

Além disso, ele é diretor de uma clínica particular em Miami que conta com psicólogos e assistentes sociais altamente capacitados e treinados para aplicar a Terapia de Vidas Passadas (TVP).

Dr. Weiss foi responsável pela popularização da TVP, embora ela já fosse utilizada por alguns psicanalistas na tentativa de curar pacientes com problemas psicológicos mais graves. A publicação do livro Muitas Vidas, Muitos Mestres foi decisiva para este processo.

O envolvimento do Dr. Brian Weiss com a Terapia de Vidas Passadas começou em 1980 com uma paciente a quem ele chama de Catherine. Após quase um ano de terapia convencional, a moça não havia feito grandes progressos em seu tratamento. Dr. Weiss sugeriu, então, tentar a hipnose. Foi aí que, em vez de regredir à infância, celeiro dos maiores traumas da vida adulta das pessoas, Catherine voltou 4.000 anos no tempo, lembrando-se com riqueza de detalhes de sua vida no Egito Antigo.

Até o episódio com Catherine, Dr. Brian Weiss afirma que não era um homem religioso, nem acreditava que reencarnação fosse algo real. Porém, ele teve de se curvar diante das provas evidenciadas por sua paciente. A partir de então, o psicanalista passou a usar a Terapia de Vidas Passadas como seu principal método de trabalho. A história completa de Catherine e de seu tratamento está registrada no livro Muitas Vidas, Muitos Mestres.

Como entrar em contato com o Dr. Weiss e saber mais sobre suas atividades ?

# através do site oficial do Dr. Weiss - www.brianweiss.com -, onde você encontrará a agenda de palestras, workshops e curso de formação profissional nos Estados Unidos e em outros países, bem como instruções para envio de e-mail;

# através de carta, fax ou telefone para:

WEISS INSTITUTE
6701 Sunset Drive, Suite 201
Miami FL 33143 Estados Unidos
Telefone: 00__1-305-661-6610
Fax 00__1-305-661-5311

Sugerimos que as cartas, fax e e-mails sejam enviados em inglês.

Como obter as fitas de relaxamento, meditação e regressão?

Lançados originalmente em quatro fitas cassete, os exercícios de relaxamento, meditação e regressão do Dr. Weiss estão hoje disponíveis apenas nos CDs que acompanham os seguintes livros:

Meditando com Brian Weiss: contém CD com os exercícios Relaxamento Profundo e Meditação para a Cura.

Os Espelhos do Tempo: contém CD com Exercícios de Regressão e Regressão através do Tempo.

Estes títulos com os CDs podem ser encontrados nas principais livrarias de todo o Brasil, ou encomendados diretamente à Editora Sextante. Para obter maiores informações, veja a seção Como Comprar em nosso site.

Para obter maiores informações sobre um dos títulos acima, consulte nosso catálogo on-line.

O Dr. Weiss escreveu os livros Meditando com Brian Weiss e Os Espelhos do Tempo com o objetivo de esclarecer as principais dúvidas do público brasileiro sobre o uso destes exercícios.
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fonte: http://www.esextante.com.br/publique/cgi/public/cgilua.exe/web/templates/htm/principal/view_0003.htm?editionsectionid=3&infoid=4&user=reader

sábado, 2 de agosto de 2008

A cultura muda o cérebro?



Para julgar a si próprios, ateus e cristãos usam diferentes circuitos cerebrais, mostram pesquisas

Você acha que o ambiente cultural e social em que foi criado desde a infância determina o funcionamento do seu cérebro? Talvez você responda a essa pergunta argumentando que as funções mais complexas – cognitivas ou afetivas, por exemplo – possam ser de fato influenciadas pela cultura e pela sociedade, mas não as tarefas mais simples.

Então dê uma olhada na figura ao lado: que letra você percebe? Então dê uma olhada na figura ao lado: que letra você percebe? Um A ou vários Ms pequeninos? Observando com atenção, verá os dois. No entanto, medindo o tempo que você levaria para apertar um botão para A ou um botão para M (tempo de reação), pode-se comprovar que você percebe os Ms antes do A – seu tempo de reação terá sido menor para os primeiros.

