segunda-feira, 18 de outubro de 2004

Prêmio Nobel de Medicina (1913) - Charles Robert Richet

Charles Robert Richet (1850 - 1935) - Prêmio Nobel de Medicina (1913)

Nasceu em Paris em 25 de agosto de 1850; aos 37 anos de idade foi nomeado lente catedrático de Filosofia da Faculdade de Medicina de Paris.
Richet, no campo científico, foi um verdadeiro gênio: além de fisiologista de renome internacional, foi o descobridor da soroterapia.
Depois de se ocupar com os fenômenos chamados supra-normais, porém deixando de lado a parte doutrinária oriunda destes, criou a Metapsíquica, que definiu como sendo uma "ciência que tem por objeto fenômenos mecânicos ou psicológicos, devido a forças que parecem inteligentes, ou a poderes desconhecidos, latentes na inteligência humana".
Suas principais obras são: "Tratado de Metapsíquica", "A Grande Esperança", "O Sexto Sentido", "A Porta do Mistério", "O Homem e a Inteligência", além de outras de caráter científico.
Richet desencarnou em Paris em 4 de dezembro de 1935.
Muito mais sobre este Gênio, nas páginas abaixo.
http://www.guia.heu.nom.br/charles_richet.htm
http://www.espiritnet.com.br/Biografias/biogchar.htm

Algumas reflexões em torno da Prece de Cáritas

Algumas reflexões em torno da Prece de Cáritas

Orar pede reflexão
Adriana de Oliveira Pavani

A Prece de Cáritas é conhecidíssima, principalmente no meio espírita.
Ela é uma oração que foi recebida pela médium madame W. Krell, num círculo espírita de Bordéus, França, na noite de Natal de 1873, época em que o Espiritismo já dava seus primeiros passos.
Chega-se, inclusive, a fazer-se dela um amuleto ou pronunciá-la mecanicamente como se fosse uma fórmula mágica para acalmar os espíritos ou alcançar o que se poderia chamar graça, sem se compreender sua sublimidade e beleza.
Mas, façamos uma reflexão em torno dela.
Abaixo segue o que se pode chamar de um início de reflexões em torno desta bela prece, pois cada um pode refletir sobre ela e tirar suas próprias conclusões, exercitando, assim, a fé raciocinada e sempre encontrando algo novo no mesmo texto:
"Deus, nosso Pai, que sois todo Poder e Bondade, dai força àquele que passa pela provação, dai luz àquele que procura a verdade, ponde no coração do homem a compaixão e a caridade..."
Todo aquele que tem fé sempre procura na prece o contato com Deus. Tendo em vista o Poder e a Bondade a ele creditados, é Nele que se busca a força para suportar uma provação e ultrapassar mais uma etapa da trajetória evolutiva.
Aquele que procura a verdade é aquele que está em constante busca de conhecimento, procurando melhorar-se a cada dia. Por isso, o conhecimento é luz a se acender em nosso caminho.
Compaixão e caridade são duas consequências da busca do conhecimento. Aquele que passa a conhecer suas fraquezas e busca melhorá-las até suprimi-las, terá condições de compreender o próximo que ainda não atingiu as condições de também melhorar-se.
"...Deus! Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso. Pai! Dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, ao órfão o pai..."
Aquele que tem fé, sempre encontra aquilo que procura e recebe aquilo que merece. Aquele que faz sua reforma interior, reconhece suas culpas e delas se arrepende, sempre buscando reparar os erros do passado. É por isso que se roga para se dar a verdade ao Espírito, porque nós somos Espíritos em busca da verdade.
E, deparando-se com a busca da verdade, é através desta busca que encontramos a consolação e o repouso, o guia e o pai, porque nunca estamos desamparados e sempre temos alguém – o dito anjo bom – ao nosso lado. Prova incontestável é a reencarnação, pela qual poderemos repara erros do passado e aprender outras lições, que sempre nos serão proveitosas.
"... Senhor! Que a vossa bondade se estenda sobre tudo que criastes. Piedade, Senhor, para aqueles que vos não conhecem, esperança para aqueles que sofrem..."
A bondade de Deus é incomensurável. Se analisarmos cada situação difícil pela qual passamos, poderemos ver que sempre houve alguém a nos auxiliar, a nos estender as mãos, ainda que fosse uma pessoa estranha ao nosso convívio, que nunca vimos.
É preciso, ainda, ser piedoso para aqueles que não O conhecem, porque a verdade pode ser conhecida por muitas formas e em muitas situações. Sabemos que aquele que hoje se proclama ateu, amanhã poderá ser um missionário religioso. É só lembrar da história de Paulo de Tarso, que passou de perseguidor a seguidor do cristianismo, tornando-se um de seus maiores missionários.
"... Que a vossa bondade permita aos Espíritos consoladores derramarem por toda a parte a paz, a esperança e a fé.Deus! Um raio, uma faísca do Vosso amor pode abrasar a Terra; deixai-nos beber na fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores acalmar-se-ão..."
Sem sombra de dúvida, os Espíritos Consoladores já vêm à Terra para derramar a paz, a esperança e a fé, pois, cada vez que se emite um pensamento de bondade, que se semeia uma semente de esperança ou se estende a mão caridosamente, já estamos abrindo caminho para que os Espíritos Consoladores possam aproximar-se e exercitar a sua sublime tarefa.
E, se uma faísca do amor divino pode abrasar a terra, imagine a grandeza desse amor do Pai sobre seus filhos, que é capaz de nos permitir recomeçar sempre!
"... Um só coração, um só pensamento subirá até vós, como um grito de reconhecimento e de amor..."
Isso será uma consequência natural, que só o tempo e a nossa evolução serão capazes de trazer.
"... Como Moisés sobre a montanha, nós vos esperamos com os braços abertos, oh! Bondade, oh! Beleza, oh! Perfeição, e queremos de alguma sorte merecer a Vossa Misericórdia..."
Ao abrirmos o nosso coração e fazermos nossa reforma íntima, já somos merecedores da misericórdia divina, que nos permite começar e recomeçar. Como já exposto, é o Seu amor grandioso, que sempre nos abre os caminhos dos recomeços.
"...Deus! Dai-nos a força de ajudar o progresso a fim de subirmos até vós, dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará das nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Imagem! "
O progresso é um marcha obrigatória em nosso caminho. Uns mais rapidamente, outros mais vagarosamente, mas sempre haverá progresso. Até o fim deste caminho – se é que ele tem fim, pois a evolução nunca pára – encontraremos a caridade pura, a fé, a razão, a simplicidade, porque para aquele que é verdadeiramente caridoso, não é preciso luxo ou ostentação, pois é nas coisas pequenas e simples que se encontra a grandeza de Deus.
Ao se atingir este patamar, seremos mesmo como um espelho, que será capaz de refletir a imagem Divina.
Atingir este ponto não é tão difícil como parece. É preciso, apenas, dar o primeiro passo e ser firme em seu objetivo e isso, depende única e exclusivamente de nós.

