segunda-feira, 18 de outubro de 2004

Prêmio Nobel de Medicina (1913) - Charles Robert Richet

Charles Robert Richet (1850 - 1935) - Prêmio Nobel de Medicina (1913)

Nasceu em Paris em 25 de agosto de 1850; aos 37 anos de idade foi nomeado lente catedrático de Filosofia da Faculdade de Medicina de Paris.
Richet, no campo científico, foi um verdadeiro gênio: além de fisiologista de renome internacional, foi o descobridor da soroterapia.
Depois de se ocupar com os fenômenos chamados supra-normais, porém deixando de lado a parte doutrinária oriunda destes, criou a Metapsíquica, que definiu como sendo uma "ciência que tem por objeto fenômenos mecânicos ou psicológicos, devido a forças que parecem inteligentes, ou a poderes desconhecidos, latentes na inteligência humana".
Suas principais obras são: "Tratado de Metapsíquica", "A Grande Esperança", "O Sexto Sentido", "A Porta do Mistério", "O Homem e a Inteligência", além de outras de caráter científico.
Richet desencarnou em Paris em 4 de dezembro de 1935.
Muito mais sobre este Gênio, nas páginas abaixo.
http://www.guia.heu.nom.br/charles_richet.htm
http://www.espiritnet.com.br/Biografias/biogchar.htm

Algumas reflexões em torno da Prece de Cáritas

Algumas reflexões em torno da Prece de Cáritas

Orar pede reflexão
Adriana de Oliveira Pavani

A Prece de Cáritas é conhecidíssima, principalmente no meio espírita.
Ela é uma oração que foi recebida pela médium madame W. Krell, num círculo espírita de Bordéus, França, na noite de Natal de 1873, época em que o Espiritismo já dava seus primeiros passos.
Chega-se, inclusive, a fazer-se dela um amuleto ou pronunciá-la mecanicamente como se fosse uma fórmula mágica para acalmar os espíritos ou alcançar o que se poderia chamar graça, sem se compreender sua sublimidade e beleza.
Mas, façamos uma reflexão em torno dela.
Abaixo segue o que se pode chamar de um início de reflexões em torno desta bela prece, pois cada um pode refletir sobre ela e tirar suas próprias conclusões, exercitando, assim, a fé raciocinada e sempre encontrando algo novo no mesmo texto:
"Deus, nosso Pai, que sois todo Poder e Bondade, dai força àquele que passa pela provação, dai luz àquele que procura a verdade, ponde no coração do homem a compaixão e a caridade..."
Todo aquele que tem fé sempre procura na prece o contato com Deus. Tendo em vista o Poder e a Bondade a ele creditados, é Nele que se busca a força para suportar uma provação e ultrapassar mais uma etapa da trajetória evolutiva.
Aquele que procura a verdade é aquele que está em constante busca de conhecimento, procurando melhorar-se a cada dia. Por isso, o conhecimento é luz a se acender em nosso caminho.
Compaixão e caridade são duas consequências da busca do conhecimento. Aquele que passa a conhecer suas fraquezas e busca melhorá-las até suprimi-las, terá condições de compreender o próximo que ainda não atingiu as condições de também melhorar-se.
"...Deus! Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso. Pai! Dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, ao órfão o pai..."
Aquele que tem fé, sempre encontra aquilo que procura e recebe aquilo que merece. Aquele que faz sua reforma interior, reconhece suas culpas e delas se arrepende, sempre buscando reparar os erros do passado. É por isso que se roga para se dar a verdade ao Espírito, porque nós somos Espíritos em busca da verdade.
E, deparando-se com a busca da verdade, é através desta busca que encontramos a consolação e o repouso, o guia e o pai, porque nunca estamos desamparados e sempre temos alguém – o dito anjo bom – ao nosso lado. Prova incontestável é a reencarnação, pela qual poderemos repara erros do passado e aprender outras lições, que sempre nos serão proveitosas.
"... Senhor! Que a vossa bondade se estenda sobre tudo que criastes. Piedade, Senhor, para aqueles que vos não conhecem, esperança para aqueles que sofrem..."
A bondade de Deus é incomensurável. Se analisarmos cada situação difícil pela qual passamos, poderemos ver que sempre houve alguém a nos auxiliar, a nos estender as mãos, ainda que fosse uma pessoa estranha ao nosso convívio, que nunca vimos.
É preciso, ainda, ser piedoso para aqueles que não O conhecem, porque a verdade pode ser conhecida por muitas formas e em muitas situações. Sabemos que aquele que hoje se proclama ateu, amanhã poderá ser um missionário religioso. É só lembrar da história de Paulo de Tarso, que passou de perseguidor a seguidor do cristianismo, tornando-se um de seus maiores missionários.
"... Que a vossa bondade permita aos Espíritos consoladores derramarem por toda a parte a paz, a esperança e a fé.Deus! Um raio, uma faísca do Vosso amor pode abrasar a Terra; deixai-nos beber na fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores acalmar-se-ão..."
Sem sombra de dúvida, os Espíritos Consoladores já vêm à Terra para derramar a paz, a esperança e a fé, pois, cada vez que se emite um pensamento de bondade, que se semeia uma semente de esperança ou se estende a mão caridosamente, já estamos abrindo caminho para que os Espíritos Consoladores possam aproximar-se e exercitar a sua sublime tarefa.
E, se uma faísca do amor divino pode abrasar a terra, imagine a grandeza desse amor do Pai sobre seus filhos, que é capaz de nos permitir recomeçar sempre!
"... Um só coração, um só pensamento subirá até vós, como um grito de reconhecimento e de amor..."
Isso será uma consequência natural, que só o tempo e a nossa evolução serão capazes de trazer.
"... Como Moisés sobre a montanha, nós vos esperamos com os braços abertos, oh! Bondade, oh! Beleza, oh! Perfeição, e queremos de alguma sorte merecer a Vossa Misericórdia..."
Ao abrirmos o nosso coração e fazermos nossa reforma íntima, já somos merecedores da misericórdia divina, que nos permite começar e recomeçar. Como já exposto, é o Seu amor grandioso, que sempre nos abre os caminhos dos recomeços.
"...Deus! Dai-nos a força de ajudar o progresso a fim de subirmos até vós, dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará das nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Imagem! "
O progresso é um marcha obrigatória em nosso caminho. Uns mais rapidamente, outros mais vagarosamente, mas sempre haverá progresso. Até o fim deste caminho – se é que ele tem fim, pois a evolução nunca pára – encontraremos a caridade pura, a fé, a razão, a simplicidade, porque para aquele que é verdadeiramente caridoso, não é preciso luxo ou ostentação, pois é nas coisas pequenas e simples que se encontra a grandeza de Deus.
Ao se atingir este patamar, seremos mesmo como um espelho, que será capaz de refletir a imagem Divina.
Atingir este ponto não é tão difícil como parece. É preciso, apenas, dar o primeiro passo e ser firme em seu objetivo e isso, depende única e exclusivamente de nós.

* Artigo extraído da Revista Internacional de Espiritismo. Matão, SP: Março de 2002. p.91-92

A Prece de Cáritas **
A conhecida Prece de Cáritas foi recebida mediunicamente no Natal de 1873, em Bordéus – na França. Embora a autora espiritual ficasse conhecida como Cáritas, no original publicado à página 177 do Livro Rayonnements de La Spirituelle (obra mediúnica da Sra. W. Krell), a assinatura aparece com Cárita, concordante com as mensagens incluídas por Allan Kardec em O Evangelho Segundo o Espiritismo (capítulo XIII, item 13, 107a edição da FEB – Rio – RJ – 08/1993) e também na Revista Espírita (anos 1862, 64, 65 e 66). Todas as mensagens foram recebidas em Lyon , na França, e estão com a assinatura Cáritas. O Espírito apresenta-se como martirizada em Roma e também viveu na figura de Santa Irene, imperatriz (752-803), conforme Nota de Redação do Anuário Espírita 2002, editado pelo IDE de Araras-SP, página 96. Cairbar Schutel a incluiu em seu Preces Espíritas.
** Síntese da matéria Prece de Cáritas e a médium Sra. W. Krell, de Cícero B. Pimentel, publicada pelo Anuário Espírita 2002, Araras, SP: IDE.
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fonte: http://www.bezerramenezes.org.br/estudos/estudos0.htm
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"Deus, nosso Pai, que sois todo Poder e Bondade, dai força àquele que passa pela provação, dai luz àquele que procura a verdade, ponde no coração do homem a compaixão e a caridade..."
Que esta grandiosa frase da prece de Cáritas esteja em nossos corações neste momento tão tristes frente aos assassinatos dos nossos irmãos, moradores de rua, de São Paulo.
Que Deus os receba em sua misericórdia e amor e que se compadeça da ignorância daqueles que se comprometeram seriamente através destes tristes atos!


Respeito ao Embrião e ao Feto

Respeito ao Embrião e ao Feto

"O MAIOR DESTRUIDOR DA PAZ NO MUNDO HOJE É O ABORTO. NINGUÉM TEM O DIREITO DE TIRAR A VIDA: NEM A MÃE, NEM O PAI, O MÉDICO, A CONFERÊNCIA OU O GOVERNO".
Madre Tereza de Calcutá. (Mensagem à Conferência a ONU).

Os médicos espíritas partem do princípio de que a vida é um bem indisponível. A matéria por si só não explica o surgimento da vida na Terra, ocorrido há bilhões de anos. Para nós, o Espírito comanda a matéria e é fruto da criação divina. E isto está sendo comprovado pela ciência, na medida em que ela constata a impossibilidade matemática de que uma célula tenha se formado ao acaso. Os cientistas, até hoje, não conseguiram definir o que é vida, no entanto, em muitos países, têm se arvorado no direito de interferir indebitamente na gestação, considerando normal a prática do aborto provocado, inclusive - o que é de pasmar - em fetos de seis meses. Temos o máximo respeito para com todas as mulheres, todavia a elas pertencem tão somente os ÓVULOS e não o OVO, uma vez que este é formado pelos gametas masculino e feminino. A partir daí um nova individualidade está formada, é a vida que fulgura no seu esplendor máximo. Molly Yard, ex-presidente da Organização Nacional das Mulheres dos EUA, empenhou-se em batalha feroz para legalizar o aborto em seu pais. Em entrevista à revista Isto é/Senhor (23/8/89), ela enfatizou: "Não vou descansar até que esse direito fique consolidado nas leis". E, ressaltou: "Num aborto feito no primeiro trimestre da gravidez, o que se perde são algumas colheradas de células, só isso. Aquilo não tem a menor viabilidade de vida independente, fora do útero da mulher". No Brasil, a revista Veja (17.9.97) publicou, como reportagem de capa: "Nós Fizemos Aborto". Atrizes, cantoras, intelectuais, operárias... confessam tê-lo praticado. Esta é a visão distorcida que é passada às mulheres, através da mídia, reduzindo o extraordinário fenômeno da vida a evento banal e destituído de importância. Somos, portanto, radicalmente contra o aborto provocado, mesmo em caso de estupro. Devemos explicar à mulher que passa por essa dolorosa experiência, que o ser que se desenvolve em seu ventre, embora formado contra a sua vontade, pertence a Deus. Se ela não conseguir criá-lo que o deixe nascer e o ofereça às casas especializadas para que seja adotado por outra família. Nesse caso, o médico espírita ou não, tem que exercer o papel de educador. E o psicólogo espírita ou não, também tem um papel fundamental, porque vai trabalhar no sentido de que a mulher aceite a gestação e consiga levá-la até o fim. A única condição de se aceitar o aborto provocado: quando a vida da mãe estiver em perigo pelo nascimento da criança. O governo deveria ter departamentos especializados de amparo material e psicológico a todas as gestantes, em especial, às que carregam a pesada prova do estupro. De um modo geral, temos de lutar para que os jovens aprendam a valorizar a vida intra-uterina. É preciso despertar neles o amor pelo embrião e pelo feto. Devemos repassar os conhecimentos que demonstram a grandiosidade da vida, para que desenvolvam sentimentos de respeito e veneração por toda obra divina. Com isso, estaremos restaurando a própria dignidade humana. E os médicos têm uma influência enorme, nesse sentido, como educadores. ...temos de lutar para que os jovens aprendam a valorizar a vida intra-uterina.

