segunda-feira, 30 de junho de 2008

A PERSONALIDADE INTEGRAL - (Múltipla Personalidade)


No livro "O problema do Ser, do Destino e da Dor" (ao clicar no livro, espere carregar), o fabuloso Léon Denis relata um caso de Múltipla Personalidade, na página 62, como segue abaixo:

..."Finalmente, F. Myers relata em sua obra magistral43, segundo o doutor Mason, um caso de “múltipla personalidade”, que acreditamos dever reproduzir:

“Alma Z... era uma moça muito sã e inteligente, de um caráter sólido e insinuante, de um espírito de iniciativa em tudo o que empreendia, estudos, esporte, relações sociais. Em seguida a um cansaço intelectual e a uma indisposição a que não deu importância, sua saúde encontrou-se seriamente comprometida, e, após dois anos de grande sofrimento, uma segunda personalidade fez uma súbita aparição. Numa linguagem meio infantil e alegre, essa personalidade anunciava-se como sendo a número 2, que vinha para aliviar os sofrimentos da número 1.
Acontece que o estado da número 1 era, naquele momento, dos mais deploráveis: dores, debilidade, desmaios freqüentes, insônias, estomatite mercurial* de origem medicamentosa que tornava a alimentação impossível. A número 2 era alegre e terna, de uma conversa sutil e espirituosa, revelando todo o seu conhecimento, alimentando-se bem e abundantemente, com maior proveito do que a número 1.
A conversa, por mais aprimorada e interessante que fosse, não deixava suspeitar nada dos conhecimentos adquiridos pela primeira personalidade. Ela manifestava uma inteligência muito além do normal relativamente ao que se passava na vizinhança. Foi nessa época que o autor começou a observar esse caso, e não o perdi de vista durante seis anos consecutivos. Quatro anos após a aparição da segunda personalidade, apareceu uma terceira, que se anunciou sob o nome de ‘moleque’.
Era completamente distinta e diferente das duas outras e havia tomado o lugar da número 2, que esta ocupara por quatro anos.
“Todas essas personalidades, embora absolutamente distintas, eram, cada qual em seu gênero, interessantes, e a número 2, em particular, foi, e ainda é, a alegria de seus amigos todas as vezes que aparece e que podem se aproximar dela; sempre surge nos momentos de fadiga excessiva, de excitação mental, de abatimento; sobrevém, então, e persiste às vezes durante alguns dias. O ‘eu’ original sempre afirma sua superioridade, as outras revelam-se apenas em atenção a ela e para seu proveito.
A número 1 não tem nenhum conhecimento pessoal das duas outras personalidades; contudo, conhece-as bem, sobretudo a número 2, pelas narrativas das outras e pelas cartas que muitas vezes dela recebe; e a número 1 admira as mensagens sutis, espirituosas e muitas vezes instrutivas que lhe trazem essas cartas ou as narrativas das amigas.”

E prossegue Léon....

..... Iremos nos limitar a citar apenas esses fatos, para não nos alongarmos demais. Existem muitos outros da mesma natureza, cuja descrição o leitor poderá encontrar nas obras especiais.44

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42 - Ver No invisível, capítulo 19.
43 - F. Myers. La personnalité humaine.
* Estomatite mercurial: inflamação da membrana mucosa da boca, decorrente da ingestão de remédios que contêm mercúrio (N.E.).
44 - Ver, entre outras: Bourru e Burot. Les changements de la personnalité e de la suggestion mentale (As mudanças da personalidade e da sugestão mental). Paris: Bibl. Científ. Contemporânea, 1887. Binet. Les altérations de la personnalité. Berjon. La grande histeria chez l’homme (A grande histeria do homem). Osgood Mason. Double personnalité; ses rapports avec l’hypnotisme et la lucidité (Dupla personalidade; suas relações com o hipnotismo e a lucidez).
Ver ainda, em Proceedings S.P.R. (Procedimentos da Sociedade de Pesquisas Psíquicas de Londres), o caso da senhorita Beauchamp, estudado por Morton, o caso de Annel Bourne, descrito pelo doutor Hodgson, e o de Mollie Faucher, observado pelo juiz americano Cain Dailey.

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Para ler mais sobre este assunto desenvolvido por Léon, veja o livro citado.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Seu coração, sua personalidade


Pesquisadores identificam assinatura cardíaca da personalidade emocional

"Nas artes, o coração é freqüentemente associado
às emoções humanas, como no quadro acima – Ela tinha um coração! (Anatomia do
coração), pintado pelo espanhol Enrique Simonet y Lombardo (1863-1927). "

- texto referente a imagem

Sabem por que os antigos egípcios retiravam o cérebro dos corpos que iam mumificar, mas mantinham o coração? Porque consideravam que estaria neste órgão quente, vermelho e pulsátil a nossa alma – razão e emoção – e não na massa fria, esbranquiçada e gelatinosa que compõe o cérebro.
Lentamente, ao longo da história, o cérebro foi adquirindo o status de sede das nossas mais complexas capacidades cognitivas e emocionais, e o coração – com todo respeito – se resumiu a uma bomba distribuidora de sangue aos órgãos e tecidos. Mas a ciência nos surpreende diariamente, com suas descobertas e revoluções que às vezes viram de ponta-cabeça as idéias estabelecidas e consolidadas.
Foi o que se deu com o estudo das emoções nas últimas décadas. Firmou-se a idéia de que a mente – baseada no cérebro – compõe um conjunto de funções inseparáveis e densamente articuladas com o restante do corpo. O psicólogo americano William James (1842-1910) propôs, pioneiramente, que as emoções que sentimos diante de certos acontecimentos da vida são conseqüência das alterações corporais que eles provocam. Em outras palavras: não choramos porque ficamos tristes, ficamos tristes porque choramos.
Parece estranho, não é? Apesar disso, a neurociência das emoções tem fornecido evidências experimentais de que esse estranho conceito pode ser verdadeiro. O estreito vínculo entre a mente e o corpo, mais especificamente entre o cérebro e o coração, foi objeto de um estudo de grande relevância liderado por Stefan Koelsch, do Instituto Max Planck de Ciências Cerebrais e Cognitivas, na Alemanha. O grupo se propôs a analisar a personalidade emocional das pessoas e topou com a surpreendente revelação de que ela está “impressa” no coração.