* Artigo extraído da Revista Internacional de Espiritismo. Matão, SP: Março de 2002. p.91-92

A Prece de Cáritas **
A conhecida Prece de Cáritas foi recebida mediunicamente no Natal de 1873, em Bordéus – na França. Embora a autora espiritual ficasse conhecida como Cáritas, no original publicado à página 177 do Livro Rayonnements de La Spirituelle (obra mediúnica da Sra. W. Krell), a assinatura aparece com Cárita, concordante com as mensagens incluídas por Allan Kardec em O Evangelho Segundo o Espiritismo (capítulo XIII, item 13, 107a edição da FEB – Rio – RJ – 08/1993) e também na Revista Espírita (anos 1862, 64, 65 e 66). Todas as mensagens foram recebidas em Lyon , na França, e estão com a assinatura Cáritas. O Espírito apresenta-se como martirizada em Roma e também viveu na figura de Santa Irene, imperatriz (752-803), conforme Nota de Redação do Anuário Espírita 2002, editado pelo IDE de Araras-SP, página 96. Cairbar Schutel a incluiu em seu Preces Espíritas.
** Síntese da matéria Prece de Cáritas e a médium Sra. W. Krell, de Cícero B. Pimentel, publicada pelo Anuário Espírita 2002, Araras, SP: IDE.
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fonte: http://www.bezerramenezes.org.br/estudos/estudos0.htm
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"Deus, nosso Pai, que sois todo Poder e Bondade, dai força àquele que passa pela provação, dai luz àquele que procura a verdade, ponde no coração do homem a compaixão e a caridade..."
Que esta grandiosa frase da prece de Cáritas esteja em nossos corações neste momento tão tristes frente aos assassinatos dos nossos irmãos, moradores de rua, de São Paulo.
Que Deus os receba em sua misericórdia e amor e que se compadeça da ignorância daqueles que se comprometeram seriamente através destes tristes atos!


Respeito ao Embrião e ao Feto

Respeito ao Embrião e ao Feto

"O MAIOR DESTRUIDOR DA PAZ NO MUNDO HOJE É O ABORTO. NINGUÉM TEM O DIREITO DE TIRAR A VIDA: NEM A MÃE, NEM O PAI, O MÉDICO, A CONFERÊNCIA OU O GOVERNO".
Madre Tereza de Calcutá. (Mensagem à Conferência a ONU).