Laércio Furlan, é presidente da Associação Médico-Espírita do Paraná - AME-PARANÁhttp://www.fespiritaparana.com.br
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fonte: http://www.abrame.org.br/paginas/artigos_details.asp?id=92

EPÍFISE E OS CENTROS DE ENERGIA VITAL

EPÍFISE E OS CENTROS DE ENERGIA VITAL - parte 1

“Somente quando os homens da ciência se permitirem, atravessar a porta do entendimento do Amor, é que conseguiremos chegar mais rapidamente à solução de enfermidades que até os dias atuais a ciência não consegue equacionar.”

Introdução:

O objetivo desta matéria é reunir estudos, na tenta­tiva de mostrar um mode­lo explicativo da etiologia (s. f. Estudo sobre a origem das coisas; parte da medicina que trata das causas das doenças. (Do lat. aetiologia.) das doenças, tendo como base à re­lação perispírito - corpo físico dando a devida importância à ação energética da mente e aos reflexos trazidos pelo emocional em nossa fisiologia, bem como a atenção do nosso inconsciente em nossa vida presente, trazendo aos dias de hoje os resultados positivos e negativos de nossas ações pretéritas.

Amor uma força que cura:

Sabemos que a ciência muito já caminhou, mas os passos serão bem mais largos quando todos nós, médicos da humanidade, mantivermos um compromisso não só com a saú­de, mas também, infinitamente, com o AMOR. Como disse Sir Arthur Eddington (Arthur Stanley Eddington – astrônomo e físico inglês, nascido em Kendal, 1882, desencarnando em Cambridge, em 1944. suas principais pesquisas dizem respeito à teoria sobre a evolução e o interior das estrelas), certa vez: "Na verdade, é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um ho­mem de mentalidade científica atravessar uma porta. E, quer se trate da porta de um estábulo ou de uma igreja, ele talvez agisse de forma mais sensata se, em lugar de esperar até que todas as dificuldades envolvidas num ingresso realmente científico estivessem resolvidas, ele, em vez disso, concordasse em ser um homem comum e entrasse". Porém, essa compreensão só se tornará possível quando o cientista do futuro concordar em abrir as portas da emoção, chegando, conseqüentemente, ao amor na sua forma mais ampla, conseguindo então, enxergar um modelo do organismo humano, partindo do físico e chegando ao etérico, incluindo nesse modelo as propriedades e características das energias sutis dos planos espirituais.
Hoje já possuímos livros que nos exemplificam fascinantes pesquisas clínicas e laboratoriais para que apre­ciemos de melhor forma a linguagem corpo/mente/espírito. Com o conhecimento da importância da comunhão e da harmonia entre eles três, poderíamos chegar mais facilmente às causas das doenças e posteriormente à cura, pois passaríamos a entender que, na qualidade de organismos humanos, somos constituídos por uma série multidimensional de sistemas de energia sutil que se influenciam mutuamente, e que um desequilíbrio nesses sistemas energéticos pode produzir sintomas patológicos que se manifestam nos planos físico/emocional/mental/espiritual. E é na tentativa de haver, cada vez mais, um novo e crescente consenso médico, que devemos lançar mão das palavras verbais e escritas que divulgam aqui­lo que já lemos, estudamos, pensamos e acreditamos. Como disse o Dr. Gerber, em seu livro “Medicina Vibracional”: "Um sistema de medicina que negue ou ignore a existência do espírito será incompleto porque exclui o atributo mais importante do ser humano, a dimensão espiritual".
Para se falar da etiolo­gia das doenças, primeiramente é necessário o entendimento sobre o laço de união entre o corpo e o espírito, chamado de perispírito. Mas, antes de entrar em sua definição, é importante relembrar as palavras do Espírito André Luiz no livro “Entre a Terra e o Céu”, onde ele diz: "Freud vislumbrou a verdade, mas toda verdade sem amor é como luz estéril e fria. Não bastará conhecer e interpretar. É indispensável sublimar e servir". Mais adiante completou: "O médico do porvir, para sanar as desarmonias do espírito, precisará mobilizar o remédio salutar da compreensão e do amor, retirando-o do pró­prio coração. Sem mão que ajude, a palavra erudita morre no ar."


O Perispírito:

"Envolvendo o gérmen de um fruto, há o perisperma; do mesmo modo, uma substância que, por comparação, se pode chamar perispírito, serve de envoltório ao espírito propriamente dito" (Allan Kardec – “O Livro dos Espíritos”, parte 2, cap. 1, questão 93).
Por ter sido um termo criado por Kardec, entendemos que todos podemos admitir que ninguém melhor que ele para definir o perispírito: "É o órgão sensitivo do espírito por meio do qual este percebe coisas espirituais que escapam aos sentidos corpóreos. (...) O espírito vê, ouve e sente, por todo o seu ser, tudo o que se encontra na esfera de irradiação do seu fluido perispíritico" (A Gênese, cap. 14, item 22 - Os Fluidos).
E foi esmiuçando (esmiuçar - v. tr. dir. Fazer em partes muito pequenas; reduzir a pó; examinar, observar atenta e miudamente; deslindar, explicar, narrar com pormenores.) as palavras de Kardec, no livro “Depois da Morte”, cap. 21, p. 174 e 175, que Léon Denis, falando sobre o períspirito ou corpo espiritual, disse que: "O perispírito é, pois, um organismo fluídico, é a forma pre­existente e sobrevivente do ser humano, sobre a qual se modela o envoltório carnal, como uma veste dupla invisível, constituída de matéria quintessenciada".

Podemos então dizer que o perispírito ou "corpo fluídico dos espíritos" é um laço de união entre a vida corpórea e a vida espiritual. Sabendo que ele é uma condensação do fluido cósmico em torno de um foco de inteligência ou alma, pode-se dizer que é ele que intervém nos fenômenos especiais que ocorrem no homem, cuja causa fundamental não se encontra na matéria palpável e que, por essa razão, parecem sobre­naturais. Assim sendo, podemos entender que o corpo espiritual ou psicossoma é, assim, o veículo físico relativamente definido pela ciência humana como os centros vitais que essa mesma ciência, por enquanto, não pode ainda reconhecer.


Centros Vitais:

São concentrações de energias distribuídas no corpo espiritual, inter­relacionadas entre si, que exercem o controle eletromagnético na fisiologia celular do corpo físico.

"Os centros vitais são pontos de conexão ou enlace pelos quais flui a energia de um a outro veículo ou corpo do homem" (Médico Inglês C.W Leadbeater, in Os Chakras; para ele, o acesso às experiências transpessoais são conquistas individuais e intransferíveis cap. 1).

"Estes centros de força funcionam como terminais através dos quais a energia (“prana” para os hindus) é transferida de planos superiores para o corpo físico" (Keith Sherwood, in A Arte da Cura Espiritual cap. 6, p. 55).
"Centros de força ou rodas são acumuladores e distribuidores de força espiritual, situados no corpo etéreo, pelos quais transitam os fluidos energéticos" (Edgard Armond, in Passes e Radiações, cap. 2, p.46).

Procurando explicar, dentro da visão espírita, foi que Jorge Andréa, no livro Forças Sexuais da Alma, disse que ''vários estudos têm mos­trado a existência, no perispírito, de discos energéticos (Chakras), como verdadeiros controladores das correntes de energias centrifugas (do espírito para a matéria) ou centrípetas (da matéria para o espírito) que aí se instalam como manifestações da própria vida. Esses discos energéticos comandariam, com as suas “superfunções”, as diversas zonas nervosas e, de modo particular, o sistema neuro vegetativo, convidando, através dos genes e código genético, ao trabalho ajustado e bem organizado da arquitetura neuroendócrina.

Essas rodas (Chakras em sânscrito) giram ao dar passagem à matéria fluídica, de dentro para fora ou de fora para dentro.



Epífise: (ao final encontram-se algumas definições com relação à fisiologia humana).

“Também denominada Glândula Pineal ou Corpo Pineal, está situada na região denominada Epitálamo, tem a forma de uma pinha, e é pouco conhecida pela ciência, embora desde Galeno ((Cláudio Galeno – Pérgamo c. 131 – Roma ou Pérgamo c. 201) Trabalhou em Pérgamo, depois em Roma e, juntamente com as de Aristóteles, suas teorias reinaram sobre toda a medicina até meados do século XVII. Suas dissecações em animais conduziram a importantes descobertas em anatomia, particularmente sobre os sistemas nervoso e cardíaco. Sua obra representa o ponto máximo da medicina grega clássica. Entretanto, sua fisiologia e patologia – o galenismo (uma teoria sobre as causas das doenças, baseada em quatro humores a saber: o sangue, a urina, a bile e a atrabile) – não tem nenhum valor científico, retardando por muito tempo a evolução científica da medicina.) e na antigüidade grega já fosse descrita. Os neurologistas situam-na à frente de Cerebelo, acima dos Tubérculos Quadrigêmeos e por baixo do Corpo Caloso. As funções do Corpo Pineal são desconhecidas, porém, a verificação de casos de puberdade precoce (acrogenitosomia precoce) e de tumor da Epífise levou os cientistas a concluírem que a glândula tem papel importante no controle sexual no período infantil”. (Semiologia de lãs glândulas de secresion interna – Enrique Del Castillo).


Com essa pequena introdução podemos passar ao estudo do que André Luiz nos revela, traduzindo a palavra do Instrutor Alexandre, a respeito da Epífise em seu Livro “Missionários da Luz”, recebido mediunicamente por Francisco Cândido Xavier.

“Enquanto o nosso companheiro se aproveitava da organização mediúnica, vali-me das forças magnéticas que o instrutor me fornecera, para fixar a máxima atenção no médium. Quanto mais lhe notava as singularidades do cérebro, mais admirava a luz crescente que a epífise deixava perceber. A glândula minúscula transformara-se em núcleo radiante e, em derredor, seus raios formavam um lótus de pétalas sublimes...” “Sobre o núcleo, semelhante agora a flor resplandecente, caíam luzes suaves, de Mais Alto, reconhecendo eu que ali se encontrava em jogo vibrações delicadíssimas, imperceptíveis para mim...”

“Segundo os orientadores clássicos, circunscreviam-se suas atribuições ao controle sexual do período infantil. Não passava de velador (1. adj. Que vela; que está vigilante; que faz velar. – velar: 1. v. tr. dir. Vigiar; passar sem dormir, em vigília. (fig.) dispensar cuidados a; interessar-se muito por; proteger; patrocinar (Do lat. vigilare.))dos instintos, até que as rodas da experiência sexual pudessem deslizar com regularidade, pelos caminhos da vida humana. Depois, decrescia em força, relaxava-se quase desaparecia, para que as glândulas genitais a sucedessem no campo da energia plena...”

“Não se trata de órgão morto, segundo velhas suposições – prosseguiu Alexandre. É a glândula da vida mental. Ela acorda no organismo do homem, na puberdade, as forças criadoras e, em seguida, continua a funcionar, como o mais avançado laboratório de elementos psíquicos da criatura terrestre...”

“Ela preside aos fenômenos nervosos da emotividade, como órgão de elevada expressão no corpo etéreo. Desata, de certo modo, os laços divinos da Natureza, os quais ligam as existências umas às outras, na seqüência de lutas, pelo aprimoramento da alma, e deixa entrever a grandeza das faculdades criadoras de que a criatura se acha investida.”

