quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

PSICOSFERA, NOSSO MEIO AMBIENTE ESPIRITUAL

PSICOSFERA, NOSSO MEIO AMBIENTE ESPIRITUAL

Nubor Orlando Facure

Observar e perceber o mundo que nos cerca tem nuanças de complexidade infinita.

O mesmo objeto, uma mesma pessoa ou um mesmo cenário podem despertar interpretaçes completamente diferentes conforme o sentimento de quem observa.

O mesmo mundo e que vivemos seria outro se aqui só vivessem sonhadores, místicos, poetas ou santos.

Em termos neuropsicológicos já sabemos que o nosso cérebro faz reconhecimento do mundo que nos cerca sonhando uma idéia a partir do que vai percebendo. Daí a possibilidade do que for feio para um ser bonito para o outro.

Cada objeto que vemos desperta em nós lembranças e vivências que são associadas compondo nosso julgamento sobre este objeto.

Por isto, cada um de nós sonha o mundo conforme suas experiências psíquicas.

Podemos dizer que no dia a dia, ao observarmos a realidade que nos cerca, estamos compondo em torno de nós um cenário mental com formas e figuras que nos acompanham.

O mais importante é que este cenário psíquico é quem direciona nossos comportamentos.

Nós sempre reagimos de conformidade com a interpretação que damos às coisas e às pessoas e, como vimos, nossas interpretações são na verdade julgamentos que o cérebro constrói com representações, com idéias que têm forma e movimento.

Considerando todas as mentes humanas capazes de pensar e criar, podemos deduzir que estamos mergulhados num mundo psíquico de proporções gigantescas e, seguramente interferindo uns sobre os outros, induzindo-nos a comportamentos coletivos massificantes.

Quando toda uma população vê uma notícia pela televisão ou lê a mesma noticia nos jornais, estas pessoas estão criando representações mentais com referência a estas notícias reconstruindo e revivendo os cenários e as personagens envolvidas ou citadas nos noticiários. é como se o mesmo acontecimento se reproduzisse em cada mente que se liga ao episódio noticiado.

Nossa grande questão é saber se este cenário mental com formas e personagens assim criados, tem alguma realidade física semelhante ao que estamos inseridos no mundo material.

Na interpretação da física de hoje, o mundo de moléculas e átomos foi substituído por campos de energia. O comportamento aparentemente estável da matéria física foi substituído por ondas e pacotes de energia que se alternam na dependência da opinião do observador.

Portanto, a matéria se densifica em partículas ou se esvai em onda conforme o julgamento mental de quem participa do experimento. Em termos de matéria física, o ser e o desvanecer depende da mente de quem observa o experimento.

A única coisa palpável que restou deste mundo físico de aparência estável uma espuma quântica onde a matéria e a energia se relacionam.

Pelo menos em termos teóricos podemos pressupor outros estados de matéria como, por exemplo, a matéria radiante sensível aos influxos da mente. A força mental que se expressa em pensamentos cria onda e partículas que também se coagulam concretizando as formas dos objetos e das pessoas em quem pensamos.

Enquanto a espuma quântica solidifica o mundo físico em que nos movimentamos, a matéria radiante corporifica o mundo mental que idealizamos. Assim como falamos em higiene e poluição do ambiente físico, podemos falar e, agora sim, falar concretamente em limpeza e poluição psíquica.

Estamos todos mergulhados num mundo psíquico mais concreto do que possamos supor e, neste ambiente, a seleção das idéias facilitar um clima mental mais saudável ou mais poluído.

Uma simples notícia de jornal, uma conversa que nos emociona, um filme a que assistimos ou um episódio que relatamos criam junto de nós um ambiente psíquico que chamamos de psicosfera. Somos caixeiros ambulantes de idéias que podem facilmente nos identificar aos videntes deste mundo psíquico.

Estas formas-pensamentos um dia farão de etiologia das doenças, principalmente psicossomáticas, e o médico aprenderá a prescrever a prece e a meditação para equilbbrio da nossa psicosfera.

Cada um de nós terá uma responsabilidade individual para construir seu próprio mundo mental selecionando o que fala, o que vê, o que ouve, o que lê porque tudo isto implica em incorporar para sempre matéria mental em nosso psiquismo.
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Dr. Nubor Orlando Facure, é médico, especialista em neurologia, diretor do Instituto do Cérebro de Campinas, e ex-professor titular de neurocirurgia da UNICAMP, pesquisador e escritor espírita.

fonte: http://www.geocities.com/nubor_facure/
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imagem: Google Imagens
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Eu mesma vivo reforçando isso para meus familiares, meus amigos, meus contatos de e-mails, mas é tão difícil as pessoas entenderem que se entorpecem e "nos" envolvem nas suas eternas ondas de pensamentos revoltosos, pessimistas, indignados, sofredores, etc, etc, etc....
Não compreendem a importância de "deletarem" tudo que não for positivo e elevado....
Não comrpeendem que se afundam cada vez mais nas vibrações pestilentas dos pensamentos negativos.... sejam eles advindos através da mídia televisiva, da literatura, das músicas, enfim... dos assuntos recheados de "massa deletéria", carrregando seus ambientes e os ambientes de quem "às ouvem... à lêm" sempre que "compactuam" com os velhos maus hábitos do sensacionalismo pessimista!!
É preciso acordarmos para os alertas massivos que os grandes Mestres e a espiritualidade amorosa e incansávelmente nos fazem desde sempre!!

"Somos o que pensamos!!"

Andy


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