"Não matarás", diz a Lei.
O texto não se refere, porém, unicamente, à vida dos semelhantes.
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Não frustrarás a tarefa dos outros, porque a suponhas inadequada, de vez que toda tarefa promove quem a executa. sempre que nobremente cumprida.
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Não dilapidarás a esperança de ninguém, porquanto a felicidade, no fundo, não é a mesma na experiência de cada um.
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Não destruirás a coragem daqueles que sonham ou trabalham em teu caminho, considerando que, de criatura para criatura, difere a face do êxito.
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Não aniquilarás com inutilidades o tempo de teus irmãos, porque toda hora é agente sagrado nos valores da Criação.
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Não extinguirás a afeição na alma alheia, porquanto ignoramos, todos nós, com que instrumento de amor a Sabedoria Divina pretende mover os corações que nos partilham a marcha.
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Não exterminarás a fé no espírito dos companheiros que renteiam contigo, observando-se que as estradas para Deus obedecem a estruturas e direções que variam ao infinito.
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Reflitamos no bem do próximo, respeitando-lhe a forma e a vida. A Lei não traça especificações ou condições dentro do assunto; preceitua, simplesmente: "não matarás".
EMMANUEL
("Ceifa de Luz", 25, FCXavier, FEB)
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