“... As glândulas genitais segregam os hormônios do sexo, mas glândula Pineal, se me posso exprimir assim, segrega “hormônios psíquicos” ou “unidades-forças” que vão atuar, de maneira positiva, nas energias geradoras...”
“... Limitemo-nos ao assunto inicial e analisemos a epífise, como glândula da vida espiritual do homem...” “Segregando (segregar - v. tr. dir. Pôr de lado; separar; operar a secreção de; expelir: o fígado segrega a bílis; tr. dir. e ind. desligar; afastar; apartar; pr. afastar-se; isolar-se: segregar-se da sociedade. (Do lat. segregare.) delicadas energias psíquicas – prosseguiu ele – a glândula Pineal conserva ascendência em todo o sistema endocrínico. Ligado à mente, através de princípios eletromagnéticos do campo vital, que a ciência comum ainda não pode identificar, comanda as forças subconscientes sob a determinação direta da vontade... Na qualidade de controladora do mundo emotivo, sua posição na experiência sexual é básica e absoluta. De modo geral, todos nós, agora ou no pretérito, viciamos esse foco sagrado de forças criadoras, transformando-o num ímã relaxado, entre as sensações inferiores de natureza animal... Do lastimável menosprezo a esse potencial sagrado, decorrem os dolorosos fenômenos da hereditariedade fisiológica, que deveria constituir, invariavelmente, um quadro de aquisições abençoadas e puras... À vontade desequilibrada desregula o foco de nossas possibilidades criadoras... Centros vitais

desequilibrados obrigarão a alma à permanência nas situações de desequilíbrio...”

“...No exercício mediúnico de qualquer modalidade, a epífise desempenha o papel mais importante. Através de suas forças equilibradas, a mente humana intensifica o poder de emissão e recepção de raios peculiares à nossa esfera. É nela, na epífise, que reside o sentido novo dos homens; entretanto, na grande maioria deles a potência divina dorme embrionária”. (Missionário da Luz – André Luiz – Cap. I e II).


Classificação dos Centros Vitais:

O nosso corpo de matéria rarefeita é intimamente regido por sete centros de força, que são: centro coronário, centro cerebral, centro laríngeo, centro cardíaco, centro esplênico, centro gástrico e centro genésico. Cada centro vital está associado a uma freqüência vibracional diferente. As energias fluem para dentro do corpo através do centro coronário e como os centros estão intimamente ligados à medula espinhal e aos gânglios nervosos existentes ao longo do eixo central do corpo, a energia flui para baixo, passando do centro coronário para os outros centros de força inferiores, os quais distribuem as correntes sutis para partes do corpo e órgãos apropriados.
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Classificação dos Centros Vitais:

O nosso corpo de matéria rarefeita é intimamente regido por sete centros de força, que são: centro coronário, centro cerebral, centro laríngeo, centro cardíaco, centro esplênico, centro gástrico e centro genésico. Cada centro vital está associado a uma freqüência vibracional diferente. As energias fluem para dentro do corpo através do centro coronário e como os centros estão intimamente ligados à medula espinhal e aos gânglios nervosos existen­tes ao longo do eixo central do corpo, a energia flui para baixo, passando do centro coronário para os ou­tros centros de força inferiores, os quais distribuem as correntes sutis para partes do corpo e órgãos apropriados. ­


A relação entre os centros vitais no perispírito - segundo Leadbeater:

“Esses centros se conjugam nas ramificações dos plexos que, vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder diretriz da mente, estabelecem, para nosso uso, um veículo de células elétricas que podemos definir como um campo eletromagnético no qual o pensa­mento vibra em circuito fechado. Pode-se imaginar uma luz branca penetrando num prisma e sendo decomposta nas sete cores do arco-íris. Todas as sete cores são inerentes à luz branca".

Relação Centros Vitais- Corpo Físico

Funções dos Centros Vitais:

Centro Coronário:

Está instalado na região central do cérebro, sede da mente.

É responsável pelas energias oriundas do plano espiritual (liga os planos espiritual e material). Relacionando-se materialmente com a epífise, também chamada de Glândulal Pineal, ou Corpo Pineal

Situa-se no centro da cabeça e contêm 12 pás no centro e 960 pás na periferia. É chamado por isso de “Lótus de mil pétalas”. Sua cor e brilho variam de acordo com o desenvolvimento da criatura.

Supervisio­na e comanda os outros centros que lhe obedecem ao impulso proceden­te do espírito, vibrando, todavia, com eles em justo regime de interdependência. Podemos dizer que do cen­tro coronário emanam as energias de sustentação do sistema nervoso e suas subdivisões, sendo responsável pela alimentação das células do pensamento e o provedor de todos os recurso eletromagnéticos indispensáveis à estabilidade orgânica. E, por isso, o grande assimilador das energias da espiritualidade superior capazes de favorecer a sublimação da alma e assim orientar a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encarnada e desencarnada. Esse centro é considerado um dos mais elevados centros de vibração do corpo sutil e está associado a uma profunda busca espiritual. Justamente por isso, ele é considerado pela filosofia hindu como a lótus de mil pétalas, sendo o mais significativo em razão do seu alto poten­cial de radiações, uma vez que nele assenta a ligação com a mente, fulgurante (adj. 2 gên. Que fulgura, cintila, brilha, resplandece. (Do lat. fulgurante.) sede da consciência. Temos no centro coronário o ponto de interação entre as forças determinantes do espírito e as forças fisiopsicos­somáticas organizadas. Dele parte, desse modo, a corrente de energia vitalizante, formada de estímulos espirituais com ação difusível (adj. 2 gên. Que se pode difundir. Difundir - v. tr. dir. e tr. dir. e ind. Espalhar; derramar; irradiar; propagar, divulgar; estender, comunicar. (Do lat. diffundere.) sobre a matéria mental que o envolve, transmitindo aos demais centros da alma os reflexos vivos de nossos sentimentos, idéias e ações, tanto quanto esses mesmos centros, interdependentes entre si, imprimem semelhantes reflexos nos órgãos e demais implementos de nossa constituição particular, plasmando em nós própri­os os efeitos agradáveis ou desagradáveis de nossa influência e conduta. A mente elaborou as criações que lhe fluem da vontade, apro­priando-se dos elementos que o circundam, e o centro coronário incumbe-se, automaticamente, de fi­xar a natureza da responsabilidade que lhe diga respeito, marcando no próprio ser as conseqüências felizes ou infelizes de sua modificação consciencial no campo do destino. No nível físico, ele está ligado à ati­vidade do córtex cerebral e ao fun­cionamento geral do sistema nervo­so. A correta ativação do centro coronário influencia a sincronização (s. f. Ato ou efeito de sincronizar. Sincronizar: v. tr. dir. Narrar ou descrever sincronicamente; combinar (ações ou exercícios) para o mesmo tempo; tornar simultâneo.) entre os hemisférios cerebrais direi­to e esquerdo, e para que ele esteja em perfeito funcionamento, é preciso que a mente, o corpo e o espírito estejam equilibrados. Caso ocorra uma desarmonia nesse centro de força, seu fluxo de energia será alte­rado, podendo se manifestar através de vários tipos de disfunções.

Exemplos: disfunções cerebrais, incluindo psicopatias (s. f. (med.) Denominação genérica das doenças mentais. (Do gr. psyche+pathos.).


A auréola dos santos, retratada por muitos artistas, representa a irradiação luminosa do centro coronário.


Centro Frontal:

Centro de força com 96 pás, localizado entre as sobrancelhas; relaciona-se materialmente com os lobos frontais do cérebro.

É responsável pelo funcionamento dos centros superiores da inteligência e do sistema nervoso.

Governa o intelecto (cérebro), com todos os seus neurônios. Assim, comandam os cinco sentidos (visão, audição, paladar, olfato e tato).

É responsável pela vidência, audiência clareza de raciocínio e percepção intelectual.

Gira para fora, e, por isso, segundo a vontade do indivíduo, poderá girar rapidamente, emitindo irradiação que pode ser dirigida às pessoas com diversos objetivos (calma, conforto, equilíbrio, coragem, etc.).

Está instalado na região frontal e tem influência decisiva sobre os demais, governando o córtice encefálico na sustentação dos sentidos, ordenando as percepções de variada espécie, percepções estas que, na vestimenta carnal, constituem a visão, a audição, o tato e a vasta rede de processos de inteligência que di­zem respeito à palavra, à cultura, à arte, ao saber, marcando também a atividade das glândulas endócrinas (*) e administrando o sistema nervoso, em toda a sua organização, coordena­ção, atividade e mecanismo, desde os neurônios sensitivos até as células efetoras (Efetor - Adj. 1. Diz-se dos órgãos que são a sede das reações dos indivíduos a estímulos recebidos – 2. célula efetora – célula que leva a cabo o mecanismo imunitário.) O centro cerebral está asso­ciado à glândula pineal, à hipófise, à medula espinhal e também aos ór­gãos dos sentidos e aos seios paranasais. Ocorrendo o bloqueio de energia nesse nível, encontraremos disfunção nesse centro vital e, conse­qüentemente, algumas doenças serão manifestadas fisicamente.

Exemplos de patologias: sinusi­tes, cataratas e grandes desequilíbri­os endócrinos.


Centro Laringeo:

Relaciona-se materialmente com o plexo cervical.

O centro laríngeo atua sobre as principais glândulas e estruturas da região do pescoço, tais como as glândulas tireóide e paratireóide, a boca, as cordas vocais, inclusive as atividades do timo, a traquéia e as vértebras cervicais. Controla a respiração e a fonação e, por isso, é im­portante para a comunicação. Existe ainda uma associação entre o cen­tro laríngeo e o sistema nervoso parassimpático (nervo vago).

O centro laríngeo energiza tanto a glândula tireóide como a paratireóide, cada uma das quais produz um efeito diferente sobre o metabolismo do cál­cio nas células dos tecidos ósseos. A glândula paratireóide regula o metabolismo do cálcio nas células do tecido ósseo por meio da secre­ção de PTH (hormônios da paratireóide), enquanto a glândula tireóide, além de produzir os hormônios tireoidianos que regulam a atividade metabólica geral das células do corpo, também produz tiracalcitonina, um hormônio que atua sobre o metabolismo do cálcio e dos ossos de maneira oposta a dos hormônios da paratireóide.

As anormalidades no fluxo de energia através desse centro podem manifestar-se na forma de doenças relacionadas com a ativdade celular disfuncional naquelas estruturas que dependem energeticamente do centro laríngeo. Exemplos de doenças: laringite, tircoidite, tumores nas glândulas paratireóides, câncer da laringe. Pode também provocar pro­blemas de comunicação.

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OBS.: As imagens foram retiradas.

PESQUISAS ELABORADAS POR: GRUPO PALTAK - Pesquisas Espíritas




domingo, 17 de outubro de 2004

Jesus é o mais notável Ser da História da Humanidade.


JESUS E O EVANGELHO

Jesus é o mais notável Ser da História da Humanidade.

A Sua vida e a Sua Obra são as mais comentadas e discutidas dentre todas as que já passaram pela cultura e pela civilização através dos tempos.

Não obstante, muito ainda se pode dizer e examinar em torno dEle e da Sua mensagem.

Sob qualquer aspecto considerado, o Seu Testamento — O Evangelho — é o mais belo poema de esperanças e consolações de que se tem notícia. Concomitantemente, é precioso tratado de psicoterapia contemporânea para os incontáveis males que afligem a criatura e a Humanidade.

Vivendo numa época em que predominava a ignorância em forma de sombra individual e coletiva, qual ocorre também nestes dias, embora em menor escala, Jesus cindiu o lado escuro da sociedade e das criaturas, iluminando as consciências com a proposta de libertação pelo conhecimento da Verdade e integração nos postulados soberanos do amor.