Os médicos espíritas partem do princípio de que a vida é um bem indisponível. A matéria por si só não explica o surgimento da vida na Terra, ocorrido há bilhões de anos. Para nós, o Espírito comanda a matéria e é fruto da criação divina. E isto está sendo comprovado pela ciência, na medida em que ela constata a impossibilidade matemática de que uma célula tenha se formado ao acaso. Os cientistas, até hoje, não conseguiram definir o que é vida, no entanto, em muitos países, têm se arvorado no direito de interferir indebitamente na gestação, considerando normal a prática do aborto provocado, inclusive - o que é de pasmar - em fetos de seis meses. Temos o máximo respeito para com todas as mulheres, todavia a elas pertencem tão somente os ÓVULOS e não o OVO, uma vez que este é formado pelos gametas masculino e feminino. A partir daí um nova individualidade está formada, é a vida que fulgura no seu esplendor máximo. Molly Yard, ex-presidente da Organização Nacional das Mulheres dos EUA, empenhou-se em batalha feroz para legalizar o aborto em seu pais. Em entrevista à revista Isto é/Senhor (23/8/89), ela enfatizou: "Não vou descansar até que esse direito fique consolidado nas leis". E, ressaltou: "Num aborto feito no primeiro trimestre da gravidez, o que se perde são algumas colheradas de células, só isso. Aquilo não tem a menor viabilidade de vida independente, fora do útero da mulher". No Brasil, a revista Veja (17.9.97) publicou, como reportagem de capa: "Nós Fizemos Aborto". Atrizes, cantoras, intelectuais, operárias... confessam tê-lo praticado. Esta é a visão distorcida que é passada às mulheres, através da mídia, reduzindo o extraordinário fenômeno da vida a evento banal e destituído de importância. Somos, portanto, radicalmente contra o aborto provocado, mesmo em caso de estupro. Devemos explicar à mulher que passa por essa dolorosa experiência, que o ser que se desenvolve em seu ventre, embora formado contra a sua vontade, pertence a Deus. Se ela não conseguir criá-lo que o deixe nascer e o ofereça às casas especializadas para que seja adotado por outra família. Nesse caso, o médico espírita ou não, tem que exercer o papel de educador. E o psicólogo espírita ou não, também tem um papel fundamental, porque vai trabalhar no sentido de que a mulher aceite a gestação e consiga levá-la até o fim. A única condição de se aceitar o aborto provocado: quando a vida da mãe estiver em perigo pelo nascimento da criança. O governo deveria ter departamentos especializados de amparo material e psicológico a todas as gestantes, em especial, às que carregam a pesada prova do estupro. De um modo geral, temos de lutar para que os jovens aprendam a valorizar a vida intra-uterina. É preciso despertar neles o amor pelo embrião e pelo feto. Devemos repassar os conhecimentos que demonstram a grandiosidade da vida, para que desenvolvam sentimentos de respeito e veneração por toda obra divina. Com isso, estaremos restaurando a própria dignidade humana. E os médicos têm uma influência enorme, nesse sentido, como educadores. ...temos de lutar para que os jovens aprendam a valorizar a vida intra-uterina.

Laércio Furlan, é presidente da Associação Médico-Espírita do Paraná - AME-PARANÁhttp://www.fespiritaparana.com.br
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fonte: http://www.abrame.org.br/paginas/artigos_details.asp?id=92

EPÍFISE E OS CENTROS DE ENERGIA VITAL

EPÍFISE E OS CENTROS DE ENERGIA VITAL - parte 1

“Somente quando os homens da ciência se permitirem, atravessar a porta do entendimento do Amor, é que conseguiremos chegar mais rapidamente à solução de enfermidades que até os dias atuais a ciência não consegue equacionar.”

Introdução:

O objetivo desta matéria é reunir estudos, na tenta­tiva de mostrar um mode­lo explicativo da etiologia (s. f. Estudo sobre a origem das coisas; parte da medicina que trata das causas das doenças. (Do lat. aetiologia.) das doenças, tendo como base à re­lação perispírito - corpo físico dando a devida importância à ação energética da mente e aos reflexos trazidos pelo emocional em nossa fisiologia, bem como a atenção do nosso inconsciente em nossa vida presente, trazendo aos dias de hoje os resultados positivos e negativos de nossas ações pretéritas.

Amor uma força que cura:

Sabemos que a ciência muito já caminhou, mas os passos serão bem mais largos quando todos nós, médicos da humanidade, mantivermos um compromisso não só com a saú­de, mas também, infinitamente, com o AMOR. Como disse Sir Arthur Eddington (Arthur Stanley Eddington – astrônomo e físico inglês, nascido em Kendal, 1882, desencarnando em Cambridge, em 1944. suas principais pesquisas dizem respeito à teoria sobre a evolução e o interior das estrelas), certa vez: "Na verdade, é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um ho­mem de mentalidade científica atravessar uma porta. E, quer se trate da porta de um estábulo ou de uma igreja, ele talvez agisse de forma mais sensata se, em lugar de esperar até que todas as dificuldades envolvidas num ingresso realmente científico estivessem resolvidas, ele, em vez disso, concordasse em ser um homem comum e entrasse". Porém, essa compreensão só se tornará possível quando o cientista do futuro concordar em abrir as portas da emoção, chegando, conseqüentemente, ao amor na sua forma mais ampla, conseguindo então, enxergar um modelo do organismo humano, partindo do físico e chegando ao etérico, incluindo nesse modelo as propriedades e características das energias sutis dos planos espirituais.
Hoje já possuímos livros que nos exemplificam fascinantes pesquisas clínicas e laboratoriais para que apre­ciemos de melhor forma a linguagem corpo/mente/espírito. Com o conhecimento da importância da comunhão e da harmonia entre eles três, poderíamos chegar mais facilmente às causas das doenças e posteriormente à cura, pois passaríamos a entender que, na qualidade de organismos humanos, somos constituídos por uma série multidimensional de sistemas de energia sutil que se influenciam mutuamente, e que um desequilíbrio nesses sistemas energéticos pode produzir sintomas patológicos que se manifestam nos planos físico/emocional/mental/espiritual. E é na tentativa de haver, cada vez mais, um novo e crescente consenso médico, que devemos lançar mão das palavras verbais e escritas que divulgam aqui­lo que já lemos, estudamos, pensamos e acreditamos. Como disse o Dr. Gerber, em seu livro “Medicina Vibracional”: "Um sistema de medicina que negue ou ignore a existência do espírito será incompleto porque exclui o atributo mais importante do ser humano, a dimensão espiritual".
Para se falar da etiolo­gia das doenças, primeiramente é necessário o entendimento sobre o laço de união entre o corpo e o espírito, chamado de perispírito. Mas, antes de entrar em sua definição, é importante relembrar as palavras do Espírito André Luiz no livro “Entre a Terra e o Céu”, onde ele diz: "Freud vislumbrou a verdade, mas toda verdade sem amor é como luz estéril e fria. Não bastará conhecer e interpretar. É indispensável sublimar e servir". Mais adiante completou: "O médico do porvir, para sanar as desarmonias do espírito, precisará mobilizar o remédio salutar da compreensão e do amor, retirando-o do pró­prio coração. Sem mão que ajude, a palavra erudita morre no ar."