Isso acontece com a maioria das pessoas ocidentais (brasileiros, americanos, europeus). Mas é diferente para os orientais (japoneses, chineses, coreanos). A maioria deles percebe o A antes dos Ms! Provavelmente, o mesmo ocorre na percepção do quadro do pintor catalão Salvador Dalí (1904-1989), que está abaixo: você perceberá primeiro as figuras femininas vestidas à antiga, e só depois o busto de Voltaire formado por elas. O inverso ocorrerá com os orientais.

Que cena está sendo observada pela mulher no quadro de Dalí?

Os psicólogos sabem há muito que a estratégia de percepção dos orientais é mais holística, isto é, mais global, enquanto a dos ocidentais é mais analítica, detalhista. Sabem também que nós, ocidentais, focalizamos a atenção mais fortemente em nós próprios do que nos outros. Nossa cultura é individualista, centrada na primeira pessoa. O contrário ocorre na cultura oriental, que enfatiza mais fortemente os vínculos sociais e familiares.

Só que, no teste acima, o tempo de reação se inverte (menor para a percepção holística) se, antes de apertar o botão, você for sensibilizado pela leitura de um texto escrito na primeira pessoa do plural (nós). O pronome coletivo modula a percepção, modificando a estratégia detalhista para uma estratégia holística! E o oposto acontece com os orientais, segundo trabalho feito em 1999 pela psicóloga Wendi Gardner e seu grupo, na Universidade Northewestern, Estados Unidos.

O funcionamento do cérebro modificado pela religião
Uma análise crítica do trabalho dos psicólogos sociais poderia argumentar que algo de inato pode distinguir o cérebro dos orientais em relação ao dos ocidentais. Afinal, do mesmo modo que os olhos são puxados nos japoneses e chineses, mas não nos brasileiros e americanos, quem sabe o funcionamento do cérebro possa ser também diferente – constitutivamente e não por influência cultural – nesses dois grupos humanos.

Essa crítica foi recentemente abalada pelo trabalho de um grupo de pesquisadores do Departamento de Psicologia da Universidade de Pequim, na China, sob a liderança de Shihui Han. Eles partiram da diferença bem estabelecida entre a função de duas regiões adjacentes do córtex pré-frontal (aquele que fica bem sob a fronte das pessoas).

A região ventromedial, por um lado, é consistentemente ativada quando pensamos em nós próprios: se somos bonitos ou feios, se estamos felizes ou tristes, se nosso desempenho de ontem no trabalho foi bom ou ruim. É o local do cérebro onde se estabelece a autoconsciência dos indivíduos.

Já a região dorsomedial é ativada quando tentamos nos colocar no lugar de uma outra pessoa, para interpretar seu pensamento ou suas emoções. Você a utiliza quando imagina se o seu interlocutor está alegre ou triste, com base na sua expressão facial ou no seu comportamento. Essa função cognitiva é conhecida como atribuição mental, ou “teoria da mente”.

O julgamento no cérebro de ateus e cristãos

Ao julgar-se a si próprios, os cristãos empregam regiões cerebrais diferentes das pessoas não religiosas. Reproduzido de Han, S e Northoff, G. (2008) Nature Reviews. Neuroscience, vol. 9:646-654.
Muito bem. Que fizeram os pesquisadores chineses? Selecionaram um grupo de pessoas sem religião e outro composto por cristãos, e registraram imagens de ressonância magnética funcional durante tarefas mentais em que os sujeitos tinham que julgar a si próprios ou a outras pessoas.

Após visualizar ou ouvir adjetivos como “leal”, “desleal”, “corajoso”, “infantil”, cada um deles era solicitado a escolher aqueles que mais apropriadamente se adequassem a si próprio ou, alternativamente, a alguma pessoa pública conhecida. As imagens, processadas por computador, revelam quais regiões cerebrais estavam mais ativas durante o desempenho da tarefa mental solicitada, e podem assim indicar quais regiões são empregadas no autojulgamento e no julgamento de terceiros.

O experimento indicou que os chineses cristãos ativam o córtex pré-frontal dorsomedial quando atribuem adjetivos a si próprios, enquanto os indivíduos não religiosos ativam a região ventromedial. Levando em conta a função dessas duas regiões, os pesquisadores concluíram que os cristãos se julgam “pondo-se no lugar de Deus”, já que sua religião lhes ensina que a moral se estrutura “na perspectiva de Deus”.