Personalidade emocional

Traçado de eletrocardiograma representando em vermelho os segmentos medidos para calcular o índice E k . Como você é? Emociona-se facilmente com uma música triste? Uma final de campeonato? A formatura de um filho ou irmão? Ou é do tipo mais controlado, que encara mais friamente esses eventos cotidianos? De um modo ou de outro, cada um tem a sua personalidade emocional, e sabemos todos que ela nos impõe mudanças corporais quando um desses eventos ocorre: lágrimas, taquicardia, tremor das mãos, respiração ofegante... O que o grupo alemão encontrou em seus experimentos foi que o funcionamento normal de nosso coração, fora de qualquer evento extraordinário, reflete a nossa personalidade emocional.
Para isso, eles criaram um indicador quantitativo da atividade cardíaca, medida por meio do eletrocardiograma, calculando um índice que chamaram E k , estimado a partir do tamanho das diferentes ondas do eletro. Dentre um numeroso grupo de voluntários jovens, os E k variavam entre um mínimo de 0,04 e um máximo de 2,06 em condições normais, sem qualquer exposição a estímulos de ordem emocional.
Os voluntários foram então separados em um grupo com os valores mais baixos de E k e outro com os valores mais altos. Ambos foram submetidos a questionários padronizados capazes de aferir o seu perfil emocional. Uma assinatura cardíaca da personalidade Alguns dias depois do registro do eletrocardiograma, voluntários de ambos os grupos foram submetidos a testes funcionais ao mesmo tempo em que ouviam trechos musicais agradáveis e desagradáveis retirados de obras de compositores contemporâneos e históricos.
Os trechos desagradáveis eram obtidos manipulando eletronicamente os trechos agradáveis, de modo que as notas eram as mesmas, mas a sua seqüência era completamente diferente – e estranhamente dissonante...
A animação mostra um coração humano batendo, visualizado em um corte do tórax por meio técnicas radiológicas especiais (imagem: G. D. Clarke). Os testes realizados durante a audição musical foram exames de ressonância magnética funcional, que revelavam o envolvimento das áreas cerebrais que processam emoções, e o registro da freqüência cardíaca e suas variações. Durante o intervalo dos testes, os voluntários davam uma nota para cada trecho ouvido, segundo o grau de prazer (ou desprazer) que sentiram. Para aferir se estavam prestando atenção, deviam tamborilar com os dedos o ritmo da música.
O experimento indicou ativação das áreas cerebrais sabidamente envolvidas com as emoções, como era de esperar. Mas o mais interessante é que a intensidade da ativação cerebral foi maior nos indivíduos com maior E k , e menor no caso contrário. Da mesma forma, os primeiros apresentavam maior variabilidade da freqüência cardíaca, e os segundos uma freqüência mais estável. Além de tudo, o E k dos voluntários correlacionava-se com o seu perfil emocional aferido pelos questionários.
O resultado não deixou dúvida: o grupo de voluntários com E k mais baixo era composto pelas pessoas menos emotivas, isto é, com a personalidade emocional mais estável, menos influenciável pelos eventos externos. O contrário ocorreu para as pessoas com E k mais alto – aquelas que se emocionam facilmente com qualquer coisa.
A conclusão é forte: teríamos todos nós uma “assinatura cardíaca” de personalidade. Nosso coração, nossa emoção. Assim, a forma como nosso coração funciona em situações normais por si só representaria um marcador capaz de predizer nossos traços emocionais. Parece que os poetas sabem o que dizem, como o alemão Friedrich Hölderlin (1770-1843): “Se tens razão e coração, mostra somente um deles, pois ambos te condenariam se os mostrasses juntos”.

SUGESTÕES PARA LEITURA Koelsch, S. e colaboradores (2006) Investigating emotion with music: an fMRI study. Human Brain Mapping, vol. 27: pp. 329-350. Koelsch, S. e colaboradores (2007) A cardiac signal of emotionality. European Journal of Neuroscience, vol. 26: pp. 3328-3338. Oliveira, L. e colaboradores (2008) Processamento emocional no cérebro humano. Cap. 12 de Neurociência do Cérebro e do Comportamento (R. Lent, coord.), pp.253-269, Guanabara-Koogan: Rio de Janeiro.

Roberto Lent Professor de Neurociência Instituto de Ciências Biomédicas Universidade Federal do Rio de Janeiro 27/06/2008
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imagem original da matéria;
esta matéria e a animação se encontram na página http://cienciahoje.uol.com.br/122566

terça-feira, 24 de junho de 2008

O NOSSO "TERCEIRO OLHO"