O Perispírito:

"Envolvendo o gérmen de um fruto, há o perisperma; do mesmo modo, uma substância que, por comparação, se pode chamar perispírito, serve de envoltório ao espírito propriamente dito" (Allan Kardec – “O Livro dos Espíritos”, parte 2, cap. 1, questão 93).
Por ter sido um termo criado por Kardec, entendemos que todos podemos admitir que ninguém melhor que ele para definir o perispírito: "É o órgão sensitivo do espírito por meio do qual este percebe coisas espirituais que escapam aos sentidos corpóreos. (...) O espírito vê, ouve e sente, por todo o seu ser, tudo o que se encontra na esfera de irradiação do seu fluido perispíritico" (A Gênese, cap. 14, item 22 - Os Fluidos).
E foi esmiuçando (esmiuçar - v. tr. dir. Fazer em partes muito pequenas; reduzir a pó; examinar, observar atenta e miudamente; deslindar, explicar, narrar com pormenores.) as palavras de Kardec, no livro “Depois da Morte”, cap. 21, p. 174 e 175, que Léon Denis, falando sobre o períspirito ou corpo espiritual, disse que: "O perispírito é, pois, um organismo fluídico, é a forma pre­existente e sobrevivente do ser humano, sobre a qual se modela o envoltório carnal, como uma veste dupla invisível, constituída de matéria quintessenciada".

Podemos então dizer que o perispírito ou "corpo fluídico dos espíritos" é um laço de união entre a vida corpórea e a vida espiritual. Sabendo que ele é uma condensação do fluido cósmico em torno de um foco de inteligência ou alma, pode-se dizer que é ele que intervém nos fenômenos especiais que ocorrem no homem, cuja causa fundamental não se encontra na matéria palpável e que, por essa razão, parecem sobre­naturais. Assim sendo, podemos entender que o corpo espiritual ou psicossoma é, assim, o veículo físico relativamente definido pela ciência humana como os centros vitais que essa mesma ciência, por enquanto, não pode ainda reconhecer.


Centros Vitais:

São concentrações de energias distribuídas no corpo espiritual, inter­relacionadas entre si, que exercem o controle eletromagnético na fisiologia celular do corpo físico.

"Os centros vitais são pontos de conexão ou enlace pelos quais flui a energia de um a outro veículo ou corpo do homem" (Médico Inglês C.W Leadbeater, in Os Chakras; para ele, o acesso às experiências transpessoais são conquistas individuais e intransferíveis cap. 1).

"Estes centros de força funcionam como terminais através dos quais a energia (“prana” para os hindus) é transferida de planos superiores para o corpo físico" (Keith Sherwood, in A Arte da Cura Espiritual cap. 6, p. 55).
"Centros de força ou rodas são acumuladores e distribuidores de força espiritual, situados no corpo etéreo, pelos quais transitam os fluidos energéticos" (Edgard Armond, in Passes e Radiações, cap. 2, p.46).

Procurando explicar, dentro da visão espírita, foi que Jorge Andréa, no livro Forças Sexuais da Alma, disse que ''vários estudos têm mos­trado a existência, no perispírito, de discos energéticos (Chakras), como verdadeiros controladores das correntes de energias centrifugas (do espírito para a matéria) ou centrípetas (da matéria para o espírito) que aí se instalam como manifestações da própria vida. Esses discos energéticos comandariam, com as suas “superfunções”, as diversas zonas nervosas e, de modo particular, o sistema neuro vegetativo, convidando, através dos genes e código genético, ao trabalho ajustado e bem organizado da arquitetura neuroendócrina.

Essas rodas (Chakras em sânscrito) giram ao dar passagem à matéria fluídica, de dentro para fora ou de fora para dentro.



Epífise: (ao final encontram-se algumas definições com relação à fisiologia humana).