Incompreendido, assediado pela astúcia e perversidade, perseguido tenazmente, jamais se deixou atemorizar ou desviar-se do objetivo para o qual viera, conseguindo perturbar a astúcia dos adversários inclementes com respostas sábias e lúcidas calcadas no reino de Deus, cujas fronteiras se ampliavam albergando todos os seres humanos sedentos de justiça, esfaimados de paz, carentes de amor.

... E nunca foi ultrapassado.

Superior às conjunturas que defrontava pelo caminho e incólume às tentações do carreiro humano, por havê-las superado anteriormente, apequenou-se sem diminuir a própria grandeza, misturando-se ao poviléu, e destacando-se dele pelos grandiosos atributos da Sua
Realidade espiritual.

Exemplo da perfeita identificação da anima com o animus, Ele é todo harmonia que cativa e arrebata as multidões.

Mas não se permitiu impedir o holocausto para o qual viera, nem o padecimento de muitas aflições que se impusera, para ensinar elevação espiritual e moral, desprendimento e abnegação àqueles que O quisessem seguir.

Jamais a Humanidade voltaria a viver dias como aqueles em que Ele esteve com as criaturas, sofrendo com elas e amando-as, ajudando-as e entendendo-as, ao tempo em que tomava exemplos da Natureza e na sua pauta incomparável cantava a melodia extraordinária da Boa Nova.

E ainda hoje a Sua voz alcança os ouvidos de todos aqueles que sofrem, ou que aspiram pelos ideais de beleza e de felicidade, ou que anelam por melhores dias, emulando-os ao prosseguimento da tarefa e à auto-superação, ambicionando a plenitude.

[Joanna de Ângelis]
[Divaldo Franco]
[Jesus e o Evangelho, À Luz da Psicologia Profunda]
[Editora LEAL]

http://br.groups.yahoo.com/group/mensagemdodia/

domingo, 3 de outubro de 2004

Thomas Edison e sua certeza na sobrevivência da alma

"Se a nossa personalidade sobrevive, então é estritamente lógico e científico presumir que ela retém a memória, o intelecto e outras faculdades e conhecimentos que adquirimos nesta Terra." — Thomas Edison

Thomas Edison e sua certeza na sobrevivência da alma

É sabido que Thomas A. Edison não teve escrúpulos ao afirmar seu propósito em criar aparelhos baseados no magnetismo, capazes de facilitar a comunicação com os espíritos.

Esse extraordinário inventor norte-americano chegou a registrar mais de mil patentes, dentre elas o fonógrafo, a lâmpada elétrica, a bateria alcalina, tendo sido votado, por duas décadas, o "Cidadão Mais Útil" da América.
Trabalhando para comunicar-se com o "outro mundo" Edison, durante a maior parte de sua existência interessou-se e realizou pesquisas, sem alarde, cogitando a imortalidade da alma. Somente em 1920, aos 73 anos, que o grande inventor revelou ao grande público seu trabalho, até então secreto.
Em publicação datada de 30 de outubro de 1920, na revista Forbes, Edison substanciou detalhes em artigo apresentado anteriormente pelo Scientific American, enfatizando suas opiniões sobre a possibilidade de vida após a morte.

Permanente possibilidade de comunicação
Em seu diário, também lê-se:
"Se a nossa personalidade sobrevive, então é estritamente lógico e científico presumir que ela retém a memória, o intelecto e outras faculdades e conhecimentos que adquirimos nesta Terra. Portanto, se a personalidade existe depois daquilo que chamamos morte, é razoável concluir que aqueles que abandonam esta Terra gostariam de comunicar-se com aqueles que aqui deixaram."

"(...) se este raciocínio está correto, então, se pudermos produzir um aparelho tão delicado que possa ser afetado, ou movido, ou manipulado... por nossa personalidade, tal como ela sobrevive na vida que vem a seguir, tal instrumento, quando estiver à nossa disposição, deverá registrar alguma coisa".

Edison evidenciou a "insuperável filosofia espírita"
Ao aderir publicamente ao "Congresso de Investigações Psíquicas" celebrado em Chicago, escreveu ao seu presidente, Dr. Cones, entre outras coisas, o seguinte:
"O Congresso será, sem dúvida, proveitoso para o interesse do Espiritismo, porque dele resultará a distinção entre o falso e o verdadeiro, contribuindo por igual a fazer luz no assunto. Será salutar para os espíritas, porque sua insuperável filosofia tornar-se-á patente."
E o grande gênio inventivo do século XX a respeito da morte, inspiradamente, assim se expressou, demonstrando, na verdade, seu profundo entendimento pela vastidão da vida: "Temer a morte é ignorar a beleza e os esplendores do espaço infinito, cuja porta se abre à alma fatigada das provas terrestres; é tomar por sombra a luz mais brilhante; é esquecer que nada se perde e tudo se transforma".
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página: http://www.consciesp.org.br/?pg=thomas_edison