Essa operação psicológica é típica da atribuição mental ou “teoria da mente”: é preciso imaginar-se na posição de Deus para julgar-se a si próprio. Já os não religiosos se julgam tomando como referência a sua própria história de vida e suas características próprias, sem se colocar na posição de um observador externo, tarefa típica do córtex pré-frontal ventromedial.

Tudo indica, portanto, que a cultura de fato modula o funcionamento do cérebro. A organização cerebral é a mesma em todos os indivíduos, sejam eles chineses, brasileiros, cristãos ou budistas. O que muda é o modo de usar...

SUGESTÕES PARA LEITURA
Gardner, W.L. e colaboradores (1999) “I” value freedom, but “we” value relationships. Psychological Science, vol. 10: pp. 321-326.
Han, S. e colaboradores (2008) Neural consequences of religious beliefs on self-referential processes. Social Neuroscience, vol. 3: pp. 1-15.
Han, S. e Northoff, G. (2008) Culture-sensitive neural substrates of human cognition: a transcultural neuroimaging approach. Nature Reviews. Neuroscience, vol. 9: pp. 646-654.

Roberto Lent
Professor de Neurociência
Instituto de Ciências Biomédicas
Universidade Federal do Rio de Janeiro
31/07/2008
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fonte: http://cienciahoje.uol.com.br/124713
Imagem: http://www.guia.heu.nom.br/images/Fun%C3%A7oes_cerebro3.jpg

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Aprendizado....


Já pensou em estudar um novo assunto? Uma nova profissão (mesmo que já tenha a sua ou já esteja aposentado)?

O conhecimento é maravilhoso.. e em qualquer idade, à qualquer hora, pode-se conhecer novas idéias!

Ninguém disse que devemos ter apenas uma profissão e após aposentados, comprarmos uma rede esperando o tempo passar (inutilmente!)...

Que tal aprender a pintar um quadro à óleo? Ou à fazer um Mosaico? Estudar Filosofia? Antropologia? Aprender a fazer Gifs?... Ou à tocar violão ou um belissimo sax? Estudar a história da arte? Ou estudar sobre astronomia? Você sabe o que é DNA? (e as células-tronco? o que estão pesquisando sobre elas?) E os trabalhos manuais? sabe fazer um gorrinho de neném? Poderia fazer um monte e doá-los!! (são uma excelente terapia!).. Alguém que você conhece tem um problema? Pesquise sobre ele, leia, estude-o e tente ajudá-lo!!.. Uma das maiores caridades para com o próximo vem exatamente do interesse por ele!

Milhares de assuntos a se descobrir.... a se pesquisar...

O espírito tem sêde de saber... de aprender e de conhecer... Quanto mais conhecimento, mais intelecto....

Mas não se esqueça também de pensar numa nova opção para poder colaborar positivamente com o próximo... Caridade é ampla e variada e pode ser muito gratificante!

Temos duas asas que nos levarão à lindos e longínquos lugares no horizonte.... a asa do Intelecto e a asa do Amor - nenhuma das duas pode estar em desalinho!

Muita Paz e um lindo dia a todos!

Beijos,

Andy

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Câncer - Misericordiosa Dádiva Divina


Os tecidos e órgãos do corpo são constituídos de células. O câncer é uma doença que ocorre nas células, as quais, em diferentes locais do organismo, passam a trabalhar de forma anormal, crescendo e reproduzindo-se desordenadamente e sem controle. Como o processo de multiplicação normal das células do organismo é afetado, algumas células não conseguem conter o seu crescimento, advindo, então, o desenvolvimento rápido e de forma desordenada, dando origem aos tumores malignos.

O processo desarmônico evolve com a terrível invasão de órgãos e tecidos vizinhos, podendo, igualmente, as células chegarem ao interior de vasos sangüíneos ou linfáticos e se disseminarem do local onde o tumor começou para outras regiões distantes, processo denominado de metástase.

Trabalhos científicos recentes vêm reafirmar que a origem do câncer se encontra no núcleo da célula, especificamente no DNA (Ácido Desoxirribonucléico), responsável pelo código genético e com a capacidade de síntese de proteínas. O gene corresponde a um setor ou segmento do DNA, contendo a mensagem completa para a formação de determinada proteína. O DNA encontra-se associado a proteínas, formando os cromossomos, corpúsculos observados, no núcleo da célula, durante a divisão celular.