“Também denominada Glândula Pineal ou Corpo Pineal, está situada na região denominada Epitálamo, tem a forma de uma pinha, e é pouco conhecida pela ciência, embora desde Galeno ((Cláudio Galeno – Pérgamo c. 131 – Roma ou Pérgamo c. 201) Trabalhou em Pérgamo, depois em Roma e, juntamente com as de Aristóteles, suas teorias reinaram sobre toda a medicina até meados do século XVII. Suas dissecações em animais conduziram a importantes descobertas em anatomia, particularmente sobre os sistemas nervoso e cardíaco. Sua obra representa o ponto máximo da medicina grega clássica. Entretanto, sua fisiologia e patologia – o galenismo (uma teoria sobre as causas das doenças, baseada em quatro humores a saber: o sangue, a urina, a bile e a atrabile) – não tem nenhum valor científico, retardando por muito tempo a evolução científica da medicina.) e na antigüidade grega já fosse descrita. Os neurologistas situam-na à frente de Cerebelo, acima dos Tubérculos Quadrigêmeos e por baixo do Corpo Caloso. As funções do Corpo Pineal são desconhecidas, porém, a verificação de casos de puberdade precoce (acrogenitosomia precoce) e de tumor da Epífise levou os cientistas a concluírem que a glândula tem papel importante no controle sexual no período infantil”. (Semiologia de lãs glândulas de secresion interna – Enrique Del Castillo).


Com essa pequena introdução podemos passar ao estudo do que André Luiz nos revela, traduzindo a palavra do Instrutor Alexandre, a respeito da Epífise em seu Livro “Missionários da Luz”, recebido mediunicamente por Francisco Cândido Xavier.

“Enquanto o nosso companheiro se aproveitava da organização mediúnica, vali-me das forças magnéticas que o instrutor me fornecera, para fixar a máxima atenção no médium. Quanto mais lhe notava as singularidades do cérebro, mais admirava a luz crescente que a epífise deixava perceber. A glândula minúscula transformara-se em núcleo radiante e, em derredor, seus raios formavam um lótus de pétalas sublimes...” “Sobre o núcleo, semelhante agora a flor resplandecente, caíam luzes suaves, de Mais Alto, reconhecendo eu que ali se encontrava em jogo vibrações delicadíssimas, imperceptíveis para mim...”

“Segundo os orientadores clássicos, circunscreviam-se suas atribuições ao controle sexual do período infantil. Não passava de velador (1. adj. Que vela; que está vigilante; que faz velar. – velar: 1. v. tr. dir. Vigiar; passar sem dormir, em vigília. (fig.) dispensar cuidados a; interessar-se muito por; proteger; patrocinar (Do lat. vigilare.))dos instintos, até que as rodas da experiência sexual pudessem deslizar com regularidade, pelos caminhos da vida humana. Depois, decrescia em força, relaxava-se quase desaparecia, para que as glândulas genitais a sucedessem no campo da energia plena...”

“Não se trata de órgão morto, segundo velhas suposições – prosseguiu Alexandre. É a glândula da vida mental. Ela acorda no organismo do homem, na puberdade, as forças criadoras e, em seguida, continua a funcionar, como o mais avançado laboratório de elementos psíquicos da criatura terrestre...”

“Ela preside aos fenômenos nervosos da emotividade, como órgão de elevada expressão no corpo etéreo. Desata, de certo modo, os laços divinos da Natureza, os quais ligam as existências umas às outras, na seqüência de lutas, pelo aprimoramento da alma, e deixa entrever a grandeza das faculdades criadoras de que a criatura se acha investida.”

“... As glândulas genitais segregam os hormônios do sexo, mas glândula Pineal, se me posso exprimir assim, segrega “hormônios psíquicos” ou “unidades-forças” que vão atuar, de maneira positiva, nas energias geradoras...”
“... Limitemo-nos ao assunto inicial e analisemos a epífise, como glândula da vida espiritual do homem...” “Segregando (segregar - v. tr. dir. Pôr de lado; separar; operar a secreção de; expelir: o fígado segrega a bílis; tr. dir. e ind. desligar; afastar; apartar; pr. afastar-se; isolar-se: segregar-se da sociedade. (Do lat. segregare.) delicadas energias psíquicas – prosseguiu ele – a glândula Pineal conserva ascendência em todo o sistema endocrínico. Ligado à mente, através de princípios eletromagnéticos do campo vital, que a ciência comum ainda não pode identificar, comanda as forças subconscientes sob a determinação direta da vontade... Na qualidade de controladora do mundo emotivo, sua posição na experiência sexual é básica e absoluta. De modo geral, todos nós, agora ou no pretérito, viciamos esse foco sagrado de forças criadoras, transformando-o num ímã relaxado, entre as sensações inferiores de natureza animal... Do lastimável menosprezo a esse potencial sagrado, decorrem os dolorosos fenômenos da hereditariedade fisiológica, que deveria constituir, invariavelmente, um quadro de aquisições abençoadas e puras... À vontade desequilibrada desregula o foco de nossas possibilidades criadoras... Centros vitais

desequilibrados obrigarão a alma à permanência nas situações de desequilíbrio...”