Por conta de sua forma semelhante a uma pinha, do latim pinea (pronuncia-se /pínea/), esta glândula foi assim denominada, sendo também chamada de epífise (do grego epiphysis , de epi "sobre" e physis , "crescimento", "formado na extremidade", pois é um corpúsculo oval situado no cérebro, por cima e atrás das camadas ópticas).As glândulas hipófise e pineal são místicas por excelência. "Místicas" no sentido de misteriosas, pois a ciência ainda conhece pouco sobre elas, principalmente a pineal, e também por serem cultuadas por algumas ordens, seitas, filosofias etc.A biologia tem muitas dúvidas sobre essas glândulas, mas existem estudiosos que afirmam pertencerem elas a uma classe de órgãos que permanecem estacionários e latentes.Há quem sustente que, noutras épocas, quando o ser humano estava em contacto com os mundos internos , esses órgãos eram os meios de ingresso a eles e tornarão a servir a esse propósito em seu estágio ulterior.A pineal é o órgão físico da visão etérea e astral, como muitos afirmam. Ela está situada no lado occipital, por cima e atrás da região da visão comum.Na Índia, é o terceiro olho, o olho de Shiva (o terceiro membro da trindade do hinduísmo: Brahma, Vishnu, Shiva ou Siva).Ao longo de estudos, procurou-se considerar a glândula pineal como simples remanescente de um olho ancestral, isso porque no lagarto ocelado - que tem ocelos (olhinhos) - existe uma vesícula fechada, de parede cristalina anterior e uma retina (pequena rede de nervos), formado por bastonetes (tipos de células em forma de bastão que fazem parte do sistema celular dos olhos) cercado de pigmentos em conexão com o nervo epifisário da pineal. Essa vesícula está situada em cima da cabeça do animal, embaixo da pele desprovida de pigmento e dentro de um orifício craniano. Esse olho ímpar apresenta-se mais ou menos degenerado nos demais lagartos. Não nos esqueçamos que a Teoria da Evolução nos considera um réptil que foi desenvolvendo cérebros sobrepostos (Paul MacLean, A Teoria do Cérebro Triúnico).René Descartes (1596-1650) (em latim Cartesius, daí o adjetivo "cartesiano"), filósofo, místico e fundador da moderna matemática, considerava a pineal como a sede da alma racional . O termo "racional" deriva-se do latim ratio (pronuncia-se /rácio/), palavra que significa "comparação". Para este filósofo, a pineal era a glândula do saber, do conhecer.Segundo ainda esse filósofo francês, a glândula pineal "transforma a informação recebida em humores que passam por tubos para influenciar as actividades do corpo".É preciso notar que durante muito tempo predominou na medicina na Antiguidade, a doutrina do humorismo . Pensava-se que a disposição da pessoa dependia da natureza dos humores orgânicos (sangue, linfa, pituíta e bílis); assim, por exemplo, da secreção da bílis dependia o bom ou mau humor. Por exemplo, "atrabiliário", que significa "melancólico", "colérico", "violento" vem de atra bilis , "bílis negra", humor que se supunha ser secretado pelos coléricos. "Melancolia" vem do grego melagcholia , "negra bílis", pelo latim melancholia .O sistema de Hipócrates, o mais ilustre médico da Antiguidade (aproximadamente 460-377 a.C.), baseia-se na alteração dos humores, que também era o sistema de Galeno (131 - cerca de 201), outro famoso médico da Grécia antiga, considerado por muitos o pai da neurofisiologia. O célebre provérbio: "Hipócrates diz sim, mas Galeno diz não", não significa antagonismo entre o sistema dos dois médicos. é uma maneira jocosa a respeito das contradições das opiniões médicas quando elas ocorrem.Do que foi exposto, deduzimos que a pineal representa um portal que permite ao Eu Sápico exercer influência bastante definida sobre o Eu Físico.À luz dos conhecimentos científicos actuais, a pineal é frequentemente chamada de "reguladora das reguladoras", governando muitas actividades do hipotálamo e da hipófise.A pineal é composta de células perceptoras cujo grau de intensidade ainda não sabemos. A luz, recebida por intermédio dos olhos e do corpo todo, influencia a função da pineal e, por isso, regula o ciclo vigília /sono.Hoje em dia, fala-se e usa-se muito a hormóna melatonina para regular o ciclo vigília /sono. Esta hormona da pineal é produzido durante a noite para o sono e cessa com o sol, para despertar, falando-se de maneira simples.O excesso de melatonina parece gerar depressão e aí estaria a grande incidência de depressão nos países em que o sol aparece com pouca frequência.Directa ou indirectamente, a pineal funciona, então, como um olho para a luz e não será ela "os olhos da mente"?
Professor Luiz Machado, Ph.D.Cientista, Fundador e Mentor da Emotologia