Os mecanismos biológicos que dão origem ao câncer são verdadeiramente extraordinários, deixando os pesquisadores estupefatos, atônitos, diante de efeitos estrategicamente desagregadores. Observa-se a ostentação de um comando inteligente, envolvendo os genes e os cromossomos, dotando as células malignas de "superpoderes", lembrando um devastador ataque militar, detonando granadas nos núcleos das células comprometidas e invadindo indefinidamente as adjacentes.

Conseguindo se destacar da massa inicial, as células cancerígenas podem atingir órgãos distantes, edificando bases arrasadoras, interferindo nos processos vitais.

Verifica-se nas raízes do câncer um poder central, excessivamente controlador, criador da desordem, sem obediência aos comandos orientadores e defensivos do organismo. Desrespeita as ordens emanadas das células saudáveis, continuando a crescer desordenadamente e com a habilidade necessária para estimular a formação de novos vasos sanguíneos.

EXISTE O ACASO?

Como os genes, segmentos de uma molécula protéica, possuem a faculdade de manipular e ordenar a si próprios? Como proteínas podem demonstrar sabedoria, regulando a formação de outras proteínas? As características morfológicas de um ser vivo, como igualmente o seu funcionamento, dependem dos tipos de proteínas que existem nesse organismo, tudo isso controlado pelo DNA. Como explicar uma proteína ter tanta capacidade de comando específico e brilhante?

Pela informação da ciência, percebemos que os genes são dotados de possível inteligência. Sabemos que a bananeira não dá limão. Por que a glândula mamária não fabrica lágrima? Ela produz leite. O organismo tem conhecimento de que, na glândula mamária, tem que desligar os genes que produzem a saliva, desativar os que produzem o suor, tem que ligar os genes que produzem o leite.

Quem manda desligar? Existe o acaso? Não pode ser o acaso. Quem está dando a ordem é o espírito: "Mama, você tem que produzir leite! Você, glândula sudorípara, não pode produzir leite, não, desliga esse gene e acende o outro!". Já pensou se suássemos leite materno?

PRESENÇA DE UM AGENTE ORIENTADOR

Com o estudo do genoma humano, a própria ciência vem, espantada, dizer que temos apenas 30 mil genes. Como podem apenas 30 mil genes produzir mais de cem mil proteínas? Então, cada gen pode produzir três, quatro até cerca de dez proteínas. E como sabe qual a proteína certa que tem que formar? Tem que existir um fator, orientando tudo isso, uma diretriz, um gerente maior, inclusive responsável pelo caráter do indivíduo. As características da alma não são transmitidas pelos genes, são atributos do espírito.

Comparando o nosso corpo a um bolo, o DNA seria uma espécie de receita e o bolo seria produzido de acordo com as instruções da receita. O espírito é o artífice de todo o processo (genial confeiteiro - utilizou a receita e preparou o bolo).

Resultantes de uma única célula (ovo ou zigoto), cem trilhões de células não podem ser fruto da casualidade, ainda mais que são formados aparelhos e órgãos, como os olhos, ouvidos, etc. Do encontro do espermatozóide com o óvulo, surge o corpo humano, constituindo o ser, o qual consegue, inclusive, chegar à intimidade dos genes e descobrir tantas coisas, descortinando até mesmo sua gênese e destino no Universo. Isso não pode ser fruto do acaso. Um efeito inteligente não pode ser resultante de uma coisa aleatória que surgiu de forma casual, de jeito nenhum, apenas resultante do trabalho de proteínas específicas.

É claro que sabemos que o espírito ali está presente, porque, na realidade, o DNA corresponde a uma fita programada e o corpo humano está subordinado às informações ou ordens dos genes, os quais são os diretores, gerentes, administradores. Contudo, quem é o chefão disso tudo? Quem ministra as ordens? Quem é o grande mentor? É o espírito. Se a fita está com uma programação "errada", nós, espíritas, sabemos que somos os artífices do nosso próprio destino (o acaso não existe). Quando nascemos com alguma deformidade, em verdade a mesma já existia antes em espírito, porque a criamos dentro de nós, em determinada existência pretérita. Então, o espírito é responsável por tudo que pensa e faz, subordinado que está à Lei de Causa e Efeito, divina por excelência.