domingo, 5 de setembro de 2004

Comunicabilidade

Opiniões de cientistas e escritores europeus e americanos

1 - GABRIEL DELANNE
Nasceu no dia 23 de março de 1857, exatamente no ano em que Kardec publicava a 1.ª edição de "O Livro dos Espíritos".
Seu pai, Alexandre Delanne, era espírita e amissíssimo de Kardec, motivo porque foi ele grandemente influenciado pela idéia. Sua mãe trabalhou como médium, cooperando com o mestre de Lyon na Codificação.
Delanne foi um dos maiores propagadores da sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos.
Afirma ele:
"A inteligência que se manifesta não emana dos operadores; ela declara ser aquele cujo nome declina. Não vemos porque se obstinaria em negar sua existência. Vamos, agora, acumular as provas da existência dos Espíritos, e elas irão se revestindo de um caráter cada vez mais forte, por forma que nenhuma denegação será capaz de combater a evidência da intervenção dos Espíritos nessas novas manifestações."
Publicou "O Espiritismo Perante a Ciência", "O Fenômeno Espírita", "A Evolução Anímica", "Pesquisas sobre a Mediunidade", "As Aparições Materializadas de Vivos e Mortos", além de outras obras de cunho científico.
2 - CAMILLE FLAMMARION
Astrônomo francês, nasceu a 21 de fevereiro de 1842, em Montigny, França, e desencarnou em 1925, com a idade de 83 anos.
Quando tinha apenas vinte anos de idade, publicou a obra intitulada "Pluralidade dos Mundos Habitados", que teve grande repercussão no mundo científico.
Flammarion foi um dos pioneiros do Espiritismo na Europa. Prestou grande concurso ao mestre Kardec, através de sua faculdade mediúnica, recebendo inúmeras comunicações do iluminado Espírito de Galileu, que se acham inseridas no livro "A Gênese".
Quando o insigne mestre baixava à sepultura, coube a Flammarion fazer o discurso de despedida. Entre outras coisas, disse: "Ele, porém, era o que eu denominarei simplesmente o bom senso encarnado".
Publicou, também, "Deus na Natureza", "A Morte e seus Mistérios", "O Fim do Mundo", "Urânia", "Sonhos Estelares", "O Desconhecido e os Fenômenos Psíquicos" e muitas outras obras importantes.
3 - LÉON DENIS
O grande continuador da obra de Kardec nasceu no dia 1.º de janeiro de 1846, em Nancy, França, e desencarnou no dia 12 de abril de 1927.
Léon Denis produziu mais no setor filosófico. Publicou diversas obras como "Depois da Morte", "O Porquê da Vida", "O Problema do Ser, do Destino e da Dor", que foram traduzidas em várias línguas. Além destes, muitos outros trabalhos foram escritos por esse genial baluarte do Espiritismo, que é uma das colunas mestras da cultura espírita no mundo.
Disse ele: "Consagrei a presente existência ao serviço de uma grande causa, o Espiritismo ou Espiritualismo moderno, que certamente será a crença universal e a religião do futuro".
4 - WILLIAM CROOKES
Nasceu em Londres no dia 17 de junho de 1832 e desencarnou em 4 de abril de 1919.
O trabalho realizado por Crookes, em benefício da ciência, é enorme. Enriqueceu-a com a descoberta do quarto estado da matéria, ou seja, o estado radiante. Sua obra, no campo da Física e da Química, é tão grande que projetou seu nome em todo o mundo.
No setor das pesquisas dos fenômenos mediúnicos, Crookes realizou importante trabalho de laboratório, pois durante três anos, isto é, de 1870 a 1873, com a médium Florence Cook, de apenas quinze anos de idade, obteve a materialização de um Espírito, que dava o nome de Katie King. A materialização desse Espírito, graças à extraordinária faculdade de Miss Florence Cook, era completa, facultando, assim, investigação profunda, por parte de Mr. Crookes, que afirmou e deu testemunho dos fatos por ele verificados.
Na sua obra "Fatos Espíritas", faz completo relato de todas as experiências realizadas com o Espírito materializado de Katie King, que não deixa dúvida quanto ao poder extraordinário que possui o Espírito de dar a forma desejada, utilizando a matéria física.
5 - GUSTAVO GELEY
Cientista e profundo psiquista, nasceu a 14 de julho de 1924 e faleceu em virtude de um desastre de avião, quando viajava de Varsóvia a Paris. Era médico em Nancy, tendo abandonado a carreira para dedicar-se ao estudo dos fenômenos metapsíquicos. Fundou o Instituto Metapsíquico Internacional de Paris, do qual foi diretor. Fez inúmeras experiências sobre materializações, notadamente na obtenção de moldagens em gesso de mãos ectoplásmaticas.
Na sua obra "Do Inconsciente ao Consciente", diz ele:
"Para o homem suficientemente evoluído, a morte faz romper o círculo restrito no qual a vida material tinha encerrado uma consciência que transbordava – círculo da profissão, círculo da família, círculo da Pátria. O ser se encontra transportado além das lembranças habituais, dos amores e dos ódios, das paixões e de hábitos... Na cadeia das existências uma vida terrena não tem mais importância relativa que um dia no curso dessa existência."
6 - CHARLES RICHET
Nasceu em Paris em 1850; aos 37 anos de idade foi nomeado lente catedrático de Filosofia da Faculdade de Medicina de Paris.
Richet, no campo científico, foi um verdadeiro gênio: além de fisiologista de renome internacional, foi o descobridor da soroterapia.
Depois de se ocupar com os fenômenos chamados supra-normais, porém deixando de lado a parte doutrinária oriunda destes, criou a Metapsíquica, que definiu como sendo uma "ciência que tem por objeto fenômenos mecânicos ou psicológicos, devido a forças que parecem inteligentes, ou a poderes desconhecidos, latentes na inteligência humana".
Suas principais obras são: "Tratado de Metapsíquica", "A Grande Esperança", "O Sexto Sentido", "A Porta do Mistério", "O Homem e a Inteligência", além de outras de caráter científico.
7 - EUGÊNE OSTY
Foi médico neurologista de fama internacional. Exerceu, por muito tempo, a diretoria do Instituto Metapsíquico da França.
Além de notável médico, realizou importantes trabalhos de pesquisas no campo experimental da fenomenologia espírita, tendo declarado, em sua obra "La Connaissance Supranormale", o seguinte:
"Impõe-se a evidência de que estamos diante de um foco dínamo-psíquico, donde emanam manifestações de ilimitado poder. Além do consciente, encontra-se a propriedade de transformar a matéria viva, de torná-la amorfa, de exteriorizá-la e de fazer dela novas formas vivas. Além do consciente, encontra-se a propriedade de perceber o imperceptível, de conhecer o ignorado.
Desconhecem-se, ainda, limitadamente, no fundo do ser humano, os atributos de que os filósofos ornaram o conceito divino – potência criadora, fora do tempo e do espaço. E ninguém está autorizado a presumir o que a investigação precisa, metódica, progressiva, poderá ainda descobrir."
Como se vê, o Dr. Osty foi um dos que mais se preocuparam com a pesquisa dos fenômenos espíritas abordando-os sob o aspecto puramente científico.
8 - PAUL GIBIER
Discípulo de Pasteur, foi naturalista do Museu de História Natural da França.
Sobre os fenômenos espíritas, por ele observados, diz em sua obra "Análise das Coisas" que "podemos ter provas materiais da existência da alma. Este fato não deixa dúvida alguma no meu Espírito: a ciência poderá estudar d’ora em diante, quando quiser, o terceiro elemento constitutivo do Macrocosmo, como estuda outros dois elementos, que ela compreende então muito melhor, isto é, a matéria e a energia".
Publicou ainda: "Anais das Ciências Psíquicas", "O Espiritismo, Faquirismo Ocidental" e "Psicologia Experimental".
9 - EUGÈNE AUGUSTE ALBERT DE ROCHAS
Nasceu em 30 de maio de 1837 e desencarnou em 2 de setembro de 1914. Foi engenheiro, coronel do Exército e Administrador da Escola Politécnica de Paris.
Por meio de passes longitudinais, aplicados em alguns sensitivos, De Rochas conseguia provocar, nesses pacientes, a regressão da memória, fazendo com que eles se lembrassem, com toda precisão, de fatos ocorridos em várias encarnações passadas.
Essas experiências são bastante conhecidas. O autor assistiu a um trabalho de hipnose, no qual o operador, através de passes, provocou a regressão da memória de um sensitivo até os primeiros meses de sua existência, progredindo, depois. Quando na idade de dez ou doze anos, aproximadamente, apresentava todas as características próprias dessa idade.
De Rochas publicou várias obras, dentre elas "As Vidas Sucessivas", através da qual expõe esses fatos pormemorizados.
10 - BARÃO DE GOLDENSTUBBÉ
Dedicou-se mais às experiências da escrita direta, na França. Escreveu o livro intitulado "La Réalité des Spirites et de leurs Manifestations" (A Realidade dos Espíritos e de suas Manifestações).
Em poucos anos de trabalhos experimentais, o Barão obteve um número considerável de escrita direta, algumas obtidas sem o auxílio de lápis, papel ou ardósia. Os próprios espíritos comunicantes transportavam o material necessário para a obtenção das mensagens.
11 - BARÃO CARL DU PREL
Foi um dos grandes pensadores do século passado, tendo participado, em companhia dos professores Lombroso, Ermácora, Richet, Aksakof, Schiaparelli, Chiaia e outros, das experiências realizadas em Milão, em 1892.
No prefácio do seu livro "O Outro Lado da Vida", diz ele:
"Enquanto o homem permanecer na dúvida se é uma criatura física e imortal ou um ser metafísico imortal, não terá o direito de gabar-se da sua consciência pessoal, nem de limitar-se a ter a morte como um salto nas trevas. Isso não convém, sobretudo, a um filósofo, cujo primeiro dever, segundo Sócrates, é o de conhecer-se a si mesmo."
Como escritor eminente publicou "A Doutrina Monística da Alma", "A Psicologia Mágica", "O Espiritismo", "Lucidez e Ação à Distância", "A Descoberta da Alma", "História da Evolução do Universo", e outras.
12 - FREDERICO ZÖLLNER
Astrônomo famoso e professor da Universidade de Leipzig, goza de grande reputação nos meios científicos.
Após inúmeras experiências realizadas no campo da fenomenologia espírita, publicou os resultados dessas investigações no livro intitulado "Física Transcendental".
"Adquiri a prova da existência de um mundo invisível que pode entrar em relação com a humanidade."
13 - DR. OCHOROWICZ
Exerceu a cátedra na Universidade de Lemberg.
Na Itália, teve oportunidade de constatar os extraordinários fenômenos produzidos por Eusápia Paladino. Declarou na "Gazeta Semanal Ilustrada", o seguinte:
"Quando me recordo de que, numa certa época, eu me admirava da coragem de William Crookes em sustentar a realidade dos fenômenos espíritas; quando reflito, sobretudo, que li as suas obras com o sorriso estúpido que iluminava a fisionomia dos seus colegas, ao simples enunciado destas coisas, eu coro de vergonha por mim próprio e pelos outros."
14 - LUIZ JACOLLIOT
Em suas obras, este grande escritor orientalista já demonstrava a existência dos fenômenos espíritas.
Quando tomou conhecimento das experiências de Crookes, declarou:
"Qual não foi o meu espanto ao ver o ilustre químico inglês, depois de experiências quase semelhantes às que presenciei na Índia, concluir, finalmente, pela existência dessa força nova do organismo, que eu antevira, timidamente, muitos anos antes."
Publicou ele "Le Spiritisme dans le Monde", "As Ações dos Defuntos", "O Espiritismo na Índia" e outras obras históricas.
15 - ALEXANDRE AKSAKOF
Este gigante da literatura espírita nasceu em Ripievka, Rússia, no dia 27 de maio de 1832, e desencarnou em 4 de janeiro de 1903. Foi diplomata e conselheiro privado do Imperador Alexandre III, Czar da Rússia.
Começou a estudar os fenômenos espíritas em 1855, quando se encontrava na Alemanha, em missão diplomática.
Foi colaborador de William Crookes nas experiências de materializações do Espírito de Katie King; fez parte da Comissão de Milão para investigação dos fenômenos produzidos por Eusápia Paladino.
Escreveu o livro "Animismo e Espiritismo", que foi publicado em 1890 e traduzido para várias línguas, inclusive para o português.
Homem de ciência e de uma convicção inabalável, jamais temeu a crítica. Dizia ele:
"Não tenho outra coisa a fazer senão afirmar publicamente o que tenho visto, entendido e ouvido."
16 - ERNESTO BOZZANO
Nasceu em 1862, em Gênova, Itália. Professor da Universidade de Turim, foi, antes de se converter ao Espiritismo, materialista, cético, positivista.
Mais tarde, dedicou-se aos estudos espíritas orientado por guia espiritual essencialmente científico, o que fez com que Bozzano formasse sua base no terreno puramente empírico.
Na sua obra "Fenômeno de Bilocação", afirma ele:
"Os fundamentos do saber humano passarão da concepção materialista do Universo à concepção espiritualista do ser, com as conseqüências filosóficas, sociais, morais e religiosas, que dela decorrem..."
Escreveu mais de trinta e cinco obras, todas de caráter científico. Dentre elas citamos "A Crise da Morte", "A Hipótese Espírita e as Teorias Científicas", "Animismo ou Espiritismo", "Comunicações Mediúnicas Entre Vivos", "Pensamento e Vontade", "Fenômeno de Transfiguração", "Metapsíquica Humana", "Os Enigmas da Psicometria", "Fenômenos de Telestesia", etc.
17 - ALFRED RUSSEL WALLACE
Nasceu em 1823 e desencarnou em 1903.
Foi um dos maiores cientistas que investigaram a sobrevivência e a comunicabilidade dos Espíritos; daí porque Wallace jamais deve ser esquecido.
Em 1865, investigou os fenômenos das mesas girantes ainda tão em voga na Europa; a mediunidade de Mr. Marshall, de Mr. Cuppy e outras, estabelecendo, mais tarde, que os fenômenos espíritas "são inteiramente comprovados tão bem como quaisquer fatos que são provados em outras ciências".
18 - SIR OLIVER LODGE
Nasceu a 12 de junho de 1851, em Penkhull, Inglaterra. Educado no Grammar School de Newport e no University College de Londres, foi um dos mais reputados físicos da época.
Fez importantes investigações sobre a sede da força eletro-motiva na célula voltaica, sobre as ondas eletromagnéticas e a telegrafia sem fio. Ganhou fama mundial como inventor, tendo contribuído grandemente para o desenvolvimento da eletricidade.
Somente após os cinqüenta anos de idade, é que Lodge voltou sua atenção para as manifestações psíquicas, tendo dado inestimável testemunho da sobrevivência e da comunicação dos Espíritos.
Em sua obra "Porque eu Creio na Imortalidade Pessoal", declara ele:
"A prova da identidade pessoal está, assim, grandemente estabelecida, de maneira séria e sistemática, pelo exame crítico dos investigadores e, sobretudo, pelos esforços especiais e inteligentes dos comunicantes do além.
Para mim, a evidência é virtualmente completa, e não tenho nenhuma dúvida da existência e da sobrevivência da personalidade, como não a teria sobre a dedução de qualquer experiência ordinária e normal."
Deixou escritas inúmeras obras, dentre as quais destacamos as seguintes: "Formatura do Homem", "Raimundo" e "Porque eu Creio na Imortalidade pessoal".
19 - CÉSAR LOMBROSO
Nasceu em 6 novembro de 1835 e desencarnou em 18 de novembro de 1909.
Cientista universalmente conhecido pelos importantes trabalhos realizados no campo jurídico, desde muito cedo dedicou-se às letras.
Aos doze anos de idade, escreveu a obra intitulada "Grandeza e Decadência de Roma", que teve grande repercussão nos meios intelectuais de então.
Sobre a obra de Mazolo, grande psicólogo italiano, escreveu um artigo, que foi publicado num dos jornais italianos. Mazolo leu esse artigo e convidou Lombroso para ir à sua casa, pois desejava conhecer o novo escritor. Diante do menino, que contava apenas quatorze anos, ficou surpreendido, dada a sua inteligência precoce.
Lombroso converteu-se ao Espiritismo depois de haver realizado experiências sobre a mediunidade de Eusápia Paladino, que lhe fora apresentada pelo professor Chiaia, de Nápoles.
Em uma das sessões com esta médium, assistiu à materialização do Espírito de sua própria mãe.
Daí por diante, Lombroso não teve dúvidas quanto à sobrevivência e a comunicabilidade dos Espíritos.
Escreveu várias obras, tanto no campo da Medicina, quanto no da Filosofia.
Dentre elas, destacam-se a notável monografia "Antropologia Criminal", "L’Uomo di Gênio", "L’Uomo Delinqüente", além de outras sobre psicologia e psiquiatria.
Sobre o Espiritismo, não podemos deixar de citar a "Pesquisa Sobre os Fenômenos Hipnóticos e Espíritas", através da qual relata todas as experiências realizadas, não só com Eusápia Paladino, como também com outros médiuns de efeitos físicos, como Elizabeth D’Esperance e Politi.
20 - CROMWELL FLEETWOOD VARLEY
Eminente físico, descobridor do condensador elétrico, estabeleceu, por meio do cabo submarino, as comunicações entre a Inglaterra e os Estados Unidos.
Quando caía em transe mediúnico, tinha visões. Produzia, também, curas; tratou de sua própria esposa de enfermidade refratária à terapêutica usual.
Foi Varley quem idealizou e preparou os aparelhos elétricos que serviram para as experiências de Crookes com a médium Florence Cook e Daniel D. Home.
21 - WILLIAM FLETCHER BARRET
Professor de Física do "Royal College of Science for Dublin" e fundador da "Society for Psychical Researches", de Londres.
No seu livro "Nos Umbrais do Invisível" declarou:
"Estou absolutamente convencido de que a ciência psíquica provou experimentalmente a existência de uma entidade transcendental e imaterial do homem: a alma."
Sir William Barret estudou os fenômenos espíritas por longos anos, afirmando que as conclusões a que chegou não foram frutos de um exame rápido e superficial e sim de um estudo realizado durante quarenta anos.
22 - THOMAZ EDISON
Eletricista americano, realizou vários inventos, inclusive o fonógrafo.
Por ocasião do Congresso de Investigações Psíquicas, celebrado em Chicago, disse:
"O Congresso será, sem dúvida, proveitoso para o interesse do Espiritismo, porque dele resultará a distinção entre o falso e o verdadeiro, contribuindo por igual a fazer luz no assunto. Será salutar para os espíritas, porque sua insuperável filosofia tornar-se-á patente."
23 - BENJAMIN FRANKLIN
Célebre estadista americano, colaborou nos trabalhos de elaboração da Constituição dos Estados Unidos. Foi o inventor do pára-raios.
Sobre o Espiritismo, declarou:
"O homem só nasce completamente depois que morre. Por que então atormentarmo-nos por ter uma criança nascido entre os mortais? Nós somos estúpidos.
A cedência de corpos por empréstimo, enquanto eles nos podem proporcionar alegria, ajuda-nos a adquirir conhecimentos ou contribuir para fazer o bem aos nossos semelhantes, é um ato bondoso e benevolente de Deus"...
24 - ENRICO MORSELLI
Especialista em doenças nervosas e mentais, professor da Universidade de Gênova, escreveu a obra intitulada "Psicologia e Espiritismo", na qual relata os fatos por ele observados com a notável médium Eusápia Paladino.
Antes de se converter ao Espiritismo, Enrico Morselli fora cético e materialista obstinado. Publicou, ainda, "Hipótese Espírita e Teoria Científica".
25 - ROBERT DALE OWEN
Estadista americano e membro da Convenção Constitucional Indiana.
Dedicou-se ao estudo do Espiritismo visando provar a seu pai o grave erro em que ele incorria ao se interessar pelos fenômenos supranormais. E o resultado de suas investigações foi render-se à evidência dos fatos por ele verificados.
Publicou várias obras nas quais declara sua convicção na sobrevivência do Espírito.
26 - JAMES HERVEY HYSLOP
Professor da Universidade de Columbia, New York, e autor de várias obras, dentre as quais citamos "A Ciência Psíquica e a Ressurreição" e "A Ciência e a Vida Futura".
Disse ele:
"Foi meu pai, foram meus tios e meus irmãos falecidos, com os quais me entretive em profundo contato, que me provaram que a morte não existe e que a alma é imortal"...
27 - FREDERIC MYERS
Professor da Universidade de Cambridge, publicou "A Personalidade Humana", "Modern Spiritualism" além de uma série de estudos narrando fatos que se verificaram durante suas pesquisas no campo da fenomenologia espírita.
28 - ROBERT HARE
Químico internacionalmente conhecido e professor da universidade de Pensilvânia. Publicou uma obra de grande repercussão, sob o título "Experimental Investigations of the Spiritual Manifestations", obra esta de cunho puramente científico.
Em 1853, Robert Hare iniciou os estudos do Espiritismo, visando combatê-lo; entretanto, três anos mais tarde, demonstrava, através da obra citada, a existência e a comunicação dos Espíritos.
29 - PROF. MAPES
Professor de Química da Academia Nacional dos Estados Unidos.
Como Robert Hare, a princípio, combateu o Espiritismo.
"Quando vi – disse ele – que alguns amigos meus estavam entregues à magia moderna, resolvi investigar o que de real poderia haver nisso, para salvar homens respeitáveis e ilustres que estavam a caminho da imbecilidade."
E o resultado foi que ele também se tornou adepto da Doutrina Espírita.
30 - P. BARKAS
Professor de Geologia em New Castle, estudou os fenômenos espíritas, realizando inúmeras experiências que se acham relatadas na sua obra "Outlines of investigations in to Modern Spiritualism".
O prof. Barkas, que foi colaborador da "Spiritual Magazine", declarou que suas convicções estavam bem amadurecidas e que os fatos espiritas não explicados pela Física nem pela Fisiologia, são devidos a agentes invisíveis e inteligentes.
31 - GEORGES SEXTON
Fez campanha contra os fenômenos espíritas. Após quinze anos de investigação criteriosa, reconheceu que as comunicações recebidas eram realmente de amigos e parentes seus, já falecidos.
Publicou dois importantes trabalhos "Scientific Materialism Calmly Considered" e "A Reply to Professor Tyndall’s".
32 - WILLIAM JAMES
Reitor da Universidade de Havard e filósofo mundialmente conhecido, publicou a obra "Etudes et Reflexions d’un Psychiste", na qual afirma que, na Inglaterra, cerca de um adulto sobre dez vê fantasmas.
Nessa mesma obra, diz ele:
"Quando uma teoria vem, sem cessar, à discussão, todas as vezes que a crítica ortodoxa a enterra, ela reaparece cada vez mais sólida e mais dura de acutilar, e podereis estar certo de que nela há uma parte de verdade..."
"Muitas vezes a ciência matou os Espíritos, como uma das muitas superstições populares e, entretanto, nunca nos falaram deles com tanta abundância nem com tão grande aparência de autenticidade."
33 - AUGUSTO DE MORGAN
Foi secretário da Real Sociedade de Londres e presidente da Sociedade de Matemática.
Em uma de suas obras declarou:
"Estou absolutamente convencido de que tenho visto e ouvido, em condições que tornam a incredulidade impossível, fenômenos chamados espíritas, que nenhum ser racional poderá explicar pela impostura, coincidência ou erro".
Publicou: "From Matter to Spirit".
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matéria na página: http://www.espirito.org.br/portal/publicacoes/abc/cap13.html