sábado, 21 de junho de 2008

A Cura Integral


A Cura Integral
Rejane de Santa Helena

A cura integral só é atingida através da renovação moral do indivíduo ou do Ser Espiritual.
Uma vez que reconhecemos que a causa da doença esta no próprio indivíduo, analisemos agora, mais detidamente o problema da renovação ou mudança, e depois passaremos a discutir como agir ou mitigar os efeitos, físicos ou emocionais desta causa.
Mudança radical significa mudar-se e não voltar ao estado inicial. O problema é que nem todos estamos preparados para uma mudança radical em pouco tempo. Aliás, diria melhor, muito poucos o conseguem. Mudanças de comportamento são lentas e custosas.
Uma comparação simples, é o hábito de fumar. Uma pessoa que fuma por 20 anos, quanto tempo leva para parar de fumar? Com muito esforço, depois de umas tantas tentativas frustradas, onde o hábito renitente vai e volta outras tantas vezes, o individuo consegue, e pára de fumar. Mas, quanto tempo leva o corpo para se livrar dos venenos que o cigarro deixou? Um ano? Dois anos? As vêzes não se livra nunca (nesta vida) e morre com o pulmão contaminado!
Agora imaginem um habitozinho, destes que vem de séculos, que não precisa ser muito 'sério', uma vaidadezinha à toa, um egocentrismo pequeno, aquela raivazinha que aparece quando nos contradizem, mas literalmente nos come por dentro?! Será que é de um dia para o outro que nos livramos dela e realmente mudamos?
Mudanças radicais são lentas, por que são o resultado do conhecimento adquirido e da integração deste conhecimento à personalidade ou ao ser espiritual!
Portanto, mudar-se significa trabalhar interiormente o aspecto que se quer modificar, e para isto primeiro, é preciso identificar o que se quer e pode ser mudado - é o auto-descobrimento.
Primeiro, o indivíduo se auto-descobre, torna-se consciente do que é, e do que não é. Conhece os seus aspectos positivos, e aqueles aspectos negativos da sua personalidade. Aprende a identificar quando está com raiva e a perceber que tem raiva - pára, identifica e pensa.
Numa segunda fase, ele entende que precisa mudar-se, regenerar-se. Passa então, a não reagir, mas a agir. É aí que começa a mudança. Aos poucos, lentamente.
O Espiritismo vem ajudar o indivíduo através da bioenergia (imposição de mãos ou qualquer dos seus métodos) a limpar seu campo energético, seu perispírito, para que eliminando as impurezas fluídicas ou energéticas do perispírito, ele possa se auto-descobrir mais facilmente, e rapidamente. O Espiritismo trazendo o conhecimento do amor, da caridade, a doutrinação moral (doutrinação aqui no sentido de trazer o amor e a moral de Cristo) ajuda a entender onde estão suas falhas e como modificar o próprio comportamento, ajudando assim, indiretamente, também os desencarnados que estão a ele ligados por afinidades morais presentes ou passadas a também reconhecerem-se e auto-descobrirem-se.
Este é o processo de cura espiritual, o qual exige esforço próprio, mudança radical e que levará a cura radical, pois a cura espiritual se refletirá no organismo encarnado e levará a cura da doença corporal. Eliminando a causa, o efeito desaparece.
Este processo, é, como já dissemos, lento e demorado. Na maioria das vezes distorções de caráter/moral apesar de muito pequenas, originaram-se e permaneceram no ser espiritual por anos, séculos ou milênios. Estas pequenas deformações morais deixaram marcas no perispírito que podem gerar fraquezas no corpo encarnado atual e levar ao desencadeamento de doenças, mais ou menos graves. Algumas destas doenças são passíveis de serem combatidas pelo indivíduo sozinho, sem ajuda de medicamentos de qualquer espécie. Outras são no entanto, mais profundas, residem no subconsciente, ou falando em termos energéticos, situam-se em camadas mais profundas do ser espiritual. Para que a cura total se realize, é preciso atuar nestas camadas profundas, faz-se necessária uma ação conjunta sobre o corpo encarnado e o corpo espiritual.
Assim, trata-se o corpo com os recursos necessários para amenizar a dor, e os efeitos visíveis da doença, e o corpo espiritual, onde reside a verdadeira causa da doença.
Neste tratamento
conjunto, aliam-se: os medicamentos, que podem ser alopáticos (químicos),
homeopáticos ou naturais, à técnicas alternativas, que atingem mais facilmente o
perispírito como:


a bioenergia, a ação dos
cristais, florais de Bach, cromoterapia, massagens em
pontos de concentração
de energia (bloqueios energéticos), acupuntura e várias
outras técnicas
disponíveis hoje em dia.
Assim, os medicamentos e técnicas
da medicina
convencional, homeopática e alternativa agem conjuntamente,
com o auxílio espiritual ministrado
através da prece, do passe, da doutrinação nos princípios cristãos através do
Espiritismo, para que a saúde do ser físico e espiritual seja
restabelecida.


Fica claro aqui que, como já disse anteriormente, existem lesões no ser espiritual que por serem mais profundas não podem ser curadas no período relativamente pequeno de uma vida terrena. O processo pode iniciar-se no corpo encarnado, curando as camadas externas do perispírito ou facilitando que a doença aflore nas camadas mais externas, liberando-a das camadas mais profundas, e terminar no mundo espiritual.
Existem exceções, quando por merecimento, vontade de renovação individual intensa, profunda e determinada, acompanhada por uma renovação moral cristã, em que a cura espiritual é obtida em uma reencarnação, ou mesmo em um período breve da existência na terra.
O que se diz em medicina terrena, também se aplica a medicina espiritual - cada caso é um caso - e deve e será analisado e tratado individualmente.
A fé, a vontade firme de renovar-se moralmente e integralmente, o amor e a perseverança no bem, é que vão determinar ou provocar a cura.*

Rejane faz parte do Verein für espiritistisches Studien Allan Kardec - VAK (Sociedade de Estudos Espíritas Allan Kardec) em Vienna, Austria).
Verein für Espiritistische Studien Allan Kardec (VAK) Spengerstrasse, 10/3, entrada pela Jahngasse, 28 1050 Viena - Áustria + 43-1-5442453 - + 43-1-5442453 (fax) vienna_kardec@hotmail.com ou
spiegelberg@utanet.at
(Publicado no Boletim GEAE Número 424 de 21 de agosto de 2001)

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*Texto parcial - mantidas apenas as partes relevantes ao assunto sobre a Cura Integral
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sexta-feira, 20 de junho de 2008