A excelência da formação do câncer, desacreditando o exuberante mecanismo de formação e manutenção da vida biológica humana, faz-nos crer ser processo orientado por fatores causais. Em verdade, o tumor materializado, na arena física, retrata um processo de cura do espírito. Ações contrárias às Leis Divinas, armazenadas no corpo espiritual, no curso das reencarnações, deságuam nas células físicas, funcionando o corpo somático como mata-borrão, apreendendo os miasmas deletérios extra-espirituais, fazendo com que os genes e cromossomos, sob o impulso do comando espiritual, passem a funcionar de forma desarmônica sob a observação da ótica física.

Disse o apóstolo dos gentios, Paulo de Tarso, em momento de grande felicidade: "O que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na carne, na carne ceifará a corrupção". (Gálatas 6:7-8).

Em verdade, o câncer representa uma benção para o corpo revestido da imortalidade, aproveitando a chance magnífica de soerguimento de suas estruturas íntimas sutis, em desacordo com as leis da vida inscritas na própria consciência. É preciso que o paciente se conscientize de estar recebendo do Alto uma dádiva divina, uma oportunidade gloriosa de libertação espiritual e, sem revolta e desespero, partir igualmente para a cura do corpo enfermo, dedicando-se integralmente ao tratamento proposto e executado pela medicina, revestindo-se de coragem, determinação e paciência, sabendo de antemão que somos herdeiros da Eternidade, filhos de Deus, que é AMOR.

fonte: http://www.ame-rio.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=29&Itemid=17

Image: Google

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Entrevista com o verdadeiro "Patch Adams"



Parte 2:
http://www.youtube.com/watch?v=nvf598Xb6a0&feature=related

Parte 3:
http://www.youtube.com/watch?v=VplDY2CgI-8&feature=related

Parte 4:
http://www.youtube.com/watch?v=0xK128fISbo&feature=related

Parte 5:
http://www.youtube.com/watch?v=F-baYSlZRxI&feature=related

Parte 6:
http://www.youtube.com/watch?v=nVL2Msqbcms&feature=related

Parte 7:
http://www.youtube.com/watch?v=X1rdEe9Ikxs&feature=related

Parte 8:
http://www.youtube.com/watch?v=x0BddPMVJeE&feature=related

Parte 9:
http://www.youtube.com/watch?v=0oqTfkZxX8o&feature=related

Parte 10-parte final:
http://www.youtube.com/watch?v=Dym3lQ23Ix8&feature=related

terça-feira, 8 de julho de 2008

Hoje é tempo de Ser Feliz !


"Cuidado com os olhares de quem não sabe lhe amar... eles costumam lhe fazer esquecer que você vale à pena..."

¨¨*¨¨*¨¨*¨¨

A vida é fruto da decisão de cada momento. Talvez seja por isso, que a idéia de plantio seja tão reveladora sobre a arte de viver.

Viver é plantar. É atitude de constante semeadura, de deixar cair na terra de nossa existencia as mais diversas formas de sementes.

Cada escolha, por menor que seja, é uma forma de semente que lançamos sobre o canteiro que somos. Um dia, tudo o que agora silenciosamente plantamos, ou deixamos plantar em nós,será plantação que poderá ser vista de longe...

Para cada dia, o seu empenho. A sabedoria bíblica nos confirma isso, quando nos diz que "debaixo do céu há um tempo para cada coisa!"

Hoje, neste tempo que é seu, o futuro está sendo plantado. As escolhas que você procura, os amigos que você cultiva, as leituras que você faz, os valores que você abraça, os amores que você ama, tudo será determinante para a colheita futura.

Felicidade talvez seja isso: alegria de recolher da terra que somos, frutos que sejam agradáveis aos olhos!

Infelicidade, talvez seja o contrário.

O que não podemos perder de vista é que a vida não é real fora do cultivo. Sempre é tempo de lançar sementes... Sempre é tempo de recolher frutos. Tudo ao mesmo tempo. Sementes de ontem, frutos de hoje, Sementes de hoje, frutos de amanhã!

Por isso, não perca de vista o que você anda escolhendo para deixar cair na sua terra. Cuidado com os semeadores que não lhe amam. Eles têm o poder de estragar o resultado de muitas coisas.

Cuidado com os semeadores que você não conhece. Há muita maldade escondida em sorrisos sedutores...