quarta-feira, 4 de agosto de 2004

DEUTERONÔMIO CONFIRMA MEDIUNIDADE DE MOISÉS

Na lista de discussão na Net que me afiliei, uma irmã postou esta matéria (http://br.groups.yahoo.com/group/ideal_andreluiz/message/6309) muito bem elaborada por J. Herculano Pires e, embora um tanto resumida, dá algumas dicas de onde podemos encontrar na Bíblia mais confirmações sobre a Mediunidade existente em todos os tempos.
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Quem conhece o Deuteronômio, livro bíblico sempre citado contra o Espiritismo, sabe que os seus melhores episódios são de ordem declaradamente mediúnica. O próprio Moisés é constantemente citado como “mediador entre Deus e o povo”. A palavra “médium” é moderna, mas quer dizer o mesmo que “mediador”. A modernização dos textos bíblicos, feita por várias igrejas, chegou a incluir a palavra “médium” numa tradução clássica da nossa língua, mas somente quando aplicada para combater o Espiritismo. Nenhum revisor sagrado das nossas traduções clássicas foi capaz da necessária coerência, substituindo a palavra “mediador”, que se refere a Moisés, pela “perigosa” palavrinha espírita. Mas o leitor perspicaz, mesmo que não seja espírita, logo percebe a manobra.
O capítulo V do Deuteronômio é inteiramente mediúnico. Mas convém lembrar que os sucessos desse capítulo são melhor compreendidos quando lemos o Êxodo, caps. 18 a 20. Nos versículos 13 a 16, do cap. 18, vemos Moisés diante do povo, para ser o mediador, o intérprete, — mas na verdade o médium, — entre Deus e o povo. Nos versículos 22 a 31, cap. V, do Deuteronômio, temos uma bonita descrição de conhecidos fenômenos mediúnicos: o monte Horebe envolto em chamas, a nuvem de fluidos ectoplásmicos (materializantes), e a voz-direta de Jeová, que falava do meio do fogo, sem se apresentar ao povo. E Moisés, como sempre, servindo de intermediário, na sua função mediúnica. Por fim, Jeová recomenda a Moisés que mande o povo embora, mas permaneça com ele, para receber as demais instruções. (Vers. 31, cap. 5 de Deut.).
No famoso cap. 18 de Deuteronômio, tão citado contra o Espiritismo, logo após os versículos das proibições, temos a promessa de Jeová, de que suscitará um grande profeta para auxiliar e orientar o povo. Como fazia com Moisés, o próprio Jeová promete que porá as suas palavras na boca desse novo médium. Não obstante, sabendo que todo médium está sujeito a envaidecer-se e dar entrada a espíritos perturbadores, Jeová determina que o profeta seja morto: “se falar em nome de outros deuses”.
Esta passagem (vers. 20 do cap. XVIII) é uma confirmação bíblica do ensino espírita de que, naquele tempo, os espíritos eram chamados “deuses”. Jeová era espírito-guia do povo hebreu, e por isso considerado como o seu deus, o único verdadeiro. Mas os profetas de Jeová podiam receber outros deuses, como Baal, Apolo ou Zeus, pelo que a proibição bíblica nesse sentido é terrível e desumana, como podemos ver nos textos. A evolução espiritual do povo hebreu permitiria a Jesus vir corrigir esses abusos e substituir a concepção bárbara de Deus dos Exércitos pela concepção evangélica do Deus-Pai, cheio de amor com todas as criaturas.
(De “Visão espírita da Bíblia”, de J. Herculano Pires).

segunda-feira, 2 de agosto de 2004

Tragédias Coletivas e seus Resgates Coletivos

Tragédia em Assunção
Na maior tragédia civil já registrada no Paraguai, pelo menos 280 pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas num incêndio de grandes proporções que destruiu ontem um hipermercado na capital. Autoridades locais temem que o número de mortos seja ainda maior porque há áreas dos escombros do prédio ainda não alcançadas pelas equipes de resgate. De acordo com testemunhas, os encarregados do supermercado teriam fechado as portas da
loja quando o fogo começou, temendo o saque de mercadorias.
A medida teria contribuído para agravar a tragédia porque impediu que as pessoas escapassem do prédio. — Somente quando a polícia e os bombeiros chegaram as portas foram
abertas, mas já era tarde — contou Rosa Resquín, que estava no local, acrescentando ter ouvido alguém gritar “ninguém sai daqui sem pagar”. ..... — Parece que o fogo se alastrou rapidamente, gerando pânico. Foi uma verdadeira desgraça. O incêndio teria começado na cozinha de uma lanchonete localizada na praça de alimentação do supermercado. Segundo testemunhas, um vazamento de gás teria provocado uma explosão, gerando chamas que se espalharam rapidamente por todo o prédio.
Agravando ainda mais a situação, o piso do pavimento térreo desabou sobre o estacionamento subterrâneo, soterrando quem estava no local. Na hora da tragédia, cerca de 700 pessoas estariam no hipermercado. ......- Alguns dos corpos queimados retirados dos escombros estavam abraçados uns aos outros, entre eles o de uma mulher com uma pequena criança
nos braços. Outros corpos foram achados dentro de carros, no estacionamento. Nas calçadas próximas ao local da tragédia, pessoas intoxicadas e com queimaduras graves podiam ser vistas sentadas esperando atendimento.
fonte: http://oglobo.globo.com/jornal/Mundo/145252548.asp
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Lembrei-me de outras tragédias, que nos vêem como tristes resgates coletivos - como por exemplo, dentre elas, O avião da TAM, O edifício JOELMA e O Circo - em Niteroi.

Tragédias coletivas: por quê?
Suely Caldas Schubert

A dolorosa ocorrência da queda do avião da TAM, que ia de São Paulo para o Rio, causando a morte de quase cem pessoas, traz novamente, de forma mais intensa e angustiosa a pergunta:
por quê? por que acontecem essas tragédias coletivas?
Outras indagações acorrem à mente: por que alguns foram salvos, desistindo da viagem ou chegando atrasados ao aeroporto?
Por que alguns foram poupados e outros receberam o impacto da queda do avião em suas casas ou na rua?
Somente o Espiritismo tem as respostas lógicas, profundas e claras que explicam, esclarecem e, por via de conseqüência, consolam os corações humanos.
Para a imensa maioria das criaturas essas provas coletivas constituem um enigma insolúvel pois desconhecem os mecanismos da Justiça Divina, que traz no seu âmago a lei de causa e efeito. Ante tragédias como essa mais recente, ou como outras de triste memória: o incêndio do Edifício Joelma, em São Paulo; o incêndio no circo em Niterói; outros desastres de avião; terremotos; inundações; enfim, diante desses dramáticos episódios a fé arrefece, torna-se
vacilante e, não raro, surge a revolta, o desespero, a descrença. Menciona-se que Deus castiga violentamente ou que pouco se importa com os sofrimentos da Humanidade. Chega-se ao ponto de comparar-se o Criador a um pai terreno e, nesse confronto, este sair ganhando pois zela pelos seus filhos e quer o melhor para eles, enquanto que Deus...
O Codificador do Espiritismo interrogou os Espíritos Superiores quanto às provas coletivas, no item intitulado Flagelos Destruidores, conforme vemos em "O Livro dos Espíritos", nas questões 737 a 741, que recomendamos ao atencioso leitor.
Nos últimos tempos a Espiritualidade Amiga tem-se pronunciado a respeito das provações coletivas, conforme comentaremos a seguir.
Exatamente no dia 17 de dezembro de 1961, em Niterói (RJ), ocorre espantosa tragédia num circo apinhado de crianças e adultos que procuravam passar uma tarde alegre, envolvidos pela magia dos palhaços, trapezistas, malabaristas e domadores com os animais.
Subitamente irrompe um incêndio que atinge proporções devastadoras em poucos minutos, ferindo e matando centenas de pessoas, queimadas, asfixiadas pela fumaça ou pisoteadas pela multidão em desespero.
Essa dramática ocorrência, que comoveu o povo brasileiro, motivou a Espiritualidade Maior a trazer minucioso esclarecimento, conforme narrativa do Espírito Humberto de Campos, inserida no livro "Cartas e Crônicas" (ed. FEB), cap. 6.
Narra o querido cronista espiritual que no ano de 177, em Lião, no sopé de uma encosta mais tarde conhecida como colina de Fourvière, improvisara-se grande circo, com altas paliçadas em torno de enorme arena. Era a época do imperador Marco Aurélio, que se omitia quanto
às perseguições que eram infligidas aos cristãos. Por isto a matança destes era constante e terrível. Já não bastava que fossem os adeptos do Nazareno jogados às feras para serem estraçalhados.
Inventavam-se novos suplícios. Mais de vinte mil pessoas haviam sido mortas.
Anunciava-se para o dia seguinte a chegada de Lúcio Galo, famoso cabo de guerra, que desfrutava atenções especiais do imperador.
As comemorações para recebê-lo deveriam, portanto, exceder a tudo o que já se vira. Foi providenciada uma reunião para programação dos festejos.
Gladiadores, dançarinas, jograis, lutadores e atletas diversos estariam presentes. Foi quando uma voz lembrou: -"Cristãos às feras!" Todos aplaudiram a idéia, mas logo surgiram comentários de que isto já não era novidade. Em consideração ao visitante era preciso algo diferente.
Assim, foi planejado que a arena seria molhada com resinas e cercada de farpas embebidas em óleo, sendo reunidas ali cerca de mil crianças e mulheres cristãs. Seriam ainda colocados velhos cavalos e ateado fogo. Todos gargalhavam imaginando a cena. O plano foi posto em ação. E no dia seguinte, conforme narra Humberto de Campos, ao sol vivo da tarde, largas filas de mulheres e criancinhas, em gritos e lágrimas, encontraram a morte, queimadas ou pisoteadas pelos cavalos em correria.
Afirma o cronista espiritual que quase dezoito séculos depois, a Justiça da Lei, através da reencarnação, reaproximou os responsáveis em dolorosa expiação na tragédia do circo, em Niterói.
Uma outra tragédia também mereceu dos Benfeitores Espirituais vários esclarecimentos.
Por ocasião do incêndio do Edifício Joelma, em São Paulo, ocorrido no dia lº de fevereiro de 1974, o médium Francisco Cândido Xavier, em seu lar, em Uberaba (MG), ouvindo a notícia pelo rádio, reuniu-se em prece com quatro amigos, solicitando auxílio dos Benfeitores
Espirituais para as vitimas .
Atendendo ao apelo apresenta-se o Mentor Espiritual Emmanuel e escreve, através do médium, comovedora prece inserida no livro "Diálogo dos Vivos".*
Dias depois, em reunião pública, na qual estavam presentes alguns familiares de vítimas do incêndio do Joelma, os poetas Cyro Costa e Cornélio Pires (Espíritos) manifestaram-se pela psicografia, ditando ao médium sonetos referentes à tragédia.
O soneto de Cyro Costa traz uma dedicatória e o transcrevemos, tal como está, no citado livro "Diálogo dos Vivos" (cap. 26, pág. 150):
Luz nas chamas
Cyro Costa
(Homenagem aos companheiros desencarnados no incêndio ocorrido na capital de São Paulo a 1º de fevereiro de 1974, em resgate dos derradeiros resquícios de culpa que ainda traziam na própria alma, remanescentes de compromissos adquiridos em guerra das Cruzadas.)
Fogo!... Amplia-se a voz no assombro em que se espalha.
Gritos, alterações... O tumulto domina. No templo do progresso, em garbos de oficina,
O coração se agita, a vida se estraçalha. Tanto fogo a luzir é mística fornalhaE a presença da dor reflete a lei divina. Onde a fé se mantém, a prece descortina O passado remoto em longínqua batalha...
Varrem com fogo e pranto as sombras de outras eras Combatentes da Cruz em provações austeras, Conquanto heróis do mundo, honrando os tempos idos.
Na Terra o sofrimento, a angústia, a cinza, a escória... Mas ouvem-se no Além os hinos de vitória Das Milícias do Céu saudando os redimidos.
Tecendo comentários sobre o soneto de Cyro Costa, Herculano Pires (no livro retrocitado), pondera que somente a reencarnação pode explicar a ocorrência trágica.
Segundo o poeta as dívidas remontavam ao tempo das Cruzadas.
Estas foram realizadas entre os séculos XI e XIII e eram guerras extremamente cruéis com a agravante de terem sido praticadas em nome da fé cristã. Os historiadores relatam atos terríveis, crimes hediondos, chacinas vitimando adultos e crianças. Os débitos contraídos foram de tal gravidade que os resgates ocorreram a longo prazo. Tal como o do circo em Niterói. O que denota a Bondade Divina que permite ao infrator o parcelamento da dívida,
pois não haveria condição de quitá-la de uma só vez.
Vejamos agora o outro soneto (cap. 27, pág. 155):
Incêndio em São Paulo
CORNÉLIO PIRES
Céu de São Paulo...
O dia recomeça...
O povo bom na rua lida e passa...
Nisso, aparece um rolo de fumaça
E o fogo para cima se arremessa.
A morte inesperada age possessa,
E enquanto ruge, espanca ou despedaça,
A Terra unida ao Céu a que se enlaça
É salvação e amor, servindo à pressa...
A cidade magoada e enternecida
É socorro chorando a despedida,
Trazendo o coração triste e deserto...
Mas vejo, em prece, além do povo aflito,
Braços de amor que chegam do Infinito
E caminhos de luz no céu aberto...

A idéia de que um ente querido tenha cometido crimes tão bárbaros às vezes não é bem aceita e muitos se revoltam diante dessas explicações, mas, conhecendo-se um pouco mais acerca
do estágio evolutivo da Humanidade terrestre e do quanto é passageira e impermanente a vida humana, a compreensão se amplia e aceitam-se de forma mais resignada os desígnios do
Criador. Por outro lado, que outra explicação atenderia melhor às nossas angustiosas indagações?
Estas orientações do Plano Maior sobre as provações coletivas expressam, é óbvio, o que ocorre igualmente no carma individual. Todavia, é compreensível que muitos indaguem como seria feita a aproximação dessas pessoas envolvidas em delitos no passado.
A literatura espírita, especialmente a mediúnica, tem trazido apreciáveis esclarecimentos sobre essa irresistível aproximação que une os seres afins, quando envolvidos em omprometimentos graves. A culpa, insculpida na consciência, promove a necessidade da reparação.
O Codificador leciona de forma admirável a respeito das expiações, em "O Céu e o Inferno" (Ed. FEB), cap. 7 - As penas futuras segundo o Espiritismo. Esclarece que "o Espírito é sempre o árbitro da própria sorte, podendo prolongar os sofrimentos pela permanência no mal, ou suavizá-los e anulá-los pela prática do bem".
Assim - expressa Kardec -, as condições para apagar os resultados de nossas faltas resumem-se em três: arrependimento, expiação e reparação.
"O arrependimento suaviza os travos da expiação, abrindo pela esperança o caminho da reabilitação; só a reparação, contudo, pode anular o efeito destruindo-lhe a causa.
Este o notável Código penal da vida futura, que tem 33 itens e que apresenta no último o seguinte resumo, em três princípios:
"lº O sofrimento é inerente à imperfeição.
2º Toda imperfeição, assim como toda falta dela promanada, traz consigo o próprio castigo nas conseqüências naturais e inevitáveis: assim, a moléstia pune os excessos e da ociosidade nasce o tédio, sem que haja mister de uma condenação especial para cada falta ou indivíduo.
3º Podendo todo homem libertar-se das imperfeições por efeito da vontade, pode igualmente anular os males consecutivos e assegurar a felicidade futura.
A cada um segundo as suas obras, no Céu como na Terra:
- tal é a lei da Justiça Divina."
___________
* XAVIER, Francisco Cândido e PIRES, J. Herculano.
Espíritos Diversos, cap. 25, p. 145, 1ª ed. da GEEM,
São Bernardo do Campo (SP) - 1974. (Transcrita na página seguinte.)
fonte:
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/celuz/textos/tragedias-coletivas.html
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Não posso dizer que não participarei futuramente de algum resgaste coletivo... pois não sei de meus erros passados...
Contudo, minha família e a família de um primo, iriam ambas ao Circo de Niteroi naquela fatídiga tarde...
Uma dor de barriga no meu tio acabou com nossos pulos de alegria....
mal sabíamos das lágrimas de outras famílias horas mais tarde!!!
Acredito que a mensagem que podemos encontrar nas lamentáveis tragédias, é aquela na qual a Justiça Divina sempre acontece e que, se desejamos uma vida futura mais tranquila e menos dolorosa, não só para nós, quanto e talvez principalmente para aqueles que tanto amamos, devemos procurar "fazer aos nossos irmãos o que gostaríamos que eles nos fizessem" e passarmos esta mensagem, para tantos quantos estiverem ao nosso alcance!
PAZ e LUZ
Andy Sans

sábado, 17 de julho de 2004

Homens de Fé

"Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha." - Jesus (Matheus, 7:24)
 
Os grandes pregadores do Evangelho sempre foram interpretados à conta de expressões máximas do Cristianismo, na galeria dos tipos veneráveis da fé; entretanto, isso somente aconteceu, quando os instrumentos da verdade, efetivamente, não olvidaram a vigilância indispensável ao justo testemunho.
É interessante verificar que o Mestre destaca, entre todos os discípulos, aquele que lhe ouve os ensinamentos e os pratica. Daí se conclui que os homens de fé não são aqueles apenas palavrosos e entusiastas, mas os que são portadores igualmente da atenção e da boa-vontade, perante as lições de Jesus, examinando-lhes o conteúdo espiritual para o trabalho de aplicação no esforço diário.
Reconforta-nos assinalar que todas as criaturas em serviço no campo evangélico, seguirão para as maravilhas interiores da fé. Todavia, cabe-nos salientar, em todos os tempos, o súbido valor dos homens moderados que, registrando os ensinos e avisos da Boa Nova, cuidam, desvelados, da solução de todos os problemas do dia ou da ocasião, sem permitir que suas edificações individuais se processem , longe das bases cristãs imprescindíveis.
Em todos os serviços, o concurso da palavra é sagrado e indispensável, mas aprendiz algum deverá esquecer o sublime valor do silêncio, a seu tempo, na obra superior do aperfeiçoamento de si mesmo, a fim de que a ponderação se faça ouvida, dentro da própria alma, norteando-lhe os destinos.

Fonte: Livro Pão Nosso - Psicografia de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel.



domingo, 20 de junho de 2004

Coragem para o Bem


Considero esta mensagem de André Luiz, uma das mais lúcidas que já lí sobre o Bem !
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Atitude imperfeitamente conhecida, raramente praticada.

Não se constitui apenas de fé, não obstante a fé se lhe mantenha por raiz de sustentação.

Não é tão somente esperança, conquanto a esperança lhe assegure a seiva de força.

Tratamos aqui da coragem para o bem, porque o bem exige coragem para ser feito.

Enfeita-se o mal de mil modos com os adornos do bem, de tal sorte que para extirpá-lo da vida a fim de que o bem verdadeiro se levante na alma, é imprescindível, em muitas ocasiões, até mesmo a coragem de ser só, qual aconteceu com Jesus no último dia de sua luta pela verdade.

Em numerosas reencarnções, temos interpretado a coragem como sendo arremesso do espírito para a destruição.

Partilhamos guerras de extermínio, crueldades, delitos, depravações, arvorandonos em campeões da coragem quando não passávamos de malfeitores acobertados pela falsa legalidade de estatutos forjadoss na base da delinqüência.

Convertíamos o clarão da crença em labaredas da violência, transfigurávamos o alimento da esperança em veneno da ambição desregrada e, no pressuposto de sermos firmes e corajosos, nada mais fazíamos que inventar a invigilância que nos impeliu à fossa das grandes culpas, em cujo lodo nos refocilamos durante séculos de sofrimento reparador.

Desse modo, aprendemos hoje com a Doutrina Espírita, a coragem que Jesus exemplificou, a expressar-se no valor moral de quem atribui a Deus todas as bênçãos da vida, para canalizar as bênçãos da própria vida a serviço da felicidade geral.

Coragem de apagar-nos e esquecer-nos, para que o ensinamento se estenda e triunfe soerguendo o nível de entendimento e elevação para todos, muito embora trabalhando e servindo constantemente sem nada pedir para nós.

Coragem de silenciar e coragem de falar no momento oportuno.
Coragem de fazer ou deixar de fazer, coerentes com o ensino do Mestre quando nos mostrou que uma só consciência tranqüila, na execução do dever ante a Providência Divina, pode mais que a multidão.

Coragem como apoio vivo capaz de viver para o bem dos outros e também de desencarnar, quando preciso, para que os outros não sejam dominados pelo mal que nos impõe a morte.

Coragem sim. Coragem de sermos bons e simples, afetuosos e leais, porque hoje entendemos, no Evangelho Restaurado, que bastam audácia e manha para dominar os outros, mas somente à custa da coragem que o Cristo nos legou é que conseguiremos a vitória em nós e sobre nós, para que nos coloquemos ao encontro da Grande Vida que estua além da vida terrestre.

ANDRÉ LUIZ
(Sol na Almas, 2, Waldo Vieira, edição CEC)
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imagem: Google

sábado, 12 de junho de 2004

Maria de Nazaré

Maria de Nazaré

Importantes dados biográficos de Maria tem nos chegado por vias mediúnicas, revelando que ela continua zelando pela Humanidade terrestre, encarnada e desencarnada. Emmanuel conta-nos que, precedendo a vinda de Jesus, entidades angelicais se movimentaram, tomando vastas e importantes providências no Plano Espiritual. "Escolhem-se instrutores, os precursores imediatos, os auxiliares divinos. Uma atividade única registra-se, então, nas esferas mais próximas do planeta, (...)".
O Espírito de Humberto de Campos narra, num de seus livros, a importante visita que Isabel e seu filho João Batista fizeram ao lar de Jesus, em Nazaré, proporcionando o encontro de duas crianças que revolucionariam o Mundo... O diálogo entre as duas primas é muito significativo, revelando-se preparadas para a sublime tarefa. "_ O que me espanta - dizia Isabel com carinhoso sorriso - é o temperamento de João, dado às mais fundas meditações, apesar da sua pouca idade. (...) _ Essas crianças, a meu ver - respondeu-lhe Maria, intensificando o brilho suave de seus olhos, trazem para a Humanidade a luz divina de um caminho novo. Meu filho também é assim, envolvendo-me o coração numa atmosfera de incessantes cuidados. Por vezes, vou encontrá-lo a sós, junto das águas, e, de outras, em conversação profunda com os viajantes que demandam a Samaria ou as aldeias mais distantes, nas adjacências do lago. Quase sempre, surpreendo-lhe a palavra caridosa que dirige às lavadeiras, aos transeuntes, aos mendigos sofredores... Fala de sua comunhão com Deus com uma eloqüência que nunca encontrei nas observações dos nossos doutores e, constantemente, ando a cismar, em relação ao seu destino".

"Lucas recebe informações de Maria para fundamentar o seu evangelho, segundo Emmanuel, o apóstolo Paulo visitou a Mãe de Jesus, impressionou-se fortemente com a humildade daquela criatura simples e amorosa, que mais se assemelhava a um anjo vestido de mulher. Paulo interessou-se pelas narrativas da noite em que Jesus nasceu, prometeu voltar e recolher mais informações, dados indispensáveis para escrever o evangelho para os cristãos do futuro. Maria colocou-se à sua disposição, com grande alegria".

Humberto de Campos ainda relata a desencarnação de Maria, assistida por Jesus. Ao libertar-se do vaso físico, Ela desejou, primeiramente, rever a Galiléia e logo em seguida visitou cárceres sombrios de Roma, repletos de discípulos do Mestre que aguardavam a morte certa, quando lhes infundiu a força da Galiléia cristã, transmitindo a seguinte sugestão a uma jovem encarcerada: "Canta, minha filha! Tenhamos bom ânimo!... Convertamos as nossas dores da Terra em alegrias para o Céu!..."

(...) Logo, a caravana majestosa conduziu ao Reino do Mestre a bendita entre as mulheres e, desde esse dia, nos tormentos mais duros, os discípulos de Jesus têm cantado na Terra, exprimindo o seu bom ânimo e a sua alegria, guardando a suave herança de nossa Mãe Santíssima".

O espírito Emmanuel ditou ao Chico Xavier um retrato falado de Maria de Nazaré ao fotógrafo Vicente Avela, de São Paulo. Chico frisou que a fisionomia de Maria, assim retratada, revela tal qual Ela é conhecida quando de Suas visitas à esferas espirituais mais próximas e perturbadas da crosta terrestre; como, por exemplo, disse-nos ele, na Legião dos Servos de Maria, grande instituição de amparo aos suicidas descrita detalhadamente no livro Memórias de um Suicida, recebido mediunicamente por Yvonne A. Pereira.

Maria Dolores descreve em poesia a assistência maternal e efetiva prestada pelo Espírito de Maria a Judas, que se encontrava em região umbralina, cego e solitário, muito tempo depois da crucificação do Mestre. No final do diálogo com o discípulo suicida, em grande sofrimento, preso a terrível remorso, a Benfeitora convence-o argumentando com profundo amor:

RETRATO DE MÃE

"Amo-te, filho meu, amo-te e quero
Ver-te, de novo, a vida
Maravilhosamente revestida
De paz e luz, de fé e elevação...
Virás comigo à Terra,
perderás, pouco a pouco, o ânimo violento,
Terás o coração
Nas águas de bendito esquecimento.
Numa nova existência de esperança,
Levar-te-ei comigo
A remansoso abrigo,
Dar-te-ei outra mãe! Pensa e descansa!...

E Judas, nesse instante,
Como quem olvidasse a própria dor gigante
Ou como quem se desagarra
De pesadelo atroz,
Perguntou: - quem sois vós
Que me falais assim, sabendo-me traidor?
Sois divina mulher, irradiando amor
Ou anjo celestial de quem pressinto a luz?!...
No entanto, ela a fitá-lo, frente a frente,
Respondeu simplesmente:
_ Meu filho, eu sou Maria, sou a mãe de Jesus".

(Anuário Espírita 1996. IDE)

Obs.: pintura mediúnica de Maria, na mesma página.



domingo, 30 de maio de 2004

Teu Livro

A existência na Terra é um livro que estás escrevendo....
Cada dia é uma página...
cada hora é uma afirmação de tua personalidade através das pessoas e das situações que te buscam...
As tuas boas obras são frases de luz que endereças à humanidadde inteira.
Em cada resposta aos outros, em cada gesto com o semelhante, em cada manifestação de teus pontos de vista e em cada demonstração de tua alma, escreves com tinta indissolúvel a história de tua passagem na Terra.
A morte é a grande colecionadora que recolherá as folhas de tua bibliografia, gravada por ti mesmo, nas vidas que te rodeiam..
Faça uma área de amor ao redor de teu coração, porque só o amor é suficientemente forte e sábio para orientar-te, convertendo tua história em exemplo de auxílio e de esperança para todos que seguem os teus passos.
Viva com Jesus na intimidade de teu coração; não te afastes d'Ele em tuas ações de cada dia e, o livro de tua vida, se converterá num poema de felicidade e num tesouro de bençãos.
Emmanuel

sexta-feira, 30 de abril de 2004

Viver em Paz

"... Vivei em paz..." - Paulo.
(II CORÍNTIOS, 13:11)


Mantém-te em paz.

É provável que os outros te guerreiem gratuitamente, hostilizando-te a maneira de viver; entretanto, podes avançar em teu roteiro, sem guerrear a ninguém.

Para isso, contudo - para que a tranqüilidade te banhe o pensamento -, é necessário que a compaixão e a bondade te sigam todos os passos.

Assume contigo mesmo o compromisso de evitar a exasperação.

Junto da serenidade, poderás analisar cada acontecimento e cada pessoa no lugar e na posição que lhes dizem respeito.

Repara, carinhosamente, os que te procuram no caminho...

Todos os que surgem aflitos ou desesperados, coléricos ou desabridos, trazem chagas ou ilusões. Prisioneiros da vaidade ou da ignorância, não souberam tolerar a luz da verdade e clamam irritadiços...
Unge-te de piedade e penetra-lhes os recessos do ser, e identificarás em todos eles crianças espirituais que se sentem ultrajadas ou contundidas.

Uns acusam, outros choram.

Ajuda-os, enquanto podes.

Pacificando-lhes a alma, harmonizarás, ainda mais, a tua vida.

Aprendamos a compreender cada mente em seu problema.

Recorda-te de que a natureza, sempre divina em seus fundamentos, respeita a lei do equilíbrio e conserva-a sem cessar.

Ainda mesmo quando os homens se mostram desvairados, nos conflitos abertos, a Terra é sempre firme e o Sol fulgura sempre.

Viver de qualquer modo é de todos, mais viver em paz consigo mesmo é serviço de poucos.


Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Fonte Viva. Ditado pelo Espírito Emmanuel.

sexta-feira, 26 de março de 2004

O que é a caridade?

Diz Emmanuel que:
"A caridade é o processo de somar alegrias, diminuir males, multiplicar esperanças e dividir a felicidade para que a Terra se realize na condição do esperado Reino de Deus."

quinta-feira, 25 de março de 2004

Voltar atrás

"Embora niguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim!"
Chico Xavier

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2004

Materializações

Não sabe o que são? Clique aqui!

Retrato de Jesus

Um estudo físico e moral de Jesus!

Frases nota 10

"Não me sinto obrigado a crer que o mesmo Deus que nos concedeu bom senso, razão e inteligência, o fez esperando que esquecêssemos de usá-los!"
Galileu Galilei

"Muitas pessoas são bastante educadas para não falar com a boca cheia, porém não se preocupam em fazê-lo com a cabeça oca."
Orson Welles

"A sorte favorece a mente bem preparada."
Louis Pasteur

Vitor Hugo

Encontre aqui vários artigos interessantes e um resumo biográfico + poesias desse fenômeno!