A saúde Humana

"O homem terá de voltar os olhos para a terapêutica natural, que reside em si mesmo, na sua personalidade e no seu meio ambiente."
A saúde humana nunca será o produto de comprimidos, de anestésicos, de soros, de alimentação artificialíssima. O homem terá de voltar os olhos para a terapêutica natural, que reside em si mesmo, na sua personalidade e no seu meio ambiente. Há necessidade, nos tempos atuais, de se extinguirem os absurdos da “fisiologia dirigida”.
A medicina precisa criar os processos naturais de equilíbrio psíquico, em cujo organismo, se bem que remoto para as suas atividades anatômicas, se localizam todas as causas dos fenômenos orgânicos tangíveis. A medicina do futuro terá de ser eminentemente espiritual, posição difícil de ser atualmente alcançada, em razão da febre maldita do ouro; mas os apóstolos dessas realidades grandiosas não tardarão a surgir nos horizontes acadêmicos do mundo, testemunhando o novo ciclo evolutivo da Humanidade. O estado precário da saúde dos homens, nos dias que passam, tem o seu ascendente na longa série de abusos individuais e coletivos das criaturas, desviadas da lei sábia e justa da Natureza. A Civilização, na sua sede de bem-estar, parece haver homologado todos os vícios: da alimentação, dos costumes, do sexo , e do trabalho.
Todavia, os homens caminham para as mais profundas sínteses espirituais. A máquina, que estabeleceu tanta miséria no mundo, suprimindo o operário e intensificando a facilidade da produção, há de trazer, igualmente, uma nova concepção da civilização que multiplicou os requintes do gosto humano, complicando os problemas de saúde; há de ensinar às criaturas a maneira de viverem em harmonia com a Natureza.
[71 pág. 125] - Emmanuel - 1938


fonte: http://www.guia.heu.nom.br/medicina_espiritual.htm

"A percepção do desconhecido é a mais fascinante das experiências. O homem que não tem os olhos abertos para o misterioso passará pela vida sem ver nada".
Albert Einstein de Max Wulfant (1879-1955)

domingo, 15 de junho de 2008

Médicos e psicólogos estudam relação entre corpo, mente e doenças


Qui, 29 de Mai de 2008 1:53 am
GIOVANA GIRARDI Free-lance para a Folha de S.Paulo

Em seus 84 anos de vida, Maria José Vasconcelos mal se lembra das poucas vezes em que ficou doente. O mérito pela boa saúde ela entrega a Deus, mas suspeita de que a forma como encara o mundo deve ajudar. "Estou sempre assim, rindo, feliz. Comigo não tem tempo ruim", diz, entre uma gargalhada e outra. "Acho que por isso também estou sempre saudável."

Essa filosofia de vida, dona Cotinha --como é conhecida pelos amigos da periferia de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, onde mora -- transmite às pessoas que atende como benzedeira. Para ela, a melhor bênção é aprender a encarar as dificuldades do mundo com serenidade: "Ficar choramingando não adianta nada".

Encarada com algum grau de ceticismo, a receita de vida saudável de dona Cotinha desandaria em algo próximo da crendice ou do misticismo --não fosse a ciência ter enfiado a colher nesse caldo."Há pouco tempo deparávamos com situações clínicas que não compreendíamos, como pacientes obtendo resultados fantásticos apenas por acreditarem firmemente que iriam melhorar.

Hoje compreendemos que existe uma interação clara entre as células do sistema imunológico e o cérebro, e que o estado de humor interfere em tudo isso", afirma José Roberto Leite, professor da Unidade de Medicina Comportamental da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e um dos pioneiros no estudo da relação mente-corpo no Brasil.

Estresse, ansiedade e depressão já receberam seus certificados de vilões da vida moderna. No lado oposto na escala do humor, a felicidade ocupa agora o posto de mistério a ser desvendado.

Uma série de estudos recentes associa otimismo, esperança, bom humor e fé a uma melhor resposta do sistema imunológico a diversas doenças, que vão de uma simples gripe a câncer e Aids. Pesquisadores têm posto à prova práticas que até então viam com maus olhos, como meditação e relaxamento."Se me perguntassem há alguns anos, eu diria que meditação era uma besteira, mas pus o preconceito de lado e fui testar. Hoje posso dizer que ela tem eficácia", afirma Leite, que liderou uma das pesquisas na área.

Ele submeteu 33 voluntários, selecionados após divulgação em jornais, a práticas de meditação e técnicas respiratórias de relaxamento por três meses. Ao final do estudo, constatou a diminuição dos níveis de ansiedade, depressão e da pressão arterial. "Hoje eu defendo que o comportamento e as emoções deveriam ser a preocupação central da medicina."

A premissa que dá a partida a todas essas pesquisas não diz respeito só à modalidade escolhida para encontrar equilíbrio, e sim à forma como a pessoa interpreta uma determinada situação. É isso que determinaria sua reação fisiológica. Indivíduos diferentes podem passar pelos mesmos traumas, mas alguns desenvolverão problemas psicológicos e de saúde e outros não. Assim como o estresse crônico pode debilitar o sistema imunológico, pressupõe-se que, ao reagir a situações estressantes de um modo mais equilibrado, é possível impedir tais efeitos maléficos."

A partir do momento em que uma doença é causada ou agravada pelo estresse, a resposta de relaxamento pode ser considerada um tratamento efetivo", explica ao Equilíbrio Herbert Benson, diretor do Mind and Body Medical Institute, departamento da Escola Médica da Universidade Harvard.

Um grupo da Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh, nos EUA, constatou que pessoas felizes apresentam três vezes menos possibilidade de contrair resfriados. Eles utilizaram 300 voluntários que, após entrevistas, foram divididos, de acordo com traços de personalidade, em categorias positivas (felicidade, satisfação e relaxamento) e negativas (angústia, hostilidade e depressão).

Em seguida, receberam uma borrifada de um vírus que causa resfriados. Os que se encaixaram nas primeiras categorias ficaram menos doentes. Outro exemplo é uma série de estudos feita na Universidade da Califórnia com indivíduos HIV positivo. A psicóloga Shelley Taylor e Geoffrey Reed, um dos diretores da Associação Americana de Psicologia, avaliaram o impacto de diferentes situações no bem-estar dos pacientes.

Notaram que acontecimentos como a morte de um amigo ou do parceiro por Aids, o preconceito enfrentado por gays e ainda um pensamento negativo em relação à doença aceleravam o aparecimento de sintomas em pacientes até então assintomáticos, em comparação com aqueles que mantinham uma visão otimista sobre seu prognóstico. Em contrapartida, aqueles que, mesmo tendo perdido um parceiro, se mantiveram dispostos e otimistas, conseguiram fortalecer seu sistema imunológico.