Cuidado com aqueles que deixam cair qualquer coisa sobre você, afinal, você merece muito mais que qualquer coisa.

Cuidado com os amores passageiros... eles costumam deixar marcas dolorosas que não passam...

Cuidado com os invasores do seu corpo... eles não costumam voltar para ajudar a consertar a desordem...

Cuidado com os olhares de quem não sabe lhe amar... eles costumam lhe fazer esquecer que você vale à pena...

Cuidado com as palavras mentirosas que esparramam por aí... elas costumam estragar o nosso referencial da verdade...

Cuidado com as vozes que insistem em lhe recordar os seus defeitos... elas costumam prejudicar a sua visão sobre si mesmo.

Não tenha medo de se olhar no espelho. É nessa cara safada que você tem, que Deus resolveu expressar mais uma vez, o amor que Ele tem pelo mundo.

Não desanime de você, ainda que a colheita de hoje não seja muito feliz.

Não coloque um ponto final nas suas esperanças. Ainda há muito o que fazer, ainda há muito o que plantar, e o que amar nessa vida.

Ao invés de ficar parado no que você fez de errado, olhe para frente, e veja o que ainda pode ser feito...

A vida ainda não terminou. E já dizia o poeta "que os sonhos não envelhecem..."

Vai em frente. Sorriso no rosto e firmeza nas decisões.

Deus resolveu reformar o mundo, e escolheu o seu coração para iniciar a reforma.

Isso prova que Ele ainda acredita em você. E se Ele ainda acredita, quem sou eu pra duvidar... (?)"

Padre Fábio de Melo
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Dentro dos meus pensamentos e sentimentos espiritualistas, sempre há um lugar disposto à ouvir e a aconchegar pessoas especiais!
Dentre as pessoas que fizeram e fazem parte da minha caminhada e que me trouxeram sentimentos e motivos para aumentar minha fé em Deus e a me fazer ter esperanças em dias melhores, à acreditar na amizade e no amor, estão alguns nomes muito especiais....
Pe Fábio de Melo é mais uma dessas pessoas muito belas e especiais que estão dentro do meu coração!
Andy

segunda-feira, 30 de junho de 2008

A PERSONALIDADE INTEGRAL - (Múltipla Personalidade)


No livro "O problema do Ser, do Destino e da Dor" (ao clicar no livro, espere carregar), o fabuloso Léon Denis relata um caso de Múltipla Personalidade, na página 62, como segue abaixo:

..."Finalmente, F. Myers relata em sua obra magistral43, segundo o doutor Mason, um caso de “múltipla personalidade”, que acreditamos dever reproduzir:

“Alma Z... era uma moça muito sã e inteligente, de um caráter sólido e insinuante, de um espírito de iniciativa em tudo o que empreendia, estudos, esporte, relações sociais. Em seguida a um cansaço intelectual e a uma indisposição a que não deu importância, sua saúde encontrou-se seriamente comprometida, e, após dois anos de grande sofrimento, uma segunda personalidade fez uma súbita aparição. Numa linguagem meio infantil e alegre, essa personalidade anunciava-se como sendo a número 2, que vinha para aliviar os sofrimentos da número 1.
Acontece que o estado da número 1 era, naquele momento, dos mais deploráveis: dores, debilidade, desmaios freqüentes, insônias, estomatite mercurial* de origem medicamentosa que tornava a alimentação impossível. A número 2 era alegre e terna, de uma conversa sutil e espirituosa, revelando todo o seu conhecimento, alimentando-se bem e abundantemente, com maior proveito do que a número 1.
A conversa, por mais aprimorada e interessante que fosse, não deixava suspeitar nada dos conhecimentos adquiridos pela primeira personalidade. Ela manifestava uma inteligência muito além do normal relativamente ao que se passava na vizinhança. Foi nessa época que o autor começou a observar esse caso, e não o perdi de vista durante seis anos consecutivos. Quatro anos após a aparição da segunda personalidade, apareceu uma terceira, que se anunciou sob o nome de ‘moleque’.
Era completamente distinta e diferente das duas outras e havia tomado o lugar da número 2, que esta ocupara por quatro anos.
“Todas essas personalidades, embora absolutamente distintas, eram, cada qual em seu gênero, interessantes, e a número 2, em particular, foi, e ainda é, a alegria de seus amigos todas as vezes que aparece e que podem se aproximar dela; sempre surge nos momentos de fadiga excessiva, de excitação mental, de abatimento; sobrevém, então, e persiste às vezes durante alguns dias. O ‘eu’ original sempre afirma sua superioridade, as outras revelam-se apenas em atenção a ela e para seu proveito.
A número 1 não tem nenhum conhecimento pessoal das duas outras personalidades; contudo, conhece-as bem, sobretudo a número 2, pelas narrativas das outras e pelas cartas que muitas vezes dela recebe; e a número 1 admira as mensagens sutis, espirituosas e muitas vezes instrutivas que lhe trazem essas cartas ou as narrativas das amigas.”