“...No exercício mediúnico de qualquer modalidade, a epífise desempenha o papel mais importante. Através de suas forças equilibradas, a mente humana intensifica o poder de emissão e recepção de raios peculiares à nossa esfera. É nela, na epífise, que reside o sentido novo dos homens; entretanto, na grande maioria deles a potência divina dorme embrionária”. (Missionário da Luz – André Luiz – Cap. I e II).


Classificação dos Centros Vitais:

O nosso corpo de matéria rarefeita é intimamente regido por sete centros de força, que são: centro coronário, centro cerebral, centro laríngeo, centro cardíaco, centro esplênico, centro gástrico e centro genésico. Cada centro vital está associado a uma freqüência vibracional diferente. As energias fluem para dentro do corpo através do centro coronário e como os centros estão intimamente ligados à medula espinhal e aos gânglios nervosos existentes ao longo do eixo central do corpo, a energia flui para baixo, passando do centro coronário para os outros centros de força inferiores, os quais distribuem as correntes sutis para partes do corpo e órgãos apropriados.
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Classificação dos Centros Vitais:

O nosso corpo de matéria rarefeita é intimamente regido por sete centros de força, que são: centro coronário, centro cerebral, centro laríngeo, centro cardíaco, centro esplênico, centro gástrico e centro genésico. Cada centro vital está associado a uma freqüência vibracional diferente. As energias fluem para dentro do corpo através do centro coronário e como os centros estão intimamente ligados à medula espinhal e aos gânglios nervosos existen­tes ao longo do eixo central do corpo, a energia flui para baixo, passando do centro coronário para os ou­tros centros de força inferiores, os quais distribuem as correntes sutis para partes do corpo e órgãos apropriados. ­


A relação entre os centros vitais no perispírito - segundo Leadbeater:

“Esses centros se conjugam nas ramificações dos plexos que, vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder diretriz da mente, estabelecem, para nosso uso, um veículo de células elétricas que podemos definir como um campo eletromagnético no qual o pensa­mento vibra em circuito fechado. Pode-se imaginar uma luz branca penetrando num prisma e sendo decomposta nas sete cores do arco-íris. Todas as sete cores são inerentes à luz branca".

Relação Centros Vitais- Corpo Físico

Funções dos Centros Vitais:

Centro Coronário:

Está instalado na região central do cérebro, sede da mente.

É responsável pelas energias oriundas do plano espiritual (liga os planos espiritual e material). Relacionando-se materialmente com a epífise, também chamada de Glândulal Pineal, ou Corpo Pineal

Situa-se no centro da cabeça e contêm 12 pás no centro e 960 pás na periferia. É chamado por isso de “Lótus de mil pétalas”. Sua cor e brilho variam de acordo com o desenvolvimento da criatura.

Supervisio­na e comanda os outros centros que lhe obedecem ao impulso proceden­te do espírito, vibrando, todavia, com eles em justo regime de interdependência. Podemos dizer que do cen­tro coronário emanam as energias de sustentação do sistema nervoso e suas subdivisões, sendo responsável pela alimentação das células do pensamento e o provedor de todos os recurso eletromagnéticos indispensáveis à estabilidade orgânica. E, por isso, o grande assimilador das energias da espiritualidade superior capazes de favorecer a sublimação da alma e assim orientar a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encarnada e desencarnada. Esse centro é considerado um dos mais elevados centros de vibração do corpo sutil e está associado a uma profunda busca espiritual. Justamente por isso, ele é considerado pela filosofia hindu como a lótus de mil pétalas, sendo o mais significativo em razão do seu alto poten­cial de radiações, uma vez que nele assenta a ligação com a mente, fulgurante (adj. 2 gên. Que fulgura, cintila, brilha, resplandece. (Do lat. fulgurante.) sede da consciência. Temos no centro coronário o ponto de interação entre as forças determinantes do espírito e as forças fisiopsicos­somáticas organizadas. Dele parte, desse modo, a corrente de energia vitalizante, formada de estímulos espirituais com ação difusível (adj. 2 gên. Que se pode difundir. Difundir - v. tr. dir. e tr. dir. e ind. Espalhar; derramar; irradiar; propagar, divulgar; estender, comunicar. (Do lat. diffundere.) sobre a matéria mental que o envolve, transmitindo aos demais centros da alma os reflexos vivos de nossos sentimentos, idéias e ações, tanto quanto esses mesmos centros, interdependentes entre si, imprimem semelhantes reflexos nos órgãos e demais implementos de nossa constituição particular, plasmando em nós própri­os os efeitos agradáveis ou desagradáveis de nossa influência e conduta. A mente elaborou as criações que lhe fluem da vontade, apro­priando-se dos elementos que o circundam, e o centro coronário incumbe-se, automaticamente, de fi­xar a natureza da responsabilidade que lhe diga respeito, marcando no próprio ser as conseqüências felizes ou infelizes de sua modificação consciencial no campo do destino. No nível físico, ele está ligado à ati­vidade do córtex cerebral e ao fun­cionamento geral do sistema nervo­so. A correta ativação do centro coronário influencia a sincronização (s. f. Ato ou efeito de sincronizar. Sincronizar: v. tr. dir. Narrar ou descrever sincronicamente; combinar (ações ou exercícios) para o mesmo tempo; tornar simultâneo.) entre os hemisférios cerebrais direi­to e esquerdo, e para que ele esteja em perfeito funcionamento, é preciso que a mente, o corpo e o espírito estejam equilibrados. Caso ocorra uma desarmonia nesse centro de força, seu fluxo de energia será alte­rado, podendo se manifestar através de vários tipos de disfunções.

Exemplos: disfunções cerebrais, incluindo psicopatias (s. f. (med.) Denominação genérica das doenças mentais. (Do gr. psyche+pathos.).


A auréola dos santos, retratada por muitos artistas, representa a irradiação luminosa do centro coronário.


Centro Frontal:

Centro de força com 96 pás, localizado entre as sobrancelhas; relaciona-se materialmente com os lobos frontais do cérebro.

É responsável pelo funcionamento dos centros superiores da inteligência e do sistema nervoso.

Governa o intelecto (cérebro), com todos os seus neurônios. Assim, comandam os cinco sentidos (visão, audição, paladar, olfato e tato).

É responsável pela vidência, audiência clareza de raciocínio e percepção intelectual.

Gira para fora, e, por isso, segundo a vontade do indivíduo, poderá girar rapidamente, emitindo irradiação que pode ser dirigida às pessoas com diversos objetivos (calma, conforto, equilíbrio, coragem, etc.).

Está instalado na região frontal e tem influência decisiva sobre os demais, governando o córtice encefálico na sustentação dos sentidos, ordenando as percepções de variada espécie, percepções estas que, na vestimenta carnal, constituem a visão, a audição, o tato e a vasta rede de processos de inteligência que di­zem respeito à palavra, à cultura, à arte, ao saber, marcando também a atividade das glândulas endócrinas (*) e administrando o sistema nervoso, em toda a sua organização, coordena­ção, atividade e mecanismo, desde os neurônios sensitivos até as células efetoras (Efetor - Adj. 1. Diz-se dos órgãos que são a sede das reações dos indivíduos a estímulos recebidos – 2. célula efetora – célula que leva a cabo o mecanismo imunitário.) O centro cerebral está asso­ciado à glândula pineal, à hipófise, à medula espinhal e também aos ór­gãos dos sentidos e aos seios paranasais. Ocorrendo o bloqueio de energia nesse nível, encontraremos disfunção nesse centro vital e, conse­qüentemente, algumas doenças serão manifestadas fisicamente.

Exemplos de patologias: sinusi­tes, cataratas e grandes desequilíbri­os endócrinos.


Centro Laringeo:

Relaciona-se materialmente com o plexo cervical.

O centro laríngeo atua sobre as principais glândulas e estruturas da região do pescoço, tais como as glândulas tireóide e paratireóide, a boca, as cordas vocais, inclusive as atividades do timo, a traquéia e as vértebras cervicais. Controla a respiração e a fonação e, por isso, é im­portante para a comunicação. Existe ainda uma associação entre o cen­tro laríngeo e o sistema nervoso parassimpático (nervo vago).

O centro laríngeo energiza tanto a glândula tireóide como a paratireóide, cada uma das quais produz um efeito diferente sobre o metabolismo do cál­cio nas células dos tecidos ósseos. A glândula paratireóide regula o metabolismo do cálcio nas células do tecido ósseo por meio da secre­ção de PTH (hormônios da paratireóide), enquanto a glândula tireóide, além de produzir os hormônios tireoidianos que regulam a atividade metabólica geral das células do corpo, também produz tiracalcitonina, um hormônio que atua sobre o metabolismo do cálcio e dos ossos de maneira oposta a dos hormônios da paratireóide.

As anormalidades no fluxo de energia através desse centro podem manifestar-se na forma de doenças relacionadas com a ativdade celular disfuncional naquelas estruturas que dependem energeticamente do centro laríngeo. Exemplos de doenças: laringite, tircoidite, tumores nas glândulas paratireóides, câncer da laringe. Pode também provocar pro­blemas de comunicação.

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OBS.: As imagens foram retiradas.

PESQUISAS ELABORADAS POR: GRUPO PALTAK - Pesquisas Espíritas




domingo, 17 de outubro de 2004

Jesus é o mais notável Ser da História da Humanidade.


JESUS E O EVANGELHO

Jesus é o mais notável Ser da História da Humanidade.

A Sua vida e a Sua Obra são as mais comentadas e discutidas dentre todas as que já passaram pela cultura e pela civilização através dos tempos.

Não obstante, muito ainda se pode dizer e examinar em torno dEle e da Sua mensagem.

Sob qualquer aspecto considerado, o Seu Testamento — O Evangelho — é o mais belo poema de esperanças e consolações de que se tem notícia. Concomitantemente, é precioso tratado de psicoterapia contemporânea para os incontáveis males que afligem a criatura e a Humanidade.