Mas, apesar de todos esses resultados apontarem para uma relação entre as emoções e o sistema imunológico, a comunidade científica ainda não tinha conseguido testemunhar essa comunicação. Foi só em 2003 que surgiu a primeira evidência.

O pesquisador Richard Davidson, da Universidade de Wisconsin, observou a atividade cerebral de 52 pessoas enquanto elas escreviam sua experiência de vida mais feliz e a mais intensa tristeza que já haviam sentido.

Os voluntários que tinham apresentado maior atividade no lado direito do córtex pré-frontal enquanto descreviam o momento infeliz tiveram uma baixa resposta imunológica após tomarem uma vacina contra gripe. De modo inverso, aqueles que tiveram uma atividade excepcional enquanto se lembravam de momentos felizes apresentaram altos níveis de anticorpos. O pesquisador não conseguiu explicar fisiologicamente de que modo a atitude positiva impulsionou a atividade do sistema imune, mas obteve uma pista: os indivíduos que tiveram maior atividade no lado esquerdo do córtex pré-frontal apresentaram também baixos níveis de cortisol, um dos principais hormônios liberados em situações de estresse e que inibem o sistema imunológico.

O mantra da fé Apesar de as informações parecerem promissoras, os pesquisadores alertam para o risco de tais estudos levarem as pessoas que tendem ao pessimismo a crer que tudo está perdido. No caso de pacientes com câncer, a psicóloga Margaret Kemeny, da Universidade da Califórnia, é enfática: "Não acredite em tudo o que você lê sobre atitudes positivas e sua relação com o câncer. É uma doença difícil e culpar-se por isso só vai piorar.

Tente reconhecer e aceitar seus sentimentos e trabalhar com eles em um caminho construtivo". O alerta também vale para os que se consideram felizes. É uma armadilha comum imaginar que ser otimista, rezar ou fazer meditação são os atalhos necessários para uma boa saúde, afirma o médico Régis Cavini Ferreira, que se especializou em psiconeuroendocrinoimunologia. "O que provavelmente acontece é que, com essas práticas, o indivíduo consegue equilibrar o seu sistema hormonal e deixar seu corpo no ponto certo para responder a futuras situações de estresse, reduzindo as conseqüências negativas." É preciso lembrar, porém, que as doenças têm outras causas que precisam ser levadas em conta.

Benson, do Mind and Body Medical Institute, acredita que o organismo de toda pessoa seja munido de propriedades de cura que podem ser despertadas pelo relaxamento. "Funcionamos como um banquinho de três pernas: medicamentos, cirurgia e resposta de relaxamento."

O psicólogo americano vai além e, contrariando a idéia de que ciência e religião não combinam, propõe também a oração para quem não se interessa por métodos alternativos. "Para conseguir uma resposta de relaxamento levamos em conta a força da repetição. E a reza é uma maneira de obter isso." Ou seja, a oração é também uma forma de relaxamento.

Independentemente da religião ou da falta dela, o que os cientistas têm percebido é que as crenças --vistas aqui com o sentido de acreditar que algo de bom vá acontecer--, têm um efeito muito significativo na melhora da saúde. É o que ficou conhecido como efeito placebo, situação em que o paciente toma um remédio inócuo ou faz uma cirurgia de mentira acreditando que está sendo tratado de verdade e apresenta melhora.

Do mesmo modo, acreditar demais em algo negativo pode ser fatal. O psicólogo da Unifesp José Roberto Leite lembra as histórias de haitianos que, de tanto acreditarem que tinham sido vítimas de uma ação de vodu, morreram de causas não explicadas. "A fé como forma de pensamento tem um poder de mobilização enorme, tanto para o bem como para o mal", defende o psicólogo Esdras Guerreiro Vasconcellos, do Instituto Paulista de Estresse e Psiconeuroimunologia.

"O antropólogo franco-belga Claude Lévi-Strauss já falava há 50 anos que uma pessoa condenada socialmente pela sua tribo morre, sem que seja preciso fazer nada. Ele dizia que o sistema imunológico não resiste à condenação moral. É disso que estamos falando."


imagem: Google

terça-feira, 10 de junho de 2008

Cientistas localizam base do DNA além do sistema solar


Este artigo é antigo. Contudo, como é bastante interessante, creio que merece ser relido.
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Cientistas localizam base do DNA além do sistema solar
Quarta-Feira 21 de Dezembro 2005
Fonte : Estadao.com.br

Washington - Um grupo de cientistas holandeses descobriu a presença de ingredientes básicos dos precursores de DNA no pó que cerca a estrela IRS 46, da constelação de Ophiucus, localizada a cerca de 375 anos-luz da Terra, informou o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês) da Nasa.

Esses ingredientes foram detectados pelo telescópio espacial Spitzer da Nasa, na> região planetária da estrela, onde acredita-se que surgiram planetas de natureza rochosa, como a Terra.

Segundo os cientistas, trata-se da primeira vez em que foi observada a existência desse tipo de gás, chamados acetileno e cianureto de hidrogênio, em uma zona planetária que não corresponde à do sistema solar.

"Esse sistema pode ter uma aparência similar ao nosso de há bilhões de anos, muito antes de a vida aparecer na Terra", assinalou Fred Lahuis, do Observatório Leinde, na Holanda. Lahuis é o principal autor de um relatório sobre a descoberta, que será publicado em janeiro na revista Astrophysical Journal Letters.

Gases orgânicos - A estrela IRS 46 está cercada por um anel plano de gases e pó que, em última instância, se aglutinam para dar forma aos planetas.

"Esses gases são muito quentes. Estão perto ou acima do ponto de ebulição da água na Terra", declarou Adwin Booger, do Instituto Tecnológico da Califórnia.