E prossegue Léon....

..... Iremos nos limitar a citar apenas esses fatos, para não nos alongarmos demais. Existem muitos outros da mesma natureza, cuja descrição o leitor poderá encontrar nas obras especiais.44

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42 - Ver No invisível, capítulo 19.
43 - F. Myers. La personnalité humaine.
* Estomatite mercurial: inflamação da membrana mucosa da boca, decorrente da ingestão de remédios que contêm mercúrio (N.E.).
44 - Ver, entre outras: Bourru e Burot. Les changements de la personnalité e de la suggestion mentale (As mudanças da personalidade e da sugestão mental). Paris: Bibl. Científ. Contemporânea, 1887. Binet. Les altérations de la personnalité. Berjon. La grande histeria chez l’homme (A grande histeria do homem). Osgood Mason. Double personnalité; ses rapports avec l’hypnotisme et la lucidité (Dupla personalidade; suas relações com o hipnotismo e a lucidez).
Ver ainda, em Proceedings S.P.R. (Procedimentos da Sociedade de Pesquisas Psíquicas de Londres), o caso da senhorita Beauchamp, estudado por Morton, o caso de Annel Bourne, descrito pelo doutor Hodgson, e o de Mollie Faucher, observado pelo juiz americano Cain Dailey.

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Para ler mais sobre este assunto desenvolvido por Léon, veja o livro citado.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Seu coração, sua personalidade


Pesquisadores identificam assinatura cardíaca da personalidade emocional

"Nas artes, o coração é freqüentemente associado
às emoções humanas, como no quadro acima – Ela tinha um coração! (Anatomia do
coração), pintado pelo espanhol Enrique Simonet y Lombardo (1863-1927). "

- texto referente a imagem

Sabem por que os antigos egípcios retiravam o cérebro dos corpos que iam mumificar, mas mantinham o coração? Porque consideravam que estaria neste órgão quente, vermelho e pulsátil a nossa alma – razão e emoção – e não na massa fria, esbranquiçada e gelatinosa que compõe o cérebro.
Lentamente, ao longo da história, o cérebro foi adquirindo o status de sede das nossas mais complexas capacidades cognitivas e emocionais, e o coração – com todo respeito – se resumiu a uma bomba distribuidora de sangue aos órgãos e tecidos. Mas a ciência nos surpreende diariamente, com suas descobertas e revoluções que às vezes viram de ponta-cabeça as idéias estabelecidas e consolidadas.
Foi o que se deu com o estudo das emoções nas últimas décadas. Firmou-se a idéia de que a mente – baseada no cérebro – compõe um conjunto de funções inseparáveis e densamente articuladas com o restante do corpo. O psicólogo americano William James (1842-1910) propôs, pioneiramente, que as emoções que sentimos diante de certos acontecimentos da vida são conseqüência das alterações corporais que eles provocam. Em outras palavras: não choramos porque ficamos tristes, ficamos tristes porque choramos.
Parece estranho, não é? Apesar disso, a neurociência das emoções tem fornecido evidências experimentais de que esse estranho conceito pode ser verdadeiro. O estreito vínculo entre a mente e o corpo, mais especificamente entre o cérebro e o coração, foi objeto de um estudo de grande relevância liderado por Stefan Koelsch, do Instituto Max Planck de Ciências Cerebrais e Cognitivas, na Alemanha. O grupo se propôs a analisar a personalidade emocional das pessoas e topou com a surpreendente revelação de que ela está “impressa” no coração.