Vivendo numa época em que predominava a ignorância em forma de sombra individual e coletiva, qual ocorre também nestes dias, embora em menor escala, Jesus cindiu o lado escuro da sociedade e das criaturas, iluminando as consciências com a proposta de libertação pelo conhecimento da Verdade e integração nos postulados soberanos do amor.

Incompreendido, assediado pela astúcia e perversidade, perseguido tenazmente, jamais se deixou atemorizar ou desviar-se do objetivo para o qual viera, conseguindo perturbar a astúcia dos adversários inclementes com respostas sábias e lúcidas calcadas no reino de Deus, cujas fronteiras se ampliavam albergando todos os seres humanos sedentos de justiça, esfaimados de paz, carentes de amor.

... E nunca foi ultrapassado.

Superior às conjunturas que defrontava pelo caminho e incólume às tentações do carreiro humano, por havê-las superado anteriormente, apequenou-se sem diminuir a própria grandeza, misturando-se ao poviléu, e destacando-se dele pelos grandiosos atributos da Sua
Realidade espiritual.

Exemplo da perfeita identificação da anima com o animus, Ele é todo harmonia que cativa e arrebata as multidões.

Mas não se permitiu impedir o holocausto para o qual viera, nem o padecimento de muitas aflições que se impusera, para ensinar elevação espiritual e moral, desprendimento e abnegação àqueles que O quisessem seguir.

Jamais a Humanidade voltaria a viver dias como aqueles em que Ele esteve com as criaturas, sofrendo com elas e amando-as, ajudando-as e entendendo-as, ao tempo em que tomava exemplos da Natureza e na sua pauta incomparável cantava a melodia extraordinária da Boa Nova.

E ainda hoje a Sua voz alcança os ouvidos de todos aqueles que sofrem, ou que aspiram pelos ideais de beleza e de felicidade, ou que anelam por melhores dias, emulando-os ao prosseguimento da tarefa e à auto-superação, ambicionando a plenitude.

[Joanna de Ângelis]
[Divaldo Franco]
[Jesus e o Evangelho, À Luz da Psicologia Profunda]
[Editora LEAL]

http://br.groups.yahoo.com/group/mensagemdodia/

domingo, 3 de outubro de 2004

Thomas Edison e sua certeza na sobrevivência da alma

"Se a nossa personalidade sobrevive, então é estritamente lógico e científico presumir que ela retém a memória, o intelecto e outras faculdades e conhecimentos que adquirimos nesta Terra." — Thomas Edison

Thomas Edison e sua certeza na sobrevivência da alma

É sabido que Thomas A. Edison não teve escrúpulos ao afirmar seu propósito em criar aparelhos baseados no magnetismo, capazes de facilitar a comunicação com os espíritos.

Esse extraordinário inventor norte-americano chegou a registrar mais de mil patentes, dentre elas o fonógrafo, a lâmpada elétrica, a bateria alcalina, tendo sido votado, por duas décadas, o "Cidadão Mais Útil" da América.
Trabalhando para comunicar-se com o "outro mundo" Edison, durante a maior parte de sua existência interessou-se e realizou pesquisas, sem alarde, cogitando a imortalidade da alma. Somente em 1920, aos 73 anos, que o grande inventor revelou ao grande público seu trabalho, até então secreto.
Em publicação datada de 30 de outubro de 1920, na revista Forbes, Edison substanciou detalhes em artigo apresentado anteriormente pelo Scientific American, enfatizando suas opiniões sobre a possibilidade de vida após a morte.

Permanente possibilidade de comunicação
Em seu diário, também lê-se:
"Se a nossa personalidade sobrevive, então é estritamente lógico e científico presumir que ela retém a memória, o intelecto e outras faculdades e conhecimentos que adquirimos nesta Terra. Portanto, se a personalidade existe depois daquilo que chamamos morte, é razoável concluir que aqueles que abandonam esta Terra gostariam de comunicar-se com aqueles que aqui deixaram."

"(...) se este raciocínio está correto, então, se pudermos produzir um aparelho tão delicado que possa ser afetado, ou movido, ou manipulado... por nossa personalidade, tal como ela sobrevive na vida que vem a seguir, tal instrumento, quando estiver à nossa disposição, deverá registrar alguma coisa".

Edison evidenciou a "insuperável filosofia espírita"
Ao aderir publicamente ao "Congresso de Investigações Psíquicas" celebrado em Chicago, escreveu ao seu presidente, Dr. Cones, entre outras coisas, o seguinte:
"O Congresso será, sem dúvida, proveitoso para o interesse do Espiritismo, porque dele resultará a distinção entre o falso e o verdadeiro, contribuindo por igual a fazer luz no assunto. Será salutar para os espíritas, porque sua insuperável filosofia tornar-se-á patente."
E o grande gênio inventivo do século XX a respeito da morte, inspiradamente, assim se expressou, demonstrando, na verdade, seu profundo entendimento pela vastidão da vida: "Temer a morte é ignorar a beleza e os esplendores do espaço infinito, cuja porta se abre à alma fatigada das provas terrestres; é tomar por sombra a luz mais brilhante; é esquecer que nada se perde e tudo se transforma".
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página: http://www.consciesp.org.br/?pg=thomas_edison