Os gases orgânicos como os descobertos em torno da IRS 46 também foram detectados em nosso sistema solar, na atmosfera de planetas gigantes e na lua Titã, de Saturno, assim como na superfície dos cometas.

De acordo com um comunicado do JPL, esse tipo de molécula chegou à Terra há milhares de anos trazido por cometas ou pelo pó de cometas. Na presença de água, o acetileno e o cianureto de hidrogênio se unem, formando as unidades químicas essenciais da vida, o DNA e as proteínas.

Segundo Geoffrey Blake - um dos autores do estudo -, em um tubo de ensaio e sobre uma superfície adequada, na qual esses ingredientes possam concentrar-se e reagir quimicamente, "se obtém uma amostra de compostos orgânicos, incluindo aminoácidos e uma base de DNA chamada adenina".

"Agora pudemos detectar estas mesmas moléculas na zona planetária de uma estrela que está a centenas de anos luz" da Terra, acrescentou.

sábado, 7 de junho de 2008

O cientista de Deus


Através de leis da física e da filosofia, pesquisador polonês mostra que deus existe e ganha um dos mais cobiçados prêmios
Por TATIANA DE MELLO
Representação do Big Bang, explosão cósmica que teria originado o universo

Como um seminarista adolescente que se sente culpado quando sua mente se divide, por exemplo, entre o chamamento para o prazer da carne e a vocação para o prazer do espírito, o polonês Michael Keller se amargurava quando tentava responder à questão da origem do universo através de um ou de outro ramo de seu conhecimento – ou seja, sentia culpa.
Ocorre, porém, que Keller não é um menino, mas sim um dos mais conceituados cientistas no campo da cosmologia e, igualmente, um dos mais renomados teólogos de seu país.
Entre o pragmatismo científico e a devoção pela religião, ele decidiu fixar esses seus dois olhares sobre a questão da origem de todas as coisas: pôs a ciência a serviço de Deus e Deus a serviço da ciência. Desse no que desse, ele fez isso.
O resultado intelectual é que ele se tornou o pioneiro na formulação de uma nova teoria que começa a ganhar corpo em toda a Europa: a “Teologia da Ciência”. O resultado material é que na semana passada Keller recebeu um dos maiores prêmios em dinheiro já dados em Nova York pela Fundação Templeton, instituição que reúne pesquisadores de todo o mundo: US$ 1,6 milhão.
O que é a “Teologia da Ciência”? Em poucas palavras, ela se define assim: a ciência encontrou Deus. E a isso Keller chegou, fazendo-se aqui uma comparação com a medicina, valendo-se do que se chama diagnóstico por exclusão: quando uma doença não preenche os requisitos para as mais diversas enfermidades já conhecidas, não é por isso que ela deixa de ser uma doença.
De volta agora à questão da formação do universo, há perguntas que a ciência não responde, mas o universo está aqui e nós, nele. Nesse “buraco negro” entra Deus.
Segundo Keller, apesar dos nítidos avanços no campo da pesquisa sobre a existência humana, continua-se sem saber o principal: quem seria o responsável pela criação do cosmo?
Com repercussão no mundo inteiro, o seu estudo e sua coragem em dizer que Deus rege a ciência naquilo que a ciência ainda tateia abrem novos campos de pesquisa. “Por que as leis na natureza são dessa forma?
Keller incentivou esse tipo de discussão”, disse a ISTOÉ Eduardo Rodrigues da Cruz, físico e professor de teologia da PUC de São Paulo.

GÊNIO Michael Keller ganhou US$ 1,6 milhão com a tese

Keller montou a sua metodologia a partir do chamado “Deus dos cientistas”: o big bang, a grande explosão de um átomo primordial que teria originado tudo aquilo que compõe o universo.
“Em todo processo físico há uma seqüência de estados. Um estado precedente é uma causa para outro estado que é seu efeito. E há sempre uma lei física que descreva esse processo”, diz ele.
E, em seguida, fustiga de novo o pensamento: “Mas o que existia antes desse átomo primordial?” Essas questões, sem respostas pela física, encontram um ponto final na religião – ou seja, encontram Deus.
Valendo-se também das ferramentas da física quântica (que estuda, entre outros pontos, a formação de cadeias de átomos) e inspirando-se em questões levantadas no século XVII pelo filósofo Gottfried Wilhelm Leibniz, o cosmólogo Keller mergulha na metáfora desse pensador: imagine, por exemplo, um livro de geometria perpetuamente reproduzido.
Embora a ciência possa explicar que uma cópia do livro se originou de outra, ela não chega à existência completa, à razão de existir daquele livro ou à razão de ele ter sido escrito. Keller “apazigua” o filósofo: “A ciência nos dá o conhecimento do mundo e a religião nos dá o significado”.
Com o prêmio que recebeu, ele anunciou a criação de um instituto de pesquisas. E já escolheu o nome: Centro Copérnico, em homenagem ao filósofo polonês que, sem abrir mão da religião, provou que o Sol é o centro do sistema solar.

A CAMINHO DO CÉU
Michael Keller usou algumas ferramentas fundamentais para ganhar o tão cobiçado prêmio científico da Fundação Templeton. Tendo como base principal a Teoria da Relatividade, de Albert Einstein, ele mergulhou nos mistérios das condições cósmicas, como a ausência de gravidade que interfere nas leis da física.
Como explicar a massa negra que envolve o universo e faz nossos astronautas flutuarem?
Como explicar a formação de algo que está além da compreensão do homem?
Jogando com essas questões, que abrem lacunas na ciência, Keller afirma a possibilidade de encontrarmos Deus nos conceitos da física quântica, onde se estuda a relação dos átomos. Dependendo do pólo de atração, um determinado átomo pode atrair outro e, assim, Deus e ciência também se atraem.
“E, se a ciência tem a capacidade de atrair algo, esse algo inexoravelmente existe”, diz Keller.

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sexta-feira, 6 de junho de 2008

A ponte entre a Ciência e a Religião


transcrição completa da entrevista concedida pelo físico Amit Goswami ao programa 'Roda Viva' da TV Cultura.

O Roda Viva entrevista o físico nuclear indiano AMIT GOSWAMI. Considerado um importante cientista da atualidade ele tem instigado os meios acadêmicos com sua busca de uma ponte entre a ciência e a espiritualidade. Amit Goswami vive nos Estados Unidos. É PHD em física quântica e professor titular de física da Universidade de Oregon. Há mais de quinze anos está envolvido em estudos que buscam construir o ponto de união entre a física quântica e a espiritualidade. Já foi rotulado de místico, pela comunidade científica, e acabou acalmando os críticos através de várias publicações técnicas a respeito de suas idéias. Em seu livro O UNIVERSO AUTOCONSCIENTE - publicado no Brasil - ele procura demonstrar que o Universo é matematicamente inconsistente sem a existência de um conjunto superior - no caso, DEUS. E diz que, se esses estudos se desenvolverem, logo no início do terceiro milênio Deus será objeto de ciência e não mais de religião.
A bancada de entrevistadores será formada por Mário Sérgio Cortella, filósofo e dir.em educação, prof. do Depto. Teologia e ciências religião da Puc SP; Cláudio Renato Weber Abramo, jornalista e mestre em filosofia da ciência; Pierre Weil, educador e reitor da Universidade Holísitica Internacional de Brasília; Rose Marie Muraro, escritora e editora; Leonor Lia Beatriz Diskin Pawlowicz, jornalista e Pres.da Assoc. Palas Athena; Joel Sales Giglio, psiquiatra, ex chefe do Depto.de Psic. Médica e psquiatria da Unicamp, analista junguiano da Assoc. Junguiana do Brasil e membro da International Assossiation for Analitical Psychology; Carlos Ziller Camenietzki, físico, dr. em filosofia e pesquisador do Museu de Astronomia do Min. da Ciência e Tecnologia.

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artigo complto na página: http://www.filoterapia.com:80/

Jay Greenberg, compositor americano de 14 anos de idade, grava sua Quinta Sinfonia




Adoro os Gênios... além deles serem a prova incontestável da reencarnação, eles me trazem sempre o consolo de saber que um dia todos seremos muito maiores e melhores do que podemos imaginar hoje, através do processo individual/coletivo da evolução do mundo!
E Jay ainda vai além! Ele nos comprova a mediunidade através do "recebimento das obras completas e prontas que ele "apenas" transcreve para o papel", conforme ele mesmo afirma.
Impossível não acreditar!
Andy


Enviado por: "Sabina Vanderlei"
Qui, 5 de Jun de 2008 1:11 pm



Jay Greenberg, compositor americano de 14 anos de idade, grava sua Quinta Sinfonia*
O gênio de Jay Greenberg prova-se não apenas pelo prodígio de, aos 14 anos, já ter produzido mais que a grande maioria dos compositores em toda avida, mas pela autêntica e sublime música que seu Inconsciente oferta, pronta e terminada, à sua consciência e ao mundo. Jay Greenberg compõe peças inteiras para toda uma orquestra em poucos minutos. Em entrevista à CBS, ele diz que a música chega à sua consciência pronta, terminada: ele simplesmentea copia e anota como a ouve, imediatamente. Jay Greenberg é um prodígio e gênio musical como não se vê há mais de um século, prova viva de que o verdadeiro talento não vem da ambição consciente e das aspirações do ego -Jay Greenberg é a prova viva de que o verdadeiro gênio vem do Inconsciente, alheio à erudição e às instituições do mundo consciente.
Veja a entrevista de Jay Greenberg à CBS em:http://www.cbsnews.com/stories/2006/11/22/60minutes/main2205521.shtml
Website de Jay Greenberg (onde se pode comprar a sua Quinta Sinfonia, gravada pela London Symphony Orchestra):http://www.jaygreenbergmusic.com/
Artigo na Wikipedia sobre Jay Greenberg:http://en.wikipedia.org/wiki/Jay_Greenberg

2012: O ano em que perderemos contato


Entre o final de agosto e os primeiros dias de setembro de 1859, grandes auroras boreais puderam ser vistas no céu de vários pontos do planeta. O belo espetáculo de luzes esverdeadas foi documentado nos EUA, em partes da Europa, Japão, Austrália e até mesmo no México (!). E o telégrafo deixou de funcionar em vários desses lugares. Não se sabia o que era, mas descobriram logo: era uma imensa tempestade solar - a maior já documentada. Foi quando se descobriu que elas podem ser belíssimas, mas comprometem os sistemas elétricos.Em março de 1989, uma tempestade solar intensa afetou os canadenses da região de Quebec. A rede elétrica foi a pico e entrou em colapso. O blecaute durou nove horas e deixou sem energia mais de 6 milhões de pessoas. Na Bolsa de Valores de Toronto, quatro discos rígidos de computador pararam de funcionar um após o outro. O pregão congelou - nem o backup continuava de pé - enquanto a equipe de suporte técnico tentava em vão localizar o causador do mistério. Mais de 6 mil satélites saíram de suas órbitas.O fato é que várias tentativas de prever com exatidão as tempestades solares falharam. Mas há um indício inegável: as manchas solares desaparecem da superfície do Sol alguns anos antes do acontecimento: é a tal calmaria antes da tempestade. E isso aconteceu em 2006. Mausumi Dikpati, do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR), prevê uma tempestade ainda maior do que a de 1989 (só perderá pra de 1859). E a data, segundo ele, é 2012.