Personalidade emocional

Traçado de eletrocardiograma representando em vermelho os segmentos medidos para calcular o índice E k . Como você é? Emociona-se facilmente com uma música triste? Uma final de campeonato? A formatura de um filho ou irmão? Ou é do tipo mais controlado, que encara mais friamente esses eventos cotidianos? De um modo ou de outro, cada um tem a sua personalidade emocional, e sabemos todos que ela nos impõe mudanças corporais quando um desses eventos ocorre: lágrimas, taquicardia, tremor das mãos, respiração ofegante... O que o grupo alemão encontrou em seus experimentos foi que o funcionamento normal de nosso coração, fora de qualquer evento extraordinário, reflete a nossa personalidade emocional.
Para isso, eles criaram um indicador quantitativo da atividade cardíaca, medida por meio do eletrocardiograma, calculando um índice que chamaram E k , estimado a partir do tamanho das diferentes ondas do eletro. Dentre um numeroso grupo de voluntários jovens, os E k variavam entre um mínimo de 0,04 e um máximo de 2,06 em condições normais, sem qualquer exposição a estímulos de ordem emocional.
Os voluntários foram então separados em um grupo com os valores mais baixos de E k e outro com os valores mais altos. Ambos foram submetidos a questionários padronizados capazes de aferir o seu perfil emocional. Uma assinatura cardíaca da personalidade Alguns dias depois do registro do eletrocardiograma, voluntários de ambos os grupos foram submetidos a testes funcionais ao mesmo tempo em que ouviam trechos musicais agradáveis e desagradáveis retirados de obras de compositores contemporâneos e históricos.
Os trechos desagradáveis eram obtidos manipulando eletronicamente os trechos agradáveis, de modo que as notas eram as mesmas, mas a sua seqüência era completamente diferente – e estranhamente dissonante...
A animação mostra um coração humano batendo, visualizado em um corte do tórax por meio técnicas radiológicas especiais (imagem: G. D. Clarke). Os testes realizados durante a audição musical foram exames de ressonância magnética funcional, que revelavam o envolvimento das áreas cerebrais que processam emoções, e o registro da freqüência cardíaca e suas variações. Durante o intervalo dos testes, os voluntários davam uma nota para cada trecho ouvido, segundo o grau de prazer (ou desprazer) que sentiram. Para aferir se estavam prestando atenção, deviam tamborilar com os dedos o ritmo da música.
O experimento indicou ativação das áreas cerebrais sabidamente envolvidas com as emoções, como era de esperar. Mas o mais interessante é que a intensidade da ativação cerebral foi maior nos indivíduos com maior E k , e menor no caso contrário. Da mesma forma, os primeiros apresentavam maior variabilidade da freqüência cardíaca, e os segundos uma freqüência mais estável. Além de tudo, o E k dos voluntários correlacionava-se com o seu perfil emocional aferido pelos questionários.
O resultado não deixou dúvida: o grupo de voluntários com E k mais baixo era composto pelas pessoas menos emotivas, isto é, com a personalidade emocional mais estável, menos influenciável pelos eventos externos. O contrário ocorreu para as pessoas com E k mais alto – aquelas que se emocionam facilmente com qualquer coisa.
A conclusão é forte: teríamos todos nós uma “assinatura cardíaca” de personalidade. Nosso coração, nossa emoção. Assim, a forma como nosso coração funciona em situações normais por si só representaria um marcador capaz de predizer nossos traços emocionais. Parece que os poetas sabem o que dizem, como o alemão Friedrich Hölderlin (1770-1843): “Se tens razão e coração, mostra somente um deles, pois ambos te condenariam se os mostrasses juntos”.

SUGESTÕES PARA LEITURA Koelsch, S. e colaboradores (2006) Investigating emotion with music: an fMRI study. Human Brain Mapping, vol. 27: pp. 329-350. Koelsch, S. e colaboradores (2007) A cardiac signal of emotionality. European Journal of Neuroscience, vol. 26: pp. 3328-3338. Oliveira, L. e colaboradores (2008) Processamento emocional no cérebro humano. Cap. 12 de Neurociência do Cérebro e do Comportamento (R. Lent, coord.), pp.253-269, Guanabara-Koogan: Rio de Janeiro.

Roberto Lent Professor de Neurociência Instituto de Ciências Biomédicas Universidade Federal do Rio de Janeiro 27/06/2008
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imagem original da matéria;
esta matéria e a animação se encontram na página http://cienciahoje.uol.com.